30.9.13

À Procura de Sugar Man

Oi, gatinhos e gatinhas!

Finalmente voltei pra minha rotina e agora vou ter mais tempo de aparecer por aqui.

Ontem, estava de bobeira aqui em casa e resolvi assistir a um documentário que eu nem tinha idéia da história mesmo tendo "votado" nele nas minhas apostas do Oscar 2013: À PROCURA DE SUGAR MAN.

O documentário que levou a estatueta nessa categoria em longa-metragem conta a história da busca de dois fãs pelo cantor folk Sixto Rodriguez que gravou dois discos na década de 1970, mas que nunca fez sucesso nos EUA e pelas misteriosas versões de seu suposto suicídio.

Apesar do anonimato em terras americanas, ninguém sabe explicar como Rodriguez virou um símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul no mesmo período. Suas músicas viraram hinos naquela sociedade que vivia isolada do mundo por conta das leis do governo, o que dificultou ainda mais que os sul-africanos descobrissem quem era aquele cara de óculos escuros que mudou a vida da população.

Eu sou muito fã de documentários e já vi alguns aqui no blog como Senna e Buena Vista Social Club, além dos diversos filmes vistos na categoria biográfica "Quem é mesmo?". E gostei muito de À Procura de Sugar Man. A trilha sonora do filme é composta das músicas dos dois álbuns de Rodriguez - Cold Fact e Coming From Reality, que pelo que eu li também fizeram muito sucesso na Austrália. Além disso, ao longo do filme somos surpreendidos com o talento desse desconhecido, que é, muitas vezes, comparado ao astro Bob Dylan e este é rotulado de "soft" perto de Rodriguez.
Capa do álbum "Cold Fact"

Pra quem é fã de documentário e de música esse é um filme recomendadíssimo. E mesmo pros que não se identificam muito com esse gênero, vale a pena assistir a essa história tão surpreendente.

Vencedor do Oscar 2013 de Melhor Documentário em Longa Metragem, também recebeu o BAFTA e vários outros prêmios na mesma categoria.

Trailer com legendas e alguns spoilers:


Ficha técnica:
título original: Searching for Sugar Man
ano de lançamento: 2012
direção, roteiro e edição: Malik Bendjelloul
fotografia: Camila Skagerström
edição de som: Fredrik Jonsäter

Queridões,

espero que vocês gostem da dica! E estou aguardando sugestões de novos filmes.

bjoks

14.9.13

Intocáveis

Oi, Xuxus!

Andei um pouco sumida daqui, mas a correria tá “braba” no trabalho e ficou difícil aparecer aqui no blog.

Vim falar hoje de um filme francês muito bacana que eu já tinha visto em Blu-ray e já revi duas vezes depois que estreou na TV a cabo: Intocáveis.

Desde as premiações do início do ano, eu estava com vontade de ver esse filme tão comentado por várias pessoas que eu conheço, mas acabei enrolando e por isso deixei de conhecer essa delícia de história baseada em fatos reais de dois personagens tão opostos.

Phillippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy) são duas pessoas que se encontram ao acaso e se afeiçoam a partir do conhecimento de um pela vida do outro, num relacionamento bem interessante. Phillipe é um homem rico e intelectual que tem um grave problema de saúde e decide contratar o despachado e engraçado Driss para ser seu enfermeiro.

Se você consegue imaginar duas pessoas tão diferentes uma da outra, você deve dobrar essa diferença quando pensar em Phillippe e Driss. A seriedade de um é quebrada pela desenvoltura do outro e vice-versa o tempo todo. E é isso que faz o filme ser tão bacana, divertido e marcante.

O cinema francês ainda é uma sementinha na minha história com a sétima arte. Já vi alguns filmes na língua do “Bonjour”, como “O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain” que é o meu filme favorito de todos os tempos, mas entender bem do cinema francês não é o meu forte não. Apesar disso, me sinto confortável em dizer que “Intocáveis”, apesar da crítica especializada não concordar, é um filme que marca a nossa vida e entrou pra lista de filmes franceses que eu mais gosto, kkkkkkkkk.

Driss e Philippe

Aprendizado do enfermeiro Driss

“Intocáveis” é o segundo filme mais rentável da França de todos os tempos e concorreu a diversos prêmios como o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e o BAFTA de Melhor Filme não falado em inglês.

Nota: 5 popcorns (tô nem aí pras críticas especializadas)

Não precisa de dicionário de francês: trailer com legendas!!


Título original: Intouchables
Ano de lançamento: 2011
Direção e Roteiro: Olivier Nakache e Eric Toledano
Música: Ludovico Einaudi                          
Fotografia: Mathieu Vadepied
Edição: Dorian Rigal-Ansous                     
Direção de arte: Mathieu Vadepied                     
Figurino: Isabelle Pannetier                     
Elenco: François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny, Audrey Fleurot, Clotilde Mollet

Queridões,

logo, logo volto pra trazer a minha percepção de um filme que completou uma trilogia que eu amo tanto. A dica é: um casal, conversando e passeando pela cidades (nos três filmes é a mesma idéia).

bjoks