31.3.11

Dia 181 - Filme 181 - The Wraith - A Aparição


Olá, xuxucos!

É, pessoal! Foi só falar bem do maridinho que ele resolveu sacanear na categoria dessa quarta. Ele achou um DVD muito antigo e que eu nunca tinha ouvido falar, mas que ele adorava assistir quando era criança. Até agora eu não entendi o porquê, mas tudo bem. E vamos ao que interessa!

O filme chama "The Wraith - A aparição" é é "estrelado" por Charlie Sheen com a mesma cara de sarcástico de sempre. Eu nem sei por onde começar a contar a história de tão absurda!!! Mas, vou tentar.

Numa cidade do interior dos EUA, uma gangue de idiotas ganha carros possantes usando a ótima idéia de apostar corrida com os possíveis perdedores. O líder da gangue é um esquentadinho ciumento que namora uma garota bobinha, que perdeu o namorado morto por bandidos. A garota não quer nada com ele, principalmente após o aparecimento de um misterioso motoqueiro que rouba o coração da moça.

Num dia qualquer, aparece um carro meio futurista que desafia a gangue e vai exterminando um por um durante as corridas até chegar no líder do grupo. No final, descobrimos que o motoqueiro é o dono do carro moderninho, além de ser o namorado morto da garota, inserido num corpo que ele achou que ficaria próximo da fisionomia do defunto.

Meus queridos!!!!! É inacreditável a história desse filme. Ela é tão ruim, tão sem noção que eu sou obrigada a dar a nota mínima pra essa produção. Eu acredito que a única explicação pro maridinho ter indicado esse filme é porque ele é cheio de perseguições de carros e explosões, quando os bad boys morrem nas corridas. Mas, dessa vez ele pegou pesado!!!

Nota: 1 popcorn. E olha que a nota ta alta!!!! Só ganhou uma popcorn porque aqui não tem nota zero. E até tem umas explosões bem feitas. Mas, o resto... putz!

Eu achei que nem ia encontrar alguma coisa sobre esse vídeo. Mas, tem de tudo na internet mesmo. Sem legendas.



Ficha técnica:
título original: The Wraith
ano de lançamento: 1986
direção e roteiro: Mike Marvin
produção: John Kemeny
música: Michael Hoenig, J. Peter Robinson
fotografia: Reed Smoot
edição: Scott Conrad, Gary Rocklen
elenco: Charlie Sheen, Sherilyn Fenn, Nick Cassavetes, Randy Quaid

Lindões,

amanhã tem a crítica de quinta e sexta! Obrigada pela paciência de vocês, pois a correria ta muita!

bjoks!

30.3.11

Dia 180 - Filme 180 - O Lutador


Olá, Barbies e Kens

Na última vez que eu encontrei com meus padrinhos-afilhados Wal e Neto, estávamos conversando sobre os indicados ao Oscar desse ano e o Neto, como eu, adorou "Cisne Negro". Daí, falei pra ele que não tinha assistido aos outros filmes do diretor Darren Aronofsky, como "Réquiem para um sonho" ou "O Lutador". E ele disse: "O Lutador" é muito bom e vale a pena demais assistir. Então, resolvi locar esse filme para ver se ele pelo menos se aproximava ao que eu achei de "Cisne Negro".

Vou contar a verdade pra vocês. Eu não me lembro de ter assistido a algum filme famoso de Mickey Rourke. Sabia que ele era considerado galã nos anos 1980, principalmente após o filme "9 1/2 Semanas de Amor", que eu nunca assisti. Mas, depois de vê-lo receber o Globo de Ouro de Melhor Ator em 2009 por "O Lutador", vestido como um idiota e bêbado até a última gota, eu não tinha a mínima vontade de assistir ao seu filme. Confesso que estava enganada com esse preconceito.

Em "O Lutador", Rourke é Randy "Carneiro" Robinson, um decadente campeão de luta livre, daquelas que são combinadas e chegam a ser bem mentirosas. Randy foi muito famoso nos anos 1990 e fez história nos ringues, ainda sendo reconhecido pelos fãs atualmente. Mas, a fama se restringe a lutas realizadas em lugares pequenos e feiras estaduais e é assim que Randy vai tentando levar a vida, de bico em bico.

Depois de um problema sério de saúde, ele resolve dar um tempo nas lutas e tratar de sua vida pessoal. Tenta manter contato com sua filha Stephanie (Evan Rachel Wood) que ele abandonou quando era criança e começa a se aproximar de Cassidy (Marisa Tomei), uma stripper que ele considera sua amiga e que pode se tornar algo mais em sua vida. Mas, a "aposentadoria" é muito curta, para um cara que respira e vive lutas. E ele ainda consegue mais 15 minutos de fama.

O filme conta a vida conturbada, sem grana e miserável desse lutador, que já brilhou em outra época e hoje encara o declínio e uma possível aposentadoria. De forma excelente, somos apresentados a esse personagem e acreditamos em sua história de altos e baixos. Rourke está perfeito no papel de um cara que ainda tenta manter sua fama e é consciente que precisa se virar para sobreviver, às vezes pisando na bola, mas tentando levantar da melhor forma possível.

Vencedor de dois Globos de Ouro: Melhor Ator de Drama e Melhor Canção Original. Duas indicações ao Oscar: Melhor Ator e Melhor Atriz Coadjuvante (Marisa Tomei).

Nota: 4 popcorns. O filme é muito bom, mas com certeza agrada mais aos meninos. Apesar da mesma nota de Cisne Negro aqui no 365Pipocas, prefiro o filme do balé, com certeza!



Ficha técnica:
título original: The Wrestler
ano de lançamento: 2008
direção: Darren Aronofsky
roteiro: Robert D. Siegel
produção: Scott Franklin e Darren Aronofsky
música: Clint Mansell
fotografia: Maryse Alberti
direção de arte: Matthew Munn
figurino: Amy Westcott
edição: Andrew Weisblum

Lindões,

amanhã é dia do maridinho e como nós já passamos na locadora, já sei que ele não vai ser bonzinho comigo dessa vez. Aguardem!

bjoks

29.3.11

Dia 179 - Filme 179 - Cantando na Chuva


Olá, xuxus!

Bom, crianças, nessa segunda-feira juntei dois gêneros do cinema, pois estava doida para assistir a "Cantando na Chuva", o musical mais famoso de Hollywood, mas que também tem várias pitadas de comédia.

Don Lockwood (Gene Kelly) é o ator mais famoso do cinema mudo. Ele e sua parceira de cena, Lina Lamont (Jean Hagen), dominam a sétima arte até que suas carreiras ficam comprometidas quando surge a magia do cinema falado. Acostumados com as caras e bocas do cinema mudo, os dois sofrem várias críticas na première do primeiro filme do casal com falas.

Para salvar a carreira dos dois astros, que de tantos filmes juntos deram espaço às fofocas de que eram um casal também fora das telas, Don recebe ajuda de sua namorada Kathy Selden (Debbie Reynolds) e de seu amigo Cosmo Brown (Donald O'Connor). Eles têm a brilhante idéia de Kathy dublar a voz de Lina, que é uma mistura de falar pelo nariz e taquara rachada, completando com um sotaque caipira carregadíssimo.

Gene Kelly divide a direção e as coreografias do filme com Stanley Donen, famoso por vários outros musicais de sucesso como "Um dia em Nova Iorque" e "Cinderela em Paris". Kelly é considerado um dos grandes astros dos musicais de Hollywood e o filme ainda conta com a voz e passos de dança de Debbie Reynolds que tem uma longa trajetória no cinema e que eu descobri ser mãe da Princesa Léia, na verdade da atriz Carrie Fisher.

Eu simplesmente adorei o filme!!! As músicas são deliciosas de acompanhar, as coreografias são cheias de detalhes e cores e os atores são divinos, especialmente Gene Kelly que comanda a cena e era um gato e Jean Hagen como a atriz caipirona com voz estridente.

Nota: 5 popcorns. Com certeza um dos melhores musicais que eu já vi em toda a minha humilde história de telespectadora cinematográfica.

Ao invés de trailer, achei a clássica cena de "Singin'in the rain" na voz e coreografia de Gene Kelly.



Ficha técnica:
título original: Singin'in the Rain
ano de lançamento: 1952
direção: Gene Kelly, Stanley Donen
roteiro: Betty Comden e Adolph Green
produção: Arthur Freed
música: Nacio Herb Brown e Lennie Hayton
fotografia: Harold Rosson
direção de arte: Randall Duell e Cedric Gibbons
figurino: Walter Plunkett
edição: Adrienne Fazan
elenco: Gene Kelly, Donald O'Connor, Debbie Reynolds, Jean Hagen

Amorecos,

mais tarde tem a crítica de terça, dia de vocês por aqui.

bjoks

Dia 178 - Filme 178 - A Primeira Noite de um Homem


Olá, meu povo!

No domingo me deu uma vontade de locar algum filme indicado ao Oscar que eu ainda não tivesse assistido. Até tinham alguns DVDs em casa, mas queria algo inédito.

Na locadora achei várias opções, mas resolvi locar "A Primeira Noite de um Homem" e finalmente conhecer a história que eternizou a Sra. Robinson.

Ben (Dustin Hoffman) é um rapaz tímido que acaba de se formar na faculdade, mas anda sem saber o que fazer da vida apesar das cobranças. Depois de uma festa organizada por seus país para comemorar sua formatura, ele é seduzido pela Sra. Robinson, uma coroa enxuta que é casada com o sócio do pai de Ben.

Os dois se envolvem numa relação puramente sexual, até que ele é forçado pelos pais a convidar a filha da Sra. Robinson, Elaine, para sair. Sem alternativa, ele tenta tratar a garota mal, mas acaba se apaixonando por ela, o que causa a fúria de sua amante-sogra.

Ah, galera, vou ser bem sincera com vocês, eu gostei mais da trilha sonora que do filme. Mesmo com músicas famosíssimas de Simon e Garfunkel, como "Mrs. Robinson" e "The Sound of Silence", eu realmente esperava bem mais do filme. Tudo bem, fala dos relacionamentos, das incertezas da juventude e principalmente da descoberta da sexualidade. Mas, eu achava que o filme era muuuuuito melhor. Provavelmente eu não tenha curtido muito por ter começado a assisti-lo com uma expectativa muito grande.

O filme foi indicado a sete Oscar: melhor filme, diretor, ator, atriz, atriz coadjuvante, fotografia e roteiro adaptado.

Nota: 3 popcorns. Desculpem-me os fãs, mas só gostei da trilha sonora e de ver o Dustin Hoffman bem novo. Pra assistir uma vez só.

Trailer com legendas, mas com vários erros de tradução.



Ficha técnica:
titulo original: The Graduate
ano de lançamento: 1967
direção: Mike Nichols
roteiro: Calder Willingham e Buck Henry, baseado em livro de Charles Webb
produção: Mike Nichols e Lawrence Turman
música: Dave Grusin e Paul Simon
fotografia: Robert Surtees
figurino: Patricia Zipprodt
edição: Sam O'Steen
elenco: Anne Bancroft, Dustin Hoffman, Katharine Ross, William Daniels

Amores,

desculpem o atraso. Daqui a pouco a crítica de segunda.

bjoks

27.3.11

Dia 177 - Filme 177 - Pearl Harbor


Olá, meu povo!

O filme de hoje é um dos clássicos da minha estante. Foi o primeiro filme em DVD que eu comprei e vou explicar o motivo.

Bom, eu acho que todo mundo, mesmo sem querer contar pra ninguém, tem o seu filme clichê, daqueles cheios de frases de efeito, imagens em câmera lenta, história suuuuuper batida e atores tentando fazer o seu nome no cinema. E o meu filme clichê é "Pearl Harbor", com Ben Affleck, Kate Beckinsale e Josh Hartnett.

O filme, produzido pelo rei dos blockbusters Jerry Bruckheimer (Top Gun e da trilogia Piratas do Caribe), conta a história de um triângulo amoroso formado pelos três atores, durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente durante o ataque dos japoneses à base militar americana Pearl Harbor, localizada no Havaí.

Rafe (Ben Affleck) e Danny (Josh Hartnett), amigos desde a infância, são pilotos de caça do exército americano. Rafe é namorado de Evelyn (Kate Beckinsale), uma enfermeira da Marinha que é transferida para a base de Pearl Harbor enquanto ele vai para a Inglaterra, voluntariamente, para se juntar aos pilotos daquele país que já estava em guerra.

Rafe some do mapa depois de uma batalha e é Danny quem dá a notícia para Evelyn. Após alguns meses, o amigo e a namorada de Rafe começam a se envolver até que algo impossível acontece e deixa a vida dos dois uma bagunça. "No spoilers, please".

Depois do ataque dos japoneses à base (extremamente bem filmado e a computação gráfica é de deixar o queixo caído), o exército americano reúne vários pilotos para um ataque surpresa à Tóquio, revidando o massacre em Pearl Harbor. Então, os dois amigos, rivais pelo amor à mesma mulher, se juntam para a missão.

Galera, sinceramente, eu não tenho vergonha de dizer não: eu amo assitir a "Pearl Harbor". O filme é uma aula de clichês, cheio de tentativas de transformar os personagens em heróis, imagens em câmera lenta com a bandeira americana tremulando ao fundo. Mas, o melhor de tudo é ver Ben Affleck com todas as frase de efeito possíveis em um filme como quando o comandante britânico o recebe e pergunta se todos os americanos estão ansiosos para entrar na guerra e ele responde "sim, mas não queremos morrer senhor. Queremos fazer alguma diferença". Putz, muito ruim!!! Mas, todas as vezes que eu assisto eu adooooro, morro de rir das cenas de heroísmo e continuo me surpreendendo com a sequência do ataque a Pearl Harbor, que realmente é muito boa.

Claro que era certo que "Pearl Harbor" não seria um sucesso de bilheteria e além do fracasso no Oscar, pois era a aposta de Bruckheimer para ser o novo "Titanic", recebeu seis indicações ao Framboesa de Ouro e acabou com a carreira de Ben Affleck, que só nos últimos anos está começando a ressurgir das cinzas.

O triângulo amoroso não existiu de verdade, mas vários personagens do filme são baseados em pessoas reais que viveram mesmo o massacre que fez com que os EUA entrassem definitivamente na Guerra.

Nota: 4 popcorns. Mesmo com todos os clichês possíveis, eu amo demais esse filme. Eu o considero o meu filme contra a depressão. Nos dias em que eu estou meio pra baixo, é só colocar o filme que tudo se resolve, kkkkk.

Trailer sem legendas :(



Ficha técnica:
título original: Pearl Harbor
ano de lançamento: 2001
direção: Michael Bay
roteiro: Randall Wallace
produção: Michael Bay, Jerry Bruckheimer e Janet Lewin
música: Hans Zimmer
fotografia: John Schwartzman
direção de arte: Geoff Hubbard e Martin Laing
figurino: Michael Kaplan
elenco: Ben Affleck, Kate Beckinsale, Josh Hartnett, Cuba Gooding Jr., Tom Sizemore

Amores,

daqui a pouco a crítica desse domingo.

bjoks

26.3.11

Dia 176 - Filme 176 - Toy Story


Olá, meus queridos!

Xuxus, quero combinar uma coisa com vocês. Semana que vem e na outra vou estar numa correria danada, então, os filmes serão assistidos, mas pode ser que as críticas demorem a aparecer por aqui. Mas, não se preocupem que a agenda de filmes diária será cumprida, ok? Obrigada pela compreensão de vocês, amorecos!

Bom, o filme dessa sexta-feira é um clássico da animação, principalmente por ser o primeiro filme de animação feito inteirinho com computação gráfica. Eu acho que "Toy Story" é uma hunanimidade. É muito difícil você escutar alguém falando mal desse desenho que conta a história de vida de brinquedos que moram no quarto de um garoto de oito anos, chamado Andy, que ganham vida quando os humanos não estão presentes.

O Xerife Woody é um boneco cowboy que é o brinquedo favorito de Andy. Ele vive feliz e contente com outros brinquedos como um dinossauro T-Rex, um Sr. Cabeça de Batata, soldadinhos tipo G. I. Joe. Mas, todo ano no dia do aniversário de Andy todos ficam tensos preocupados com os possíveis presentes que o aniversariante pode receber, tirando o lugar dos preferidos do coração de Andy. E bem nesse ano, ele ganha um astronauta conhecido como Buzz Lightyear. Sem noção de vez, ele acredita com toda a sua alma que ele realmente é um homem do espaço e que "caiu" em um planeta sem presença inteligente.

A chegada do astronauta causa muito ciúme em Woody, pois Andy o deixa de lado pelo novo brinquedo. O cowboy elabora um plano para que Buzz saia de cena, mas o negócio acaba muito pior, deixando Woody se sentindo culpado. Na tentativa de recuperar Buzz, os dois vão parar na casa do vizinho Sid, um garoto que tem como hobby explodir e torturar brinquedos. E pra piorar, a família de Andy está de mudança, então os dois tem pouquíssimo tempo para voltar.

Gente, eu acho mesmo que é unanimidade. Toy Story é perfeito. Mesmo com pouco tempo de filme (só 76 minutos), a história é muito bem contada e nos apaixonamos desde o primeiro momento pelos personagens. Filme para a família toda e já faz parte da estante de desenhos para os cinco filhos lá de casa, ehehehehe.

Nota: 5 popcorns. Daqueles filmes que a gente não cansa de assistir, cheio de cenas ótimas, com detalhes muito bem trabalhados para enriquecer a história. Recomendadíssimo!!!

Não consegui achar o trailer dublado ou com legendas. O legal é que dá pra ouvir a voz de Tom Hanks como Woody. Ótimo!



Ficha técnica:
título original: Toy Story
ano de lançamento: 1995
direção: John Lasseter
roteiro: Joss Whedon, Andrew Stanton, Joel Cohen e Alec Sokolow
produção: Bonnie Arnold e Ralph Guggenheim
música: Randy Newman
direção de arte: Ralph Eggleston
edição: Robert Gordon e Lee Unkrich
vozes: Tom Hanks, Tim Allen, Jim Varney, Wallace Shawn

Bonitos,

daqui a pouco a crítica desse sábado.

bjoks

25.3.11

Dia 175 - Filme 175 - Doce Novembro


Olá, queridos!

Ontem ficou muito tarde depois que eu assisti o filme dessa quinta, então a crítica da categoria "Drama já basta a vida" tá aí. ;)

Esses dias, o meu amigo @AdelinoNeto me pediu que eu escrevesse uma crítica sobre um filme que falasse de publicidade, pois essa é a minha área de formação, e ele queria publicar no blog da agência de comunicação dele a FCS (http://www.fcsbempensado.com.br/blog/). Tentei lembrar dos vários filmes que eu já assisti e que falam sobre esse assunto e resolvi escolher "Doce Novembro" pra unir o útil ao agradável: assistir ao filme numa quinta-feira (drama no 365Pipocas) e já escrever uma crítica pro Neto.

Em "Doce Novembro", Nelson Moss (Keanu Reeves) é um super bem-sucedido publicitário, daqueles bem esteriotipados do cinema: arrogante, machista e que se acha o deus da criatividade. Sara Deever (Charlize Theron) é uma moça excêntrica, que vive a vida a cada dia, aproveitando ao máximo cada segundo dela. Os dois se encontram durante uma prova para renovação de carteira de habilitação e daí começa a história dessas duas pessoas tão diferentes.

Sara propõe a Nelson que ele more com ela durante um mês, para que ela transforme e dê sentido à vida horrível que ele tem. Nelson, incrédulo na proposta absurda dela, resolve aceitar e os dois passam o mês de novembro juntos.

Como todo drama que se preze, o filme é cheio de segredos e mistérios, principalmente a respeito de problemas que Sara enfrenta, sem contar nada a Nelson. Os dois se apaixonam perdidamente e o mês está chegando ao fim, o que acarreta a tomada de decisões dificílimas para os dois lados.

Eu já vi esse filme mil vezes e acho uma gracinha. Eu curto o casal Reeves+Theron, mas não tanto quanto em "O Advogado do Diabo" (filme que eu acho mais ou menos, mas os dois estão bem melhores juntos). "Doce Novembro" tem personagens legais, a história é interessante e tem uma música linda da Enya (que todo mundo fala que é brega, mas que eu curto). E mostra uma lição de moral de que devemos deixar de nos preocupar muito com coisas pequenas e olhar mais para o que realmente importa, as pessoas, os relacionamentos...

Nota: 4 popcorns. É um filme romântico e emocionante. Tem algumas cenas forçadas, mas eu acho lindo! ;)

Corre pro dicionário. Trailer sem letrinhas.



Ficha técnica:
título original: Sweet November
ano de lançamento: 2001
direção: Pat O'Connor
roteiro: Kurt Voelker, baseado em roteiro escrito por Herman Raucher
produção: Elliott Kastner, Steven Reuther, Deborah Stoff e Erwin Stoff
música: Christopher Young
fotografia: Edward Lachman
direção de arte: Kevin Constant
figurino: Shay Cunliffe
edição: Anne V. Coates

Amores,

nessa sexta tem espaço da criançada aqui no 365Pipocas.

bjoks!

23.3.11

Dia 174 - Filme 174 - O Último Samurai


Olá, meus tchuqui-tchuquis!

Hoje é dia do maridinho aqui no blog e ele foi bacana comigo. Não como nas últimas semanas, mas não sacaneou de vez com os filmes do Stallone. Putz, ainda bem!

Já tinha muito tempo que eu pensava em assistir a "O Último Samurai", mas sempre morri de preguiça de pegar na locadora. Daí, aproveitei o empréstimo da "locadora" da minha tia lindona e o maridinho, que gosta muito desse filme, falou que eu tinha que assisti-lo hoje.

Em 1897, o capitão do exército americano Nathan Algren (Tom Cruise) é contratado por um milionário japonês a pedido do imperador, com a responsabilidade de treinar os soldados do Japão para lutarem contra o samurai Katsumoto (Ken Watanabe). O guerreiro japonês comanda uma vila onde aprendizes de samurai vivem e treinam e o imperador quer vê-los exterminados.

Durante uma batalha realizada contra a vontade de Algren que acredita que os japoneses não estão preparados, o capitão é capturado por Katsumoto e mantido prisioneiro em sua vila. Após meses de convivência com os moradores locais, Algren passa a respeitar a cultura deles e torna-se amigo e defensor daquele povo.

Insatisfeito com a primeira batalha, o imperador cria uma lei que proíbe a presença de samurais nas cidades e captura Katsumoto. Ajudado por Algren, ele foge da prisão e volta para sua vila, já se preparando para um novo confronto com o exército japonês. Os dois grupos de guerreiros se enfrentam mais uma vez e os samurais têm o capitão Algren ao seu lado.

"O Último Samurai" é um filme poderoso e bem produzido. Com uma fotografia realmente linda, mostrando paisagens e detalhes com sutileza, o filme é interessante, mas confesso que achei bem cansativo. Não gostei de Tom Cruise no papel do capitão bêbado e revoltado com a América. Achei sua interpretação forçada e sem profundidade.

Nota: 3 popcorns. Sinceramente, filme para assistir uma vez só. Não curti muito, não! Sorry, maridinho!

Trailer sem legendas. :(



Ficha técnica:
título original: The Last Samurai
ano de lançamento: 2003
direção: Edward Zwick
roteiro: John Logan, Marshall Herskovitz e Edward Zwick, baseado em estória de John Logan
produção: Tom Cruise, Tom Engelman, Marshall Herskovitz, Scott Kroopf, Paula Wagner e Edward Zwick
música: Hans Zimmer
fotografia: John Toll
direção de arte: Christopher Burian-Mohr, Jess Gonchor e Kim Sinclair
figurino: Ngila Dickson
edição: Victor Du Bois e Steven Rosenblum
elenco: Tom Cruise, Ken Watanabe, Billy Connolly, Tony Goldwyn

Amores,

quinta-feira é dia de drama e chororô por aqui. Espero vocês amanhã.

bjoks

22.3.11

Dia 173 - Filme173 - Era uma vez no oeste


Olá, meus queridos!

O filme dessa terça foi indicado e emprestado pela minha amiga Aline, que ainda está em Natal/RN curtindo umas férias. Valeu, flore, mas pára de postar as fotos dos seus almoços no Mangai!!! Sacanagem com os pobres mortais!

Eu já tinha ouvido falar de "Era uma vez no oeste", mas só porque o meu pai tem esse DVD em casa, que por sinal, descobri que está aqui comigo. Foi mal, papi!

O filme gira em torno de quatro personagens: a ex-prostitura Jill, que chega à cidade para encontrar seu novo marido e os filhos dele; o bandido Cheyenne; o pistoleiro Frank e um homem sem nome que vive tocando uma gaita.

Ao chegar à cidade, Jill descobre que está viúva e que herdou as terras dele. Frank, o mandante do crime, não sabia da existência da viúva e precisa dar um fim nela para ficar com as terras que vão valer muito dinheiro no futuro. Ele plantou provas na cena do crime para colocar a culpa no bandido Cheyenne que aparece para desmentir tudo. E no meio de todos está o homem sem nome, que algumas vezes ajuda os outros três e em outras dá as costas, especialmente para Frank que parece ser o seu objetivo de vida.

Li na Wikipédia que o filme foi um fracasso na época do lançamento, mas hoje é considerado um clássico do western. É o primeiro filme de uma trilogia do diretor Sergio Leone que também dirigiu "Quando explode a vingança" (1972) e "Era uma vez na América" (1984). E Leone dá um show de direção sinceramente. Ele sabe criar o suspense só com o movimento de câmera, capta as melhores emoções de cada ator e usa técnicas avançadas para a época da filmagem. Fotografia perfeita e pura aula de direção.

Nota: 4 popcorns. O filme é longo e fica cansativo às vezes, mas o trabalho de todos os envolvidos deixa tudo fácil de assistir e gostar. Por ser western, pode não agradar muitos.

Trailer "the book is on the table".



Ficha técnica:
título original: C'era una Volta il West
ano de lançamento: 1968
direção: Sergio Leone
roteiro: Sergio Donati e Sergio Leone, baseado em estória de Dario Argento, Sergio Leone e Bernardo Bertolucci
produção: Fulvio Morsella
música: Ennio Morricone
fotografia: Tonino Delli Colli
figurino: Carlo Simi
edição: Nino Baragli

Amores,

amanhã é dia do maridinho por aqui. Mesmo tendo sorte nas últimas semanas, torçam por mim, ok?

bjoks

Dia 172 - Filme 172 - Cartas para Julieta


Olá, lindões e lindonas!

Depois de várias horas sem luz, acabei indo dormir porque tava tarde. Daí, a crítica do filme dessa segunda veio nessa terça.

Peguei "Cartas para Julieta" na locadora porque já tinham me dito que era legal e tal. Mas, pensei que era mais pro lado de drama que comédia. Estava enganada.

O filme é uma comédia romântica que fala sobre Sophie (Amanda Seyfried), uma garota de Nova Iorque que está prestes a se casar e vai para uma pré lua de mel em Verona, Itália. Ela é meio deixada de lado pelo noivo Victor, vivido pelo xuxuzinho Gael García Bernal, que parece estar mais interessado em conhecer fornecedores para seu novo restaurante em NY que passar dias românticos com sua noiva.

Para não perder o passeio, ela resolve conhecer a cidade e chega à Casa de Julieta, que de acordo com a lenda foi o local onde o amor de Romeu e Julieta começou. Lá, ela conhece as Secretárias de Julieta, mulheres responsáveis por responder todas as cartas deixadas nas paredes da casa por pessoas apaixonadas a procura de ajuda para conseguir o amor de suas vidas. Sophie se junta a elas e responde uma carta escondida na parede, datada de 50 anos antes.

A dona da carta, Claire (Vanessa Redgrave), aparece em Verona com seu neto para conhecer a responsável pela resposta e na esperança de achar seu amado que vivia na região. Sophie resolve ajudar Claire a encontrar o amor deixado na Itália 50 anos atrás, mesmo sem o apoio do neto dela, o cético e mal-humorado Charlie.

Nota: 3 popcorns. O filme é bonitinho, tem algumas cenas engraçadas, mas é uma comédia-romântica bem forçada.

Trailer com letrinhas, êba, êba!



Ficha técnica:
título original: Letters to Juliet
ano de lançamento: 2010
direção: Gary Winick
roteiro: Tim Sullivan e Jose Rivera
produção: Mark Canton, Ellen Barkin, Eric Feig, Patrick Wachsberger e Caroline Kaplan
música: Andrea Guerra
fotografia: Marco Pontecorvo
direção de arte: Stefano Maria Ortolani e Saverio Sammali
figurino: Nicoletta Ercole
edição: Bill Pankow
elenco: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan

Bonitos,

mais tarde tem a crítica dessa terça.

bjoks

20.3.11

Dia 171 - Filme 171 - Golpe de Mestre


Olá, meus queridos!

Nesse domingo, Dia de Oscar por aqui, assisti a um filme emprestado pela minha amiga Aline, que está curtindo uma praia nas férias e ainda postando fotos do almoço dela (lagosta, camarão...) para ficarmos com vontade aqui no Planalto Central. Amiga, valeu pelo DVD, mas você ta sacaneando com essas fotos, viu?

“Golpe de Mestre” é um filme de 1973 estrelado por Robert Redford e Paul Newman. No longa, Redford é o trambiqueiro Johnny Hooker que ganha a vida aplicando os mais criativos golpes o tempo todo e em todo mundo que cruza o seu caminho. Newman é o experiente malandro Henry Gondorff que também tem uma vida parecida com a de Hooker, mas como muitos anos de trapaças na frente. Após a morte do parceiro de Hooker, Luther, ele se une à Gondorff para aplicar um golpe no banqueiro ganancioso e milionário, Doyle Lonnegan.

Eles montam uma casa de apostas em corridas de cavalos, mas só de fachada, para que Lonnegan deixe todo o seu precioso dinheirinho lá. Hooker finge ser o garçom que trabalha na casa e que quer passar a perna no patrão Gondorff, que faz o papel do proprietário do estabelecimento. O problema é quando o FBI exige que Hooker entregue Gondorff no dia do golpe.

O filme é ótimo, cheio de cenas engraçadas e o golpe é muito bom!!!! Redford está excelente no papel de aprendiz de malandro, mas eu não consigo percebê-lo muito quando quem é seu parceiro de filme é o meu coroa, Paul Newman, que como sempre dá o show! Venceu sete Oscar, incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro original.

Ah, e não foi programado esse filme cair no dia 1-7-1 do blog. Legal, né?

Nota: 5 popcorns. Filme leve que deixa a gente se divertir! Recomendadíssimo!

Corre pro Google Translator. Sem letrinhas!



Ficha técnica:
Título original: The Sting
Ano de lançamento: 1973
direção: George Roy Hill
roteiro: David W. Maurer e David S. Ward
produção: Tony Bill, Julia Phillips e Michael Phillips
música: Scott Joplin
fotografia: Robert Surtees
direção de arte: Henry Bumstead
figurino: Edith Head
edição: William Reynolds
elenco: Paul Newman, Robert Redford, Robert Shaw, Charles Durning

Xuxus,

segunda é dia de comédia por aqui. Confiram!

bjoks

Dia 170 - Filme 170 - Touro Indomável


Olá, meus amados!

Sábado foi dia de biografia aqui no 365Pipocas e assisti a um filme super famoso da também conhecida parceria entre Martin Scorsese e Robert De Niro: Touro Indomável.

Jake La Motta é um boxeador que começou sua carreira em 1941 e ficou conhecido como o "Touro do Bronx". A violência de La Motta não aparece só nos ringues, mas em todos os relacionamentos de sua vida. Um cara perturbado que ama e odeia a esposa ao mesmo tempo, trata seu irmão e treinador como um cachorro e sua vida pessoal influencia em suas vitórias e derrotas o tempo todo.

O filme fala da rápida ascensão de La Motta na carreira de boxe e ao mesmo tempo o declínio de sua vida pessoal, repleta da mais pura violência. Famoso por ser o primeiro lutador a vencer o campeão Sugar Ray Robinson (considerado o maior lutador do século 20 pelo Associated Press), La Motta age na maioria das vezes como um animal, brutalidade extrapolando seus músculos e ele só sabe resolver uma discussão com socos e pontapés, independente do oponente.

"Touro Indomável" é um clássico dos anos 1980, considerado um marco no cinema e um exemplo de "filme de diretor". Scorcese soube transportar a vida cheia de traumas e violência de La Motta para as telas de forma brilhante. E nem precisamos falar de Robert De Niro, provavelmente um dos maiores atores de todos os tempos. Eclético, camaleônico, detalhista, ele nos entrega um Jake La Motta real, com emoções e sentimentos palpáveis, amado e odiado pelo espectador, que no final acaba torcendo pela recuperação do astro do boxe.

Nota: 5 popcorns. Gostei muito do filme, apesar da violência e de ser um pouco parado. Mas, não tem como dar outra nota!

Trailer sem letrinhas :(



Ficha técnica:
título original: Raging Bull
ano de lançamento: 1980
direção: Martin Scorsese
roteiro: Paul Schrader e Mardik Martin, baseado em livro de Jake LaMotta, Joseph Carter e Peter Savage
produção: Robert Chartoff e Irwin Winkler
música: Robbie Robertson
fotografia: Michael Chapman
direção de arte: Kirk Axtell e Alan Manser
figurino: Richard Bruno
edição: Thelma Schoonmaker
elenco: Robert De Niro, Cathy Moriarty, Joe Pesci, Frank Vincent

Fofuxos,

domingo, pé de cachimbo e dia de Oscar no 365Pipocas.

bjoks!

19.3.11

Dia 169 - Filme 169 - WALL-E


Olá, bonecas e bonecos!

Sexta-feira, dia da criançada aqui no 365Pipocas e assisti a "WALL-E", mais um desenho que eu amo de paixão!

WALL-E é um robô que vive no Planeta Terra destruído pela poluição e abandonado pelos humanos que agora moram em uma super-mega-hiper nave espacial. Ele é o único robô sobrevivente de uma série que foram deixada na Terra para limpeza do planeta, enquanto os humanos aguardam. Tendo como única amiga uma barata (não dizem que as baratas vão sobreviver a tudo???), ele tem uma rotina bem estabelecida, empacotando a imensidão de lixo deixado pelos humanos.

Um dia, alterando a rotina de WALL-E, chega à Terra a moderna robô EVE que tem a missão de descobrir se o planeta já está pronto para receber os humanos de volta. WALL-E cai de amores por EVE, mas quando ela tem que voltar à nave, ele a segue e apronta uma confusão na morada dos humanos, para conseguir o amor da robôzinha.

O filme é muito fofo. WALL-E é um personagem que mesmo sem falas demonstra todas as emoções de um cara apaixonado e corajoso. Ele é todo estabanado e causa um estrago na nave espacial. Mas, ele é tão fofo, tão fofo que não tem como não se apaixonar por ele. Além disso, o filme é cheio de piadas ótimas como a própria presença da barata, amiga de WALL-E.

Venceu o Oscar de Melhor Filme de Animação e ainda foi indicado a Melhor Roteiro Original, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original.

Nota: 5 popcorns. Daqueles desenhos pra assistir mil vezes. Muito fofo!

Trailer dublado! Iupiiii!



Ficha técnica:
título original: Wall-e
ano de lançamento: 2008
direção: Andrew Stanton
roteiro: Andrew Stanton
produção: Jim Morris
música: Thomas Newman
edição: Stephen Schaffer
vozes: Ben Burtt, Elissa Knight, Jeff Garlin, Fred Willard, John Ratzenberger

Lindões,

nesse sábado, filme clássico na categoria "Quem é mesmo?"

bjoks

17.3.11

Dia 168 - Filme 168 - A Vila


Olá, gatinhas e gatões!

Nessa quinta assisti a um filme que eu adoro, mas que quase ninguém curte. Do famoso e cada vez mais odiado diretor indiano, M. Night Shyamalan, "A Vila" é o meu filme favorito dele. Claro que gosto de "O Sexto Sentido", "Corpo Fechado" e "Sinais", mas A Vila tem alguma coisa que me faz gostar mais cada vez que eu assisto.

Uma comunidade vive em paz e harmonia, isolada do mundo, no final do século XIX, plantando e criando animais, utilizando apenas desses recursos para consumo. A vila tem um conselho formado pelos moradores mais antigos, responsável pelas principais decisões tomadas para a comunidade.

Apesar da constante harmonia, a comunidade vive com medo, pois o bosque ao redor da vila é habitado por criaturas malígnas, conhecidas como "aqueles que não mencionamos". Ninguém sabe ao certo o que são esses seres, mas os aldeões têm um pacto com eles de que os humanos da vila não ultrapassam os limites do bosque e as criaturas os deixam em paz.

Edward Walker (William Hurt), pai da bela e deficiente visual, Ivy Walker (Bryce Dallas Howard) é o líder da comunidade e professor da escola local. A viúva Alice Hunt (Sigourney Weaver) também faz parte do conselho e é mãe de Lucius Hunt (Joaquin Phoenix). Após a perda de um amigo por falta de cuidados médicos, quase inexistentes na vila, Lucius decide solicitar autorização ao conselho para ir a cidade mais próxima para conseguir remédios e recursos que poderiam melhorar a vida dos moradores. Sair da vila é proibido por conta das criaturas que vivem no bosque. Portanto, Lucius não tem autorização para ir à cidade.

Apaixonado por Ivy, Lucius tem sua vida ameaçada pelas mãos de Noah Percy, um rapaz que tem problemas mentais e também ama a moça. Com a tragédia, Ivy tem a missão de ir até a cidade para conseguir remédios, o que põe os conselheiros em conflito por não concordarem com a atitude de Edward, que autorizou a filha a desobedecer as regras. E é quando todas as verdades sobre a vila são reveladas.

"A Vila" é um drama com suspense e é extremamente inteligente. Faz com que pensemos o quanto estamos presos em nosso mundinho, tentando fugir dos problemas que nos cercam, cada vez mais nos tornando prisioneiros de nossas próprias casas. Eu amo esse filme. Os atores estão ótimos, a trilha sonora é excelente e o suspense deixa todo mundo grudado na tela. Muita gente acha que quando as verdades são finalmente reveladas, o filme fica bobo e infantil. Eu não concordo mesmo. Acho que nessa hora o diretor quis dizer que as pessoas acreditam naquilo que lhes entregam como verdade, tornando-se alienadas naquele universo de mentiras sem questionar, apenas replicando o que aprenderam. Posso estar enganada, mas entendo dessa forma e amo esse filme mesmo!

Nota: 5 popcorns. Tudo de bom: atores amarradinhos, roteiro tenso, música linda e ainda tem uma cena linda dos protagonistas declarando seu amor. Amooooooo!

Trailer "the book is on the table".



Ficha técnica:
título original: The Village
ano de lançamento: 2004
direção e roteiro: M. Night Shyamalan
produção: Sam Mercer, Scott Rudin e M. Night Shyamalan
música: James Newton Howard
fotografia: Roger Deakins
direção de arte: Michael Manson e Chris Shriver
figurino: Ann Roth
edição: Christopher Tellefsen
elenco: Bryce Dallas Howard, Joaquin Phoenix, Adrien Brody, William Hurt, Sigourney Weaver

Amorecos,

nessa sexta tem Dia das Crianças por aqui.

bjoks

16.3.11

Dia 167 - Filme 167 - De Volta Para o Futuro


Olá, meus queridos!

Mais um dia do maridinho aqui no 365Pipocas e mais uma vez ele foi tão gente boa comigo!!! Pediu pra eu assistir um dos filmes que eu mais amo de todos os tempos: De Volta Para o Futuro.

Acho que todo mundo conhece a história do adolescente Marty McFly, amigo de um cientista maluco o Dr. Brown que um belo dia de 1985 inventa uma máquina do tempo em um carro modelo DeLorean. Na noite em que o Dr. finalmente vai usar sua invenção pela primeira vez, ele é pego de surpresa por uns líbios que querem acabar com ele por causa de um pouquinho de plutônio que ele roubou para usar no DeLorean. Na correria para se salvar, Marty entra no carro e na fuga atinge os 140km/h necessários para que a viagem no tempo aconteça. E ele vai parar em 1955, época em que seus pais, George e Lorraine, ainda eram adolescentes.

Desesperado e sem plutônio para voltar, Marty chega à cidade e acaba interferindo na história de seus pais, comprometendo, assim, sua existência no futuro. E só tem uma pessoa que poderia ajudá-lo a voltar a 1985: o próprio Dr. Brown, 30 anos mais novo.

Mas, para que Marty volte à sua vida normal ele precisa da energia gerada por um raio, suficiente para atingir o que o plutônio faz com o DeLorean. Como ele é um rapaz do futuro e já sabe o que aconteceu na cidade, isso não é problema. O que ele tem que consertar mesmo é o encontro de George e Lorraine, pois com a interferência de Marty, sua mãe caiu de amores por ele e não por seu pai. Sem falar no arquiinimigo de seu pai, o valentão Buffy, que pode por tudo a perder, caso George não se imponha.

O filme é P-E-R-F-E-I-T-O!!!!! A história é tudo de bom, com alguns furinhos, mas o filme é tão clássico, tão clássico, que isso não importa. Trilha sonora de puros anos 1980 e o eterno desejo do homem de viajar no tempo fazem de "De Volta Para o Futuro" um filme obrigatório para qualquer pessoa que goste de cinema. Venceu o Oscar de Melhor Edição de Som e também foi indicado a Melhor Roteiro Original e Melhor Som.

Nota: 5 popcorns. Não tem como dar outra nota, só se fosse maior!!!! Clássico demais!

Dêem uma olhada nesse trailer. Parece um comercial de TV. Bacana!



Ficha técnica:
título original: Back to the future
ano de lançamento: 1985
direção: Robert Zemeckis
roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale
produção: Neil Canton e Bob Gale
música: Chris Hayes e Alan Silvestri
fotografia: Dean Cundey
direção de arte: Todd Hallowell
figurino: Deborah Lynn Scott
edição: Harry Keramidas e Arthur Schmidt
elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover

Amores,

amanhã é dia de Drama por aqui. Aguardem!

bjoks

Dia 166 - Filme 166 - Gnomeu e Julieta


Olá, bonitos e bonitas!

Ontem fui ao cinema com uma amiga e resolvemos assistir a "Gnomeu e Julieta", um filme de animação em 3D, com direito a óculos e tudo mais. Eu vi uma críticas sobre esse desenho e achei que valia a pena incluí-lo aqui na categoria de terça-feira. Unindo o útil ao agradável ;)

E com o filme dessa terça, abrimos mais uma categoria de datas no 365Pipocas: filmes de 2011 a ... Bacana, né? Primeiro de 2011

"Gnomeu e Julieta" é baseado na famosa obra de William Shakespeare com o nome bem parecido com o filme, heheh. Só com uma pequena diferença: Gnomeu e Julieta fazem parte de duas famílias rivais de anões de jardim. Isso mesmo! Julieta pertence à família de anões vermelhos que moram no quintal de um senhor de sobrenome Capulet. E Gnomeu é da família de anões azuis que vivem na casa ao lado cuja dona é uma senhora que assina como Montecchio. Os vizinhos se odeiam e os anões não deixam diferente.

Com o ódio entra as duas famílias de pequeninos, só resta a eles lutarem entre si e passarem o tempo planejando formas de atacar a casa vizinha. Numa dessas rixas, Gnomeu vai até o jardim vermelho para deixar uma marca de que os azuis estiveram ali e são superiores aos pequenos rubros. O plano dá mais ou menos certo e Gnomeu tem que fugir para salvar sua cerâmica e é quando ele conhece a bela Julieta, disfarçada para agir em uma outra aventura pessoal. Quando descobrem que cada um pertence à família inimiga, os dois já estão apaixonados e tem que fazer de tudo para manter o romance em segredo, o que é muito difícil com os amigos malucos que cada um tem em seu quintal.

O filme é uma gracinha!!! A história é amarradinha, baseada nesse clássico da tragédia, mas no desenho ficou super divertido. Vou contar uma coisa pra vocês: eu odeio filme dublado e desenhos também. Mas, vou tirar o chapéu de gnomo para essa dublagem que ficou excelente. Com vozes de Daniel Oliveira (Gnomeu), Vanessa Giácomo (Julieta) e Ingrid Guimarães (engraçadíssima como Nanete, a "sapa de jardim de companhia" de Julieta).

Nota: 4 popcorns. Mesmo com alguns probleminhas de continuidade, o filme vai agradar crianças e adultos, com certeza. Vi várias crianças no cinema achando muito legal ver essa história de amor. E eu também dei muita risada.

Trailer dublado. Mas, vocês vão gostar.



Ficha técnica:
título original: Gnomeo & Juliet
ano de lançamento: 2011
direção: Kelly Asbury
roteiro: Kelly Asbury, Mark Burton, Kevin Cecil, Emily Cook, Kathy Greenberg, Andy Riley e Steve Hamilton Shaw, baseado em roteiro original de John R. Smith e Rob Sprackling e em peça teatral de William Shakespeare
produção: David Furnish, Baker Bloodworth, Elton John e Steve Hamilton Shaw
música: Chris Bacon, Elton John e James Newton Howard
direção de arte: Karen deJong e Andrew Woodhouse
edição: Catherine Apple
vozes: James McAvoy, Emily Blunt, Ashley Jensen, Maggie Smith, Michael Cane, Patrick Stewart

Amores,

daqui a pouco a crítica dessa quarta. Dia do maridinho!

bjoks

14.3.11

Dia 165 - Filme 165 - Vicky Cristina Barcelona


Hola, mis amores!

O filme dessa segunda-feira é uma comédia do famoso diretor, amado ou odiado, Woody Allen, que deu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a Penélope Cruz.

Em "Vicky Cristina Barcelona", as duas amigas que dão nome ao título do filme viajam para a cidade espanhola (também no título), cada uma com um objetivo. Vicky (Rebecca Hall) é uma moça certinha que está noiva e sabe exatamente o que quer do amor. Está na cidade para concluir sua tese de mestrado sobre a cultura da Catalunha. Cristina (Scarlett Johansson) é o oposto da amiga. Aventureira, não sabe o que quer do amor, só tem certeza do que não quer. Foi para Barcelona para acompanhar a amiga, além de esquecer seu último relacionamento e aproveitar para se conhecer melhor.

Hospedadas na casa de amigos, as duas começam a conhecer a cidade. Durante um jantar, elas conhecem um espanhol sexy e sedutor Juan Antonio (Javier Barden) que faz uma proposta indecente a elas: passar um fim de semana numa cidade chamada Oviedo, onde ele mostrará a cidade e eles poderão se conhecer melhor (bem intimamente, claro). Vicky abomina a idéia e Cristina fica louca para ir. Os três passam esses dias juntos e Juan Antonio conquista as duas, cada uma de uma forma, o que começa a encher a cabeça de Vicky de dúvidas a respeito de seu casamento e seu futuro amoroso.

Sem saber de nada, Cristina se envolve profundamente com Juan Antonio e acaba topando com um problema que ronda a vida dele há muito tempo: sua ex-mulher, Maria Helena, uma pintora problemática que terminou o relacionamento com ele de uma forma muito violenta. Ela retorna à vida dele, quando passa por um problema sério e os três passam a morar sob o mesmo teto, revelando novas paixões, desejos e experiências.

Sinceramente, eu não curto muito os filmes do Woody Allen. Assisti a "Poderosa Afrodite" uns anos atrás e nem me lembro direito. Assisti a "Celebridades" também e achei interessante, mas nada super, não. Como não vi muitos filmes dele, não tem mesmo como entender essa fama toda desse diretor considerado excêntrico que é famoso por seus filmes que falam dos relacionamentos e da vida.

Mas, confesso que gostei de "Vicky Cristina Barcelona". O filme tem ótimas cenas de comédia e situações que pra mim parecem absurdas e acabam ficando engraçadíssimas. Javier Barden e Penélope Cruz deixam o filme perfeito, como o casal problemático que não consegue viver junto e muito menos separado. E com certeza, Penélope, que na minha opinião é uma das mulheres mais lindas do cinema, mereceu cada pedacinho daquela estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante. Perfeita no papel!

Nota: 4 popcorns. Gostei do filme, os diálogos são interessantes. Mas, tem umas situações muito loucas para a minha cabecinha careta.

Adorei esse trailer. Conta direitinho o que acontece no filme e ainda tem legendas.



Ficha técnica:
título original: Vicky Cristina Barcelona
ano de lançamento: 2008
direção e roteiro: Woody Allen
produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Gareth Wiley
fotografia: Javier Aguirresarobe
direção de arte: Iñigo Navarro
figurino: Sonia Grande
edição: Alisa Lepselter
elenco: Javier Bardem, Scarlett Johansson, Rebecca Hall, Penelope Cruz, Patricia Clarkson

Bonitinhos,

amanhã tem filme indicado por vocês por aqui. Aguardem!

bjoks

13.3.11

Dia 164 - Filme 164 - Avatar


Olá, Barbies e Kens ;)

Finalmente consegui colocar as críticas do blog em dia!!! Iupi!!!!! Obrigada pela paciência de vocês, xuxus!

Bom, o filme desse domingo está aqui por coincidência. Mexendo de novo nos canais da TV a cabo vi que "Avatar" estava começando e como não tinha escolhido o filme da categoria de hoje, aproveitei pra rever esse sucesso de bilheteria mundial .

"Avatar" custou US$500 milhões para ser produzido e distribuído e é o primeiro filme a ultrapassar dois bilhões em bilheteria no mundo todo. No ano de 2154, humanos exploram um lugar chamado Pandora (que eu não entendi se é um planeta ou parte de um sistema solar, mas tudo bem), onde vive um povo da raça Na'vi, uns caras grandes, azuis e que andam por todo lado com umas roupinhas minúsculas.

Os Na'vi têm uma ligação muito grande com a natureza e não aceitam muito bem a presença dos humanos que em sua maioria estão ali para explorar o meio ambiente, destruindo o que os Na'vi preservam. Como a atmosfera de Pandora não é suportada por gente como a gente, foi criado o Programa Avatar, utilizando DNA dos Na'vi para desenvolver híbridos que são comandados pela mente dos humanos que tiveram seus DNA ligados aos do Na'vi. Pra todo mundo entender bem, tá ai uma frase da Wikipédia: "Um humano que compartilhe material genético com um Avatar é mentalmente ligado e pode se conectar através de conexões neurais que permitem o controle do corpo do Avatar".

Jake Sullivan (Sam Worthington de "Fúria de Titãs) é um soldado do exército dos humanos que tem que substituir seu irmão gêmeo morto, que fazia parte do Programa Avatar. Ele trabalha com cientistas que têm o objetivo de conhecer melhor a fauna e flora do local, além de saber mais sobre o povo azul. Mas, ele é abordado por membros do exército que querem, na verdade, conhecer os Na'vi para convencê-los de sairem do local onde vivem para exploração dos humanos.

Sam vive com os dois objetivos, até começar a respeitar aquele povo que o acolhe e lhe ensina a ser um guerreiro. E logo, ele tem que mostrar qual lado escolheu quando uma batalha entre humanos e Na'vi acontece.

Gente, do fundo do coração, Avatar é um filme bacana, surpreendeu todo mundo com a tecnologia criada especialmente para sua realização, além da computação gráfica inacreditável. Mas, eu não sou super fã, não. Desculpem-me os defensores, mas acho que o filme só é o que é pela técnica e não pela emoção.

Avatar foi indicado a nove Oscar, incluindo melhor filme e diretor e venceu nas categorias Direção de Arte, Fotografia e Efeitos Visuais.

Nota: 4 popcorns. Não dou nota máxima por causa da história, mas a parte técnica é de tirar o chapéu e acho que vai demorar aparecer outro filme para bater tudo isso.

Coisa boa!!!!! Trailer com legendas!



Ficha técnica:
título original: Avatar
ano de lançamento: 2009
direção e roteiro: James Cameron
produção: James Cameron, Jon Landau
música: James Horner
fotografia: Mauro Fiore
edição: James Cameron, John Refoua, Stephen E. Rivkin
elenco: Sam Worthington, Zoë Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Michelle Rodriguez, Giovanni Ribisi

Crianças,

finalmente, consegui atualizar tudo nesse blog. Valeu!!!!

bjoks

Dia 163 - Filme 163 - Terra Fria


Olá, meus lindos!

Vejam como é engraçado fazer esse blog. Nesse sábado eu não consegui passar na locadora para pegar um filme de biografia e teria que inverter as categorias e assistir a um filme que se encaixaria em outro dia. Mas, mudando os canais da TV a cabo, dei de cara com o filme "Terra Fria" com Charlize Theron e Frances McDormand que é baseado em uma história real. Então, o problema da categoria estava resolvido.

"Terra Fria" mostra a história de Josey Aimes (Charlize Theron), uma mãe solteira com dois filhos para criar que volta à sua cidade natal no estado de Minnesota (EUA) após largar o marido violento. Sem formação e precisando de emprego, Josey segue o conselho de sua amiga Glory (Frances McDormand) e busca emprego na mina de carvão que, praticamente, é o sustento da cidade e onde se paga melhor pelo trabalho.

Em um ambiente dominado por homens, o desafio de Josey e suas companheiras de trabalho é terrível. Submetidas a xingamentos e tentativas de abuso sexual, elas têm que conseguir forças todos os dias para trabalhar na tentativa de manter suas famílias com dignidade. Os homens não admitem que mulheres roubem as poucas vagas de trabalho e por isso, não têm nenhum respeito por elas, humilhando-as de uma forma nojenta e asquerosa.

Josey, cansada de ser desrespeita e de não ter ninguém para defendê-la, resolve, então, lutar por seus direitos e entra com uma ação contra a mineradora. Sem o apoio de suas amigas, da população e muito menos de seu pai, também minerador, ela passa a sofrer mais ainda quando detalhes de sua vida, incluíndo relacionamentos amorosos, que questionam sua integridade, são trazidos à tona no tribunal.

O filme é baseado no livro "Class Action: The Story of Lois Jenson and the Landmark Case That Changed Sexual Harassment Law" de Clara Bingham e Laura Leedy Gansler que conta história de Lois Jenson. É um filme longo, então fica um pouco cansativo, mas os atores estão bem nos papéis, especialmente Frances McDormand como a mineira amiga de Josey que tem problemas de artrite e termina o filme sem poder se movimentar. O cenário com campos infinitos de pura neve transmite a frieza dos relacionamentos dos personagens, além de mostrar a dificuldade de discussão sobre o assunto de assédio sexual.

Nota: 3 popcorns. O filme é forte e tem cenas difíceis de engolir quando Josey sofre assédio sexual explícito. Como é longo, cansa.

Trailer sem letrinhas :(



Ficha técnica:
título original: North Country
ano de lançamento: 2005
Direção: Niki Caro
Roteiro: Michael Seitzman, baseado no livro de Clara Bingham e Laura Leedy Gansler
Música: Gustavo Santaolalla
Fotografia: Chris Menges
Edição: David Coulson
elenco: Charlize Theron, Frances McDormand, Richard Jenkins, Sissy Spacek, Woody Harrelson, Sean Bean, Michelle Monaghan, Jeremy Renner

Amados,

daqui a pouco a crítica desse domingo.

bjoks

Dia 162 - Filme 162 - Peter Pan


Olá, amados!

Nessa sexta-feira, dia da criançada aqui no 365Pipocas, revi um filme bacana e bem produzido que conta uma história que todo mundo conhece: o menino que se recusava a crescer e vivia na Terra do Nunca, um lugar mágico.

Se vocês acham que eu estou falando de um novo filme sobre o Michael Jackson, se enganaram ;) O filme que eu assisti foi Peter Pan, a versão em cinema de 2003, estrelada por Jason Isaacs como o Capitão Gancho.

Wendy é uma menina de doze anos que vive em Londres com seus pais e seus irmãos, John e Michael. Numa noite, os três recebem a visita de Peter Pan, um garoto que sabe voar e que os convence a conhecer a Terra do Nunca, um lugar cheio de aventuras onde as crianças não crescem.

Na Terra do Nunca, Wendy passa a ser a mãe das crianças que vivem com Peter, os chamados Garotos Perdidos. Mas, a vida lá não é feita só de momentos bons. O arquiinimigo de Peter é o Capitão Gancho, um pirata que teve a mão direita cortada pelo menino voador e jogada para um crocodilo que vive perseguindo Gancho por querer devorar o que sobrou dele. O pirata vive para perseguir Peter e quer vê-lo morto para então ver a Terra do Nunca livre do "garoto irritante".

O filme é baseado no livro do escritor inglês J. M. Barrie que já teve várias adaptações como o desenho da Disney de 1953 e "Hook - A Volta do Capitão Gancho" com Robin Williams e Dustin Hoffman.

Nota: 3 popcorns. Sinceramente, o filme é lindo, bem produzido, cheio de efeitos especiais, mas não sei se eu não estava no dia certo para revê-lo, pois não gostei tanto como da primeira vez que vi. Não sei explicar, mas achei um pouco cansativo.

Infelizmente, crianças, não achei o trailer com letrinhas.



Ficha técnica:
título original: Peter Pan
ano de lançamento: 2003
direção: P.J. Hogan
roteiro: P.J. Hogan e Michael Goldenberg, baseado em livro de J.M. Barrie
produção: Lucy Fisher, Patrick McCormick e Douglas Wick
música: James Newton Howard
fotografia: Donald McAlpine
direção de arte: Michelle McGahey
figurino: Janet Patterson
edição: Garth Craven, Michael Kahn e Paul Rubell
elenco: Jason Isaacs, Jeremy Sumpter, Rachel Hurd-Wood, Lynn Redgrave

Xuxus,

daqui a pouco a crítica de sábado.

bjoks

12.3.11

Dia 161 - Filme 161 - Chocolate


Olá, meus queridos!

O filme dessa quinta-feira é uma mistura de drama e comédia e tem pouco tempo que faz parte da minha estante, mas eu gosto dele desde que assisti pela primeira vez: Chocolate.

Vianne (Juliette Binoche) é uma mulher misteriosa que se muda com sua filha para uma cidadezinha da França para instalar uma loja de chocolates. Guiada pelo trabalho de sua mãe indígena que levava os benefícios do cacau para melhorar a vida das pessoas de cidade em cidade, Vianne tem o mesmo objetivo. Mal sabe ela dos problemas que enfrentará para realizar esse serviço.

A pequena cidade é comandanda pelo Conde de Reynaud (Alfred Molina), um homem extremamente religioso que vigia a vida de todos para garantir que a população vive conforme as leis da igreja. Indignado com a "audácia" de Vianne em abrir uma chocolateria na cidade em plena quaresma, ele começa a difamá-la para as pessoas da cidade, com a intenção de que elas o obedeçam e fiquem longe do "inimigo".

Vianne não se deixa abater e com seu jeito hospitaleiro e sem preconceitos ganha a amizade de várias pessoas da cidade, como a dona da loja que ela aluga, Armande (Judi Dench), uma senhora que vive em conflito com sua filha que não a deixa ver o neto; Josephine (Lena Olin), uma mulher oprimida pelo marido que, com a ajuda da doceira dá um pé na bunda do malandro; e o sexy-lindo-xuxuzinho cigano Roux (Johnny Depp em um dos papéis em que ele está mais lindo!) que chega à cidade colocando medo na população que é contra os viajantes da vida.

Além do filme ser uma tentação aos olhos e que dá vontade de sair da dieta de vez ao assisti-lo, a história é muito interessante. Como agimos com o diferente de nós e como podemos nos adaptar ou agir com maldade perante a situação. "Chocolate" tem cenas ótimas e o trio principal - Binoche-Depp-Molina - dá uma aula de interpretação.

Nota: 5 popcorns. Assisto quantas vezes forem possíveis. A trilha sonora é um plus num filme que tem tudo pra agradar.

"The book is on the table". Mas, vejam as cenas dos chocolates. Hummmmm!



Ficha técnica:
título original: Chocolat
ano de lançamento: 2000
direção: Lasse Hallstrom
roteiro: Robert Nelson Jacobs, baseado em livro de Joanne Harris
produção: David Brown, Kit Golden e Leslie Holleran
música: Rachel Portman
fotografia: Roger Pratt
direção de arte: John Frankish, Louise Mazaroli e Lucy Richardson
figurino: Renee Ehrlich Kalfus
edição: Andrew Mondshein
elenco: Juliette Binoche, Johnny Depp, Judi Dench, Alfred Molina, Carrie-Anne Moss

Quase, quase!!!!

bjoks

11.3.11

Dia 160 - Filme 160 - Across The Universe


Olá, meninos e meninas!

Esse meu maridinho tá sendo muuuuuito gente boa comigo mesmo, né? Nessa quarta ele pediu que eu assistisse a um dos filmes-musicais que eu mais amo de todos os tempos: Across The Universe.

Eu não sei se todo mundo sabe, mas os Beatles fizeram, fazem e farão parte da minha história sempre! Desde criança eu escutava os LPs do meu pai e cantava e cantava... Amo os quatro de formas diferentes e em vários níveis: George é o meu favorito; Ringo ficava sempre lá atrás, mas eu adoro bateria; John era o rebelde e Paul é o único que eu tenho certos problemas em aceitá-lo 100%.

Na minha opinião, "Across The Universe" é um dos filmes mais criativos que eu já vi. Eu não sei qual foi a inspiração da roteirista, mas ela estava nos dias de ouro de sua vida quando escreveu uma história de amor, revolução, luta pelos direitos, descobertas de adultos e paixão pela música. Tudo isso interligado e baseado em músicas super famosas dos Beatles.

Jude é um cara de Liverpool que parte para os EUA à procura de seu pai. Lá conhece Max, um rapaz rico que só quer saber de farra. Em visita à casa de Max, Jude conhece Lucy a irmã mais nova do riquinho. E cai de amores por ela, enquanto a moça espera pela volta do namorado que está no exército.

Jude e Max vão para Nova Iorque tentar a vida longe da riqueza da família do último. Conhecem a cantora Sadie, seu namorado, o guitarrista Jojo e a esquisita Prudence. Lucy aparece depois para passar férias e acaba ficando, quando se apaixona por Jude. Os dois vivem um grande amor até que o trabalho de Lucy em um comitê de luta pelo fim da Guerra no Vietnã começa a atrapalhar o relacionamento deles. Mas, no fim, tudo dá certo ao som de Paul-John-George-e-Ringo.

Pessoas, pra mim o filme é quase perfeito! Tem duas cenas que eu não consigo gostar de jeito nenhum e uma delas é bem na participação de Bono Vox como um guru psicodélico. A outra é uma viagem muito louca (provavelmente, remetendo ao uso de LCD, sei lá) quando cantam a música Being for the Benefit of Mr. Kite! Sinceramente, muito chato.

Mas, o resto do filme inteiro é tudo de bom! As músicas estão lindas e de acordo com informações foram gravadas no próprio set de filmagem, sem necessidade de dublagem em estúdio. Bacana, né? Além disso, um filme que tem como trilha sonora só músicas dos Beatles como "Girl", "Don't Let Me Down" (pra mim uma das melhores cenas), "Let It Be" e "All You Need Is Love" não tem como não agradar!

Nota: 5 popcorns. Mesmo com as duas cenas que eu avanço no DVD, merece nota máxima!!! Já tá na minha estante.

Trailer sem legendas, mas muuuito bom!



Ficha técnica:
título original: Across The Universe
ano de lançamento: 2007
direção: Julie Taymor
roteiro: Dick Clement e Ian La Fresnais, baseado em estória de Julie Taymor, Dick Clement e Ian La Fresnais
produção: Matthew Gross, Jennifer Todd e Suzanne Todd
música: Elliot Goldenthal
fotografia: Bruno Delbonnel
direção de arte: Peter Rogness
figurino: Albert Wolsky
edição: Françoise Bonnot
elenco: Jim Sturgess, Evan Rachel Wood, Joe Anderson, Dana Fuchs, Martin Luther, Bono Vox, Salma Hayek

Bonitos,

já, já tem a crítica de quinta. Estamos quase chegando!

bjoks

10.3.11

Dia 159 - Filme 159 - Sonho de uma Noite de Verão



Olá, queridões!

Quase deixando em ordem o blog. Já, já, chegamos lá, ok?

Na terça-feira assisti a "Sonho de uma Noite de Verão", emprestado pela minha amiga Aline, super fã de Shakespeare e que tem vários filmes baseados nas peças dele. E completo dois filmes de Will em sequência ;)

Em uma cidade da Itália no início do século XX, o duque Theseu está de casamento marcado com uma bela moça. Os planos são são atrapalhados por uma pequena briga amorosa: Hermia, apaixonada por Lisandro, é entregue em casamento por seu pai ao jovem Demétrio, que também a ama e que é desesperadamente amado por Helena. Mas, o pai de Hermia não aceita o amor da filha pelo não-escolhido e diz que se ela não se casar com Demétrio, vai virar freira, o que ela afirma preferir a se casar com quem não ama. Theseu, como autoridade da cidade, tem que decidir esse impasse para depois aproveitar seu próprio casório em paz.

Notando que os nervos estão à flor da pele, Theseu resolve dar uns dias para que a jovem se decida. E ela resolve fugir com seu amado para viverem felizes longe daquela cidade. Helena conta da fuga para Demétrio, que vai atrás dos pombinhos para acabar com tudo, para desespero da desesperada de amor.

Vendo essa zona de romance, o rei dos duendes Oberon pede que seu servo Puck use uma planta nos olhos de Demétrio para que ele se apaixone à primeira vista por Helena. Mas, Puck troca tudo e confunde os dois homens, deixando Lisandro apaixonado por ela. E as confusões continuam, quando Puck usa a mesma planta para que a rainha das fadas, Titania, caia de amores por um ator italiano que ganha uma cara de asno (pura magia).

No começo, achei que o filme seria chato, pois estava cansativo com tantos diálogos rápidos na linguagem de Shakespeare, imaginem! Mas, tem cenas ótimas e os atores estão excelentes nessa história bem engraçada de magia e amor do querido Bill ;)

Nota: 3 popcorns. É um filme bacana, mas tem que ter um esforço (tipo, não cochilar) para pegar todos os diálogos. Bem feitinho!

Trailer sem letrinhas :( Corre pro dicionário, povo!



Ficha técnica:
título original: A Midsummer Night's Dream
ano de lançamento: 1999
direção: Michael Hoffman
roteiro: Michael Hoffman, baseado em peça de William Shakespeare
produção: Michael Hoffman
música: Simon Boswell
fotografia: Oliver Stapleton
direção de arte: Maria-Teresa Barbasso, Andrea Gaeta e Gianni Giovagnoni
figurino: Gabriella Pescucci
edição: Daniel Craven e Garth Craven
elenco: Kevin Kline, Michelle Pfeiffer, Rupert Everett, Stanley Tucci, Christian Bale, Calista Flockhart

Amores,

daqui a pouco a crítica de quarta.

bjoks

Dia 158 - Filme 158 - 10 coisas que eu odeio em você


Olá, gatinhas e gatões!

Bom, na segunda-feira de carnaval estava eu na casa de mommy sem um filme de comédia para atender à categoria do dia. Mexendo nas gavetas de bagunça, achei um filme muito bacana que eu já vi mil vezes com as minhas irmãs e que não tenho problema nenhum em ver de novo. E foi o que eu fiz.

“10 coisas que eu odeio em você” é um clássico comédias-românticas adolescentes, considerado um marco nesse gênero. Baseado na peça teatral “A Megera Domada” de William Shakespeare, o filme conta a história de Katherina (Julia Stiles) e Bianca (Larissa Oleynik), duas irmãs que vivem com seu pai paranóico a respeito de gravidez inesperada e com regras bem estabelecidas sobre namoros e garotos: se a mais velha (Kat) não namorar, a mais nova (Bianca) também não namora. O problema é que Kat é uma garota anti-social ao extremo, feminista e que acredita que garotos só servem para serem chutados e mal tratados.

Para desespero da mimada e fútil Bianca, sua irmã não faz questão alguma de colaborar para a vida social da caçula. É quando entra Cameron (Joseph Gordon-Levitt), um garoto novo na escola que se apaixona perdidamente por Bianca e bola um plano junto com seu amigo Michael para conseguir levar a bela para sair. Os dois dão um jeito de enganar o bonitão e candidato a galã-bobão Joey, deixando-o acreditar que é ele quem vai sair com Bianca. Joey “contrata” o mal encarado Patrick (Heath Ledger) para que ele saia com Kat, deixando o caminho livre para Bianca, de acordo com as regras de seu pai. E o filme gira em torno dessa conquista do esquisitão e da esquisitona da escola.

Eu simplesmente adoro esse filme. Dou muita risada todas as vezes que assisto e posso continuar assistindo que vai ser da mesma forma. Acho que pra mim, se compara a "Patricinhas de Beverly Hills" no quesito "adolescentes fúteis, mas que no fundo têm algo a dizer". Além disso, é o filme que revelou para o sucesso o ator Heath Ledger (o Coringa de "O Cavaleiro das Trevas"). Xuxuzinho!

Nota: 5 popcorns. Não tem como não dar nota máxima. Adoooooro!!!!!

Trecho do filme em que Patrick canta para Kat, após uma briga.



Ficha técnica:
título original: Ten Things I Hate About You
ano de lançamento: 1997
direção: Gil Junger
roteiro: Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith, baseado em peça de William Shakespeare
produção: Andrew Lazar
música: Richard Gibbs
fotografia: Mark Irwin
direção de arte: Gilbert Wong
figurino: Kimberly A. Tillman
edição: O. Nicholas Brown
elenco: Heath Ledger, Julia Stiles, Joseph Gordon-Levitt, Larisa Oleynik

Lindões,

daqui a pouco a crítica de terça. Vamos chegar lá! Eu garanto!

bjoks

9.3.11

Dia 157 - Filme 157 - O Paciente Inglês


Olá, meus queridos!!!

Retomando as críticas desse carnaval, no domingo assisti a um vencedor de vários Oscar em 1996, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Fotografia e Melhor Atriz Coadjuvante. Em 1996, “O Paciente Inglês” bateu filmes como “Fargo” dos irmãos Cohen e “Jerry Maguire” com Tom Cruise e levou nove prêmios da Academia das doze indicações que recebeu.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a enfermeira canadense, Hana (Juliette Binoche) deixa seu grupo de médicos e vai morar em uma igreja abandonada na Itália para cuidar de um homem (Ralph Fiennes) que teve praticamente todo o corpo queimado em um acidente de avião. Munida de várias doses de morfina, Hana toma conta do moribundo sem memória e acompanha sua lenta recuperação fazendo o papel de ouvinte dos delírios dele.

Além dos dois moradores da igreja, outros dois homens passam a fazer parte da rotina daquele homem desfigurado: um ladrão de guerra, revoltado por conta de torturas sofridas; e um comandante árabe, que trabalha com identificação e desarmamento de minas e bombas.

O filme relembra em flashbacks o trabalho daquele homem, chamado Conde Laszló Almásy, responsável por elaborar mapas dos desertos do Egito para o governo britânico. Durante esse período, ele vive um grande amor com a esposa de um de seus novos companheiros de trabalho.

O filme é extremamente bem produzido e lembra os grandes filmes dos velhos tempos, onde a arte e a técnica se casavam para proporcionar emoções únicas para os espectadores. Os atores mostram o que foi viver numa época de incertezas e medo, mas sempre seguindo na tentativa de sobreviver. O Paciente e Hana se completam. Ele querendo chegar ao fim da vida logo, já que não lhe resta nada nesse mundo para fazê-lo feliz. E ela, lutando para que ele viva, na tentativa de acabar com sua lenda de que todos que se aproximam dela têm um fim trágico.

Muitos podem concordar que "O Paciente Inglês" não merecia tantos Oscar. Pode ser que levou várias estatuetas por não ter, à época, concorrentes à altura dessa super produção. Mas, pode ser que realmente era o ano dele, independente dos outros indicados. Eu acho que é um filme belo, de fotografia perfeita e com uma história linda, baseado no livro homônimo do escritor naturalizado canadense, Michael Ondaatje. Eu tenho o livro em casa e parei de ler na metade, por achar muito confuso e enrolador (daqueles que vão e voltam na história o tempo todo). Mas, agora que revi o filme, vou retomar a leitura logo, logo.

Nota: 4 popcorns. O filme é lindo, mas é longo e bem parado. Portanto, pode não agradar. Mas, com certeza, está recomendado pelo 365Pipocas.

Trailer "the book is on the table".



Ficha técnica:
Título original: The English Patient
Ano de lançamento: 1996
Direção e Roteiro: Anthony Minghella
Produção: Saul Zaentz
Música: Gabriel Yared
Fotografia: John Seale
Edição: Walter Murch
Elenco: Ralph Fiennes, Juliette Binoche, Willem Dafoe, Kristin Scott Thomas, Naveen Andrews

Lindões,

amanhã tem as críticas de segunda, terça e quarta. Prometo ;)

bjoks

8.3.11

Dia 156 - Filme 156 - Inimigos Públicos


Olá, meus queridos!!!

Retomando os atrasos das críticas do 365Pipocas, pela falta de internet durante o carnaval, vamos ao filme de sábado: Inimigos Públicos.

Primeiro, quero fazer um comentário sobre o xuxuzinho Johnny Depp, protagonista desse filme. Ele é um pão de ló, além de ser um dos atores mais perfeitos de sua geração. Adoooooro seus papéis bizarros desde "Edward Mãos de Tesoura", passando por a nova versão de "A Fantástica Fábrica de Chocolates" como Willy Wonka, até chegar em o Chapeleiro Louco na versão sombria de "Alice no País das Maravilhas" de Tim Burton. E adoooooro outros filmes mais normais como "Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador", "Chocolate" e "Em Busca da Terra do Nunca". Pra finalizar, ele é um dos meus atores favoritos, além de ser um tchuqui-tchuqui, né, meninas???

Deixando os elogios para o xuxuzinho Johnny, vamos falar do filme. "Inimigos Públicos" conta a história real de John Dillinger (Depp, lindo!), um famoso ladrão de bancos dos EUA nos anos 1920-30, que comanda uma gangue de ladrões que consegue "limpar" um banco em 1 minuto e 40 segundos, precisamente (palavras do próprio John).

Dillinger é preso diversas vezes e sempre consegue escapar da cadeia, aumentando ainda mais o ódio da polícia, em especial da equipe chefiada por J. Edgar Hoover (Billy Crudup), famoso chefão do FBI.

Pela técnica rápida de roubo e pelo descaso com o trabalho da lei, tirando apenas dos bancos e nunca da população, Hoover coloca uma equipe do FBI para trabalhar exclusivamente na captura de Dillinger, chamando-o de "inimigo público nº 1" dos EUA.

Durante o filme, Dillinger é mostrado como um homem extremamente violento, inteligente, fiel aos seus companheiros e à sua amada, Billie (Marion Cotillard), mas que tem respeito às pessoas que acabam envolvidas nos roubos dentro dos bancos. Só que este sentimento nunca é aplicado à polícia, que é tratada com deboche por ele.

Nota: 4 popcorns. O filme é bem violento, muito bem produzido e eu achei que se destaca pela fotografia e figurinos, além de ter cenas ótimas de Johnny Depp. Não é seu melhor filme, mas eu recomendo.

Corre pro dicionário, meu povo. Sem letrinhas.



Ficha técnica:
título original: Public Enemies
ano de lançamento: 2009
direção: Michael Mann
roteiro: Ronan Bennett, Michael Mann e Ann Biderman, baseado em livro de Bryan Burrough
produção: Kevin Misher e Michael Mann
música: Elliot Goldenthal
fotografia: Dante Spinotti
direção de arte: Nathan Crowley
figurino: Colleen Atwood
edição: Jeffrey Ford e Paul Rubell
elenco: Johnny Depp, Christian Bale, Marion Cotillard, James Russo, Stephen Dorff, Billy Crudup

Lindões,

amanhã posto as críticas de domingo, segunda e terça, ok?

bjoks

Dia 155 - Filme 155 - Sinbad - A Lenda dos Sete Mares


Olá, meus amores foliões!!!

Alguns dias sem internet e hoje vou colocar em dia esse blog, minha gente!!! Aproveitei o carnaval para descansar e assistir a bons filmes e foi ótimo!

Na sexta-feira assisti a mais um desenho emprestado pela minha tia e primas lindonas: Sinbad - A Lenda dos Sete Mares. Valeu, bonitonas!!!

Eu nunca tinha ouvido falar desse desenho da Dreamworks que conta a história do ladrão dos mares, Sinbad, que vive se aventurando e se divertindo ao surrupiar coisas valiosas pertencentes a outras pessoas, claro! Um dia, ele tenta roubar o Livro da Paz, um valioso tesouro que também chama a atenção de Eris, a deusa da discórdia, que faz uma proposta a Sinbad para que ele entregue o livro a ela que promete muitas riquezas ao ladrão. Ganancioso, Sinbad vai tentar roubar o Livro de um antigo amigo de infância, Proteus, o príncipe de Siracusa, onde o tesouro deve permanecer.

Eris consegue um jeito de roubar o Livro, incriminando Sinbad que, para salvar seu amigo Proteus da morte, tem que ir atrás da deusa para trazer o Livro de volta. Para garantir que Sinbad vai cumprir sua promessa, Marina, a noiva de Proteus, vai escondida no navio e junto com a tripulação enfrentam vários perigos.

Nota: 3 popcorns. O desenho é bem feito, tem cenas de aventura e de comédia, mas eu achei que é mais para meninos, ehehehe.

Infelizmente, o trailer é sem legenda.



Ficha técnica:
título original: Sinbad: Legend of the Seven Seas
ano de lançamento: 2003
direção: Tim Johnson
roteiro: John Logan
produção: Mireille Soria e John Wells
música: Harry Gregson-Williams
vozes: Brad Pitt, Catherine Zeta-Jones, Joseph Fiennes, Michelle Pfeiffer

Xuxus,

daqui a pouco a crítica do sábado.

bjoks

5.3.11

Carnaval desplugado

Olá, bonitos e bonitas!

Carnaval, quatro dias de folga, feriado na casa da hermanita que ainda está sem acesso à internet. Então, criticas do 365Pipocas só na segunda-feira quando volto pra casa de mommy. Vocês aguentam???

Podem ficar tranquilos, pois os filmes serão assistidos, ok?

Bjoks e usem camisinha!!!!

"Alá, lá, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô. Mas, que caloôooooooooorrrrr"

4.3.11

Dia 154 - Filme 154 - Dirty Dancing - Ritmo Quente


Olá, xuxuzinhos!

O filme dessa quinta-feira é mais um clássico da Sessão da Tarde e provavelmente embalou os romances de várias pessoas no final dos anos 1990. Eu nunca tinha assistido a esse filme inteiro e quero agradecer à minha tia e às minhas primas que me emprestaram o DVD. Valeu, flores!

Dirty Dancing – Ritmo Quente” é O filme de Patrick Swayse. Com ele, o ator-dançarino-malhado se tornou definitivamente um astro e objeto de desejo da mulherada. Ele faz o papel de Johnny, um dançarino que trabalha como professor de dança em um resort durante o verão, fazendo a alegria das esposas ricas e entediadas com seus maridos, além de outros serviços extras e mais íntimos.

Na verdade, o filme conta a história de Johnny com a jovem Baby, uma moça rica e tímida que está passando férias no resort com seus pais. Depois de uns dias normais de descanso, ela descobre que Johnny, além de participar das atividades de dança de salão no resort, também comanda uma “boate” improvisada nos fundos do hotel onde só participam os empregados. Lá, o ritmo é quente mesmo!!! Pura sensualidade, o que encanta os olhos de Baby.

Para ajudar a parceira de dança de Johnny, Baby resolve substituí-la em uma apresentação em outro hotel, sem contar nada para seus pais. Os dois passam vários dias ensaiando, quando acontecem várias das cenas engraçadas do filme, pois Baby não sabe nada de dança, testando os limites de paciência de Johnny. E o que era apenas um ensaio se transforma em uma grande história de amor, embalada pela famosíssima “(I’ve Had) The Time Of My Life”, canção vencedora do Oscar.

Quando esse filme foi lançado eu era criança, então não podia assistir. Lá em casa era tudo rígido. Só assistíamos a filmes para a nossa idade :). Mas, eu gostei muito da história de Baby e Johnny, um casal extremamente nada a ver, mas que aprende e ensina um com o outro.

Nota: 4 popcorns. Eu fiquei meio sem saber no meio do filme se ia gostar ou não. Mas, no final, depois daquela cena da clássica dança com aquela música linda, não tem como não gostar.

Gente, vocês acreditam que eu não consegui nenhum vídeo da dança final desbloqueado? Então, trouxe o trailer pra vocês.



Ficha técnica:
Título original: Dirty Dancing
Ano de lançamento: 1987
direção: Emile Ardolino
roteiro: Eleanor Bergstein
produção: Linda Gottlieb
música: John DeNicola, Donald Markowitz, John Morris e Franke Previte
fotografia: Jeff Jur
direção de arte: Mark Haack e Stephen J. Lineweaver
figurino: Hilary Rosenfeld
edição: Peter C. Frank
elenco: Jennifer Grey, Patrick Swayze, Jerry Orbach, Cynthia Rhodes

Amores,

mais tarde tem o filme dessa sexta.

bjoks