28.2.11

Dia 150 - Filme 150 - A Malvada


Olá, lindões!

Ontem o dia foi longo e durou até as 2h30 da manhã quando o último Oscar foi anunciado, dando a "O Discurso do Rei" o prêmio de melhor filme de 2010, de acordo com a Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Eu não concordei muito, pois estava torcendo muito para "A Origem" e "Cisne Negro", mas um é ficção científica demais e o outro é muito pesado para o gosto careta da Academia. Mas, o que importa é que Anne Hathaway e James Franco estavam ótimos como apresentadores oficiais, "A Origem" ganhou quatro Oscars e Natalie Portman foi consagrada como melhor atriz por seu papel em "Cisne Negro". Sem falar em poder ver o xuxuzinho, número 2 do meu Top Five, Jake Gyllenhall que apresentou o prêmio de Melhor Documentário Curta e Melhor Curta-metragem.

Como ontem também era dia de Oscar aqui no 365Pipocas, resolvi assistir a uma relíquia que eu comprei esses dias e sempre tive vontade de ver, mas nunca achei na locadora: A Malvada.

Margo Channing (Bette Davis) é uma famosa atriz da Broadway que vive da fama de suas peças há muito tempo o que a faz pensar que sua carreira, profissional e pessoal, já está no fim por conta de sua idade. Após um de seus espetáculos, ela é apresentada à jovem e boazinha Eve Harrington (Anne Bexter), fã número 1 de Margo que conquista a estrela e acaba se tornando sua assistente pessoal para todos os tipos de serviços.

O problema é que o que parecia ser uma assessoria, acaba virando uma situação de querer viver a vida do ídolo. Eve interfere cada vez mais na vida de Margo, nunca às claras, sempre nas entrelinhas, o que fazia com que os amigos da atriz a acusassem de ser injusta com a jovem e diziam que Margo estava paranóica com mania de perseguição.

Sem poder contar muito, Eve não é nada do que parece ser e seus objetivos ao se aproximar de Margo são bem definidos, levando-a ao lugar onde ela sempre sonhou.

O filme é considerado um dos mais importantes da história do cinema mundial. Vencedor de seis Oscar, foi selecionado para preservação pela Biblioteca do Congresso dos EUA, como outros clássicos como "Ben-Hur", "Todos os Homens do Presidente" e "De Volta para o Futuro". E o que dizer sobre Bette Davis? Eu não tinha noção da importância dela para o cinema. Na minha opinião, ela é extraordinária! O poder que ela tem sobre os outros atores em cena é impressionante. E ela é a cara da Susan Sarandon (Os Últimos Passos de um Homem), uma atriz que eu gosto muito ;)

Nota: 5 popcorns. Adorei o filme. Os atores, o roteiro, a direção, o figurino são todos perfeitos. E ainda temos a chance de ver Marilyn Monroe em um dos seus primeiros papéis de destaque, como uma aspirante a atriz. Recomendadíssimo clássico dos anos 50.

Não achei um trailer bacana, então trouxe uma cena ótima de Bette Davis como sua poderosa Margo.



Ficha técnica:
título original: All About Eve
ano de lançamento: 1950
direção e roteiro: Joseph L. Mankiewicz
produção: Darryl F. Zanuck
música: Alfred Newman
fotografia: Milton R. Krasner
direção de arte: George W. Davis e Lyle R. Wheeler
figurino: Edith Head
edição: Barbara McLean
elenco: Bette Davis, Anne Bexter, George Sanders, Celeste Holm, Gary Merrill, Marilyn Monroe

Amores,

amanhã posto a crítica dessa segunda e prometo que vou me organizar por aqui, ok??
Não se preocupem. Eu posso até atrasar a crítica, mas os filmes são assistidos direitinho, ok?

bjoks

27.2.11

Oscar 2011 - Apostas do 365Pipocas


Olá, amorecos!

Hoje é o dia da premiação mais aguardada do cinema mundial: O Oscar 2011. E aqui estão as minhas apostas pra hoje.

Melhor Filme
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
Minhas mães e meu pai
O discurso do Rei
127 Horas
A Rede Social
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei. A Rede Social perdeu espaço após o Globo de Ouro e o filme sobre o Rei George VI deve levar o prêmio principal. Mas, por mim, quem deveria ganhar era Cisne Negro ou A Origem.

Melhor Ator
Javier Bardem por "Biutiful"
Jeff Bridges por "Bravura Indômita"
Jesse Eisenberg por "A Rede Social"
Colin Firth por "O Discurso do Rei"
James Franco por "127 Horas"

Aposta do 365Pipocas: Colin Firth. Ele está no papel de sua vida e ganhou diversos prêmios até agora.

Melhor Ator Coadjuvante
Christian Bale por "O Vencedor"
John Hawkes por "Inverno da Alma"
Jeremy Renner por "Atração Perigosa"
Mark Ruffalo por "Minhas Mães e Meu Pai"
Geoffrey Rush por "O Discurso do Rei"

Aposta do 365Pipocas: Christian Bale. O meu voto com certeza não iria pra ele, mas não tem como ele ficar sem a estatueta. Eu votaria em Geoffrey Rush pelo papel do terapeuta excêntrico do Rei.

Melhor Atriz
Annette Bening por "Minhas Mães e Meu Pai"
Nicole Kidman por "Reencontrando a Felicidade"
Jennifer Lawrence por "Inverno da Alma"
Natalie Portman por "Cisne Negro"
Michelle Williams por "Blue Valentine"

Aposta do 365Pipocas: Natalie Portman. Quase impossível ela perder esse prêmio. Além disso, eu preciso que ela vença o Oscar para poder me interpretar no filme sobre a minha vida. :)

Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams por "O Vencedor"
Helena Bonham Carter por "O Discurso do Rei"
Melissa Leo por "O Vencedor"
Hailee Steinfeld por "Bravura Indômita"
Jacki Weaver por "Reino Animal"

Aposta do 365Pipocas: Melissa Leo. Já ganhou vários prêmios por esse filme e realmente ela está perfeita no papel da mãe maluca de dois lutadores de boxe.

Melhor Animação (Longa-metragem)
"Como Treinar o Seu Dragão"
"O Mágico"
"Toy Story 3"

Aposta do 365Pipocas: Toy Story 3. Como não vai levar o prêmio de melhor filme, a Academia deve premiá-lo com o Oscar de melhor animação.

Direção de Arte
Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte
A Origem
O Discurso do Rei
Bravura Indômita

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei.

Fotografia
Cisne Negro
A Origem
O discurso do Rei
A Rede Social
Bravura Indômita

Aposta do 365Pipocas: Bravura Indômita

Figurino
Alice no País das Maravilhas
I Am Love
O discurso do Rei
A tempestade
Bravura Indômita

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei

Direção
Darren Aronofsky por "Cisne Negro"
Ethan Coen e Joel Coen por "Bravura Indômita"
David Fincher por "A Rede Social"
Tom Hooper por "O Discurso do Rei"
David O. Russell por "O Vencedor"

Aposta do 365Pipocas: Tom Hooper por O Discurso do Rei. Acho que esse ano não tem como separar o prêmio de melhor filme do diretor.

Documentário (Longa-metragem)
“Exit through the Gift Shop” Banksy and Jaimie D'Cruz
“Gasland” Josh Fox and Trish Adlesic
“Inside Job” Charles Ferguson and Audrey Marrs
“Restrepo” Tim Hetherington and Sebastian Junger
“Waste Land” Lucy Walker and Angus Aynsley

Aposta do 365Pipocas: Waste Land. Vamos apostar no Brasil, meu povo! Não assisti, mas não custa tentar, né?

Documentário (curta-metragem)
“Killing in the Name” Nominees to be determined
“Poster Girl” Nominees to be determined
“Strangers No More” Karen Goodman and Kirk Simon
“Sun Come Up” Jennifer Redfearn and Tim Metzger
“The Warriors of Qiugang” Ruby Yang and Thomas Lennon

Aposta do 365Pipocas: Não tenho idéia de quem pode vencer. Mas, vou chutar em Sun Come Up.

Edição
Cisne Negro
O Vencedor
O discurso do Rei
127 Horas
A Rede Social

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei

Filme Estrangeiro
"Biutiful", do México
"Kynodontas", da Grécia
"Em um Mundo Melhor", da Dinamarca
"Incendies", do Canadá
"Fora da Lei", da Algéria

Aposta do 365Pipocas: Biutiful. O filme é forte e tem Javier Bardem em um papel excelente.

Maquiagem
A minha versão do Amor
The Way Back
O lobisomen

Aposta do 365Pipocas: O Lobisomen. Não assisti, nem vou, porque morro de medo. O maridinho viu e disse que é muito bom.

Trilha Sonora
Como treinar o seu dragão
A Origem
O discurso do Rei
127 Horas
A Rede Social

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei. Eu queria que 127 Horas ganhasse. A trilha é show!

Melhor Canção
“Coming Home” de “Country Strong”
“I See the Light” de “Enrolados”
“If I Rise” de “127 Horas”
“We Belong Together” de “Toy Story 3"

Aposta do 365Pipocas: Não tenho idéia! Mas, vou votar em If I Rise de 127 Horas.

Curta-metragem de animação
“Day & Night” Teddy Newton
“The Gruffalo” Jakob Schuh and Max Lang
“Let's Pollute” Geefwee Boedoe
“The Lost Thing” Shaun Tan and Andrew Ruhemann
“Madagascar, carnet de voyage (Madagascar, a Journey Diary)” Bastien Dubois

Aposta do 365Pipocas: Eu só assisti a Day & Night, então vou chutar nele.

Curta-metragem
“The Confession” Tanel Toom
“The Crush” Michael Creagh
“God of Love” Luke Matheny
“Na Wewe” Ivan Goldschmidt
“Wish 143” Ian Barnes and Samantha Waite

Aposta do 365Pipocas: Chute total em The Confession

Edição de Som
A Origem
Toy Story 3
Tron, o legado
Bravura Indômita
Incontrolável

Aposta do 365Pipocas: A Origem. Vou torcer pelo menos pelos prêmios técnicos

Mixagem de Som
A Origem
O discurso do Rei
Salt
A Rede Social
Bravura Indômita

Aposta do 365Pipocas: A Origem. Tuuuuuudo!

Efeitos Visuais
Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte
Além da Vida
A Origem
Homem de Ferro 2

Aposta do 365Pipocas: A Origem. Mais um técnico!!!!

Roteiro Adaptado
"A Rede Social"
"127 Horas"
"Toy Story 3"
"Bravura Indômita"
"Inverno da Alma"

Aposta do 365Pipocas: A Rede Social. Acho que a história do Facebook vai agradar mais a Academia. Mas, eu queria que fosse 127 Horas.

Roteiro Original
"Another Year"
"O Vencedor"
"A Origem"
"Minhas Mães e Meu Pai"
"O Discurso do Rei"

Aposta do 365Pipocas: O Discurso do Rei. Mas, eu queria mesmo era que A Origem ganhasse.

Amorecos, daqui a pouco começa o tapete vermelho na TNT. Vamos comentar via Twitter??? @marinauay

Bjoks

Dia 149 - Filme 149 - Uma Escola Atrapalhada


Olá, amorecos

Pra acertar as categorias, nesse sábado assisti a um filme de comédia, já que na segunda-feira assisti a 127 Horas.

Vou contar pra vocês. É muito legal reviver filmes da minha infância, ainda mais quando tenho a oportunidade de assistir com as minhas irmãs e com o meu pai, que era quem acompanhava a gente no cinema, na maioria das vezes. E ontem, foi tudo de bom, pois assistimos a "Uma Escola Atrapalhada" dos Trapalhões. Esse filme fez parte da nossa infância e adolescência e nós simplesmente adorávamos a história daquele colégio interno cheio de jovens que passam um ano inteiro se conhecendo e estudando.

No início do ano letivo, cinco adolescentes (Angélica e a boy band brasileira Polegar) chegam ao Colégio Matheus Rosé e são deixados de lado pelos alunos antigos. Tentando conquistar a amizade deles e às vezes não se importando muito com isso, os cinco vão entrando na rotina da escola, controlada por uma diretora engraçadíssima que vive rodeada de professores gente boa e de um inspetor muito carrasco.

O colégio também está sofrendo com um sabotador interno que está louco para vender o terreno para uma construtora que vai transformar tudo em um hotel. E no meio disso, vemos os adolescentes com os hormônios bombando e loucos para trocar uns beijinhos.

O filme é típico dos Trapalhões. Tem comédia, romance e muitas cenas mal feitas, principalmente com os "super" atores adolescentes. Mas, eu gostava tanto desse filme e nós rimos demais assistindo de novo, especialmente durante os clipes onde a Angélica canta uma música achando que é sexy e o Supla (é, ele está no filme como um adolescente rebelde) também achando que é o gostosão.

Nota: 3 popcorns. Não é só porque eu amo de paixão que vou dar nota máxima né? O filme é muito mal feito, eheheeh. Mas, garante umas boas risadas pra quem conheceu quando era adolescente.

Não é bem um trailer, mas dá uma idéia.



Ficha técnica:
título original: Uma Escola Atrapalhada
ano de lançamento: 1990
direção: Antônio Rangel
roteiro: Paulo Aragão Neto e Renato Aragão
produção: Márcia Bourg e Paulo Aragão Neto
música: Jota Moraes
fotografia: Walter Carvalho
elenco: Angélica, Supla, Jandira Martini, Selton Mello, Renato Aragão

Xuxus,

como vou acompanhar o Oscar, a crítica desse domingo vem amanhã, ok??

bjoks

Dia 148 - Filme 148 - Carros


Olá, minha gente!!!!!

Xuxus, como todos sabem tá uma correria e agora vou postar a crítica do filme de sexta-feira, dia da criançada aqui no 365Pipocas. O filme foi emprestado-patrocinado pela minha tia e pelas minhas primas lindonas e super recomendado por elas. Valeu, flores!

Eu sempre tive vontade de assistir a "Carros". Primeiro porque é da Pixar e eu amo os filmes desse estúdio e segundo porque foi indicado ao Oscar de melhor canção e melhor animação, perdendo para "Happy Feet", primeiro filme assistido aqui no 365Pipocas (confira a crítica). Mas, sempre pegava esse filme pela metade na TV a cabo e nunca deu certo de locar.

Em "Carros", Relâmpago McQueen (Owen Wilson) é um carro de corrida que se acha o rei da cocada preta, especialmente que, como estreante na Copa Pistão, já se destaca frente seus concorrentes, terminando a competição empatado com outros dois carros, o veterano Strip, o Rei e o sempre segundo colocado e trapaceiro Chicks.

Para chegar num desempate, a Copa Pistão terá uma última prova na Califórnia com os três carros. No caminho para lá, McQueen tem um contratempo e acaba parando numa cidadezinha chamada Radiator Springs bem no interiorzão, onde a população de carros não tem idéia de quem seja o astro das pistas. Condenado a arrumar o asfalto da cidade que ele destruiu quando chegou, McQueen é obrigado a permanecer em Radiator Springs desesperado para conseguir chegar na corrida decisiva.

Desafiado pelo velho juíz da cidade, Doc Hudson (Paul Newman), ele poderá sair da Radiator Springs sem terminar de arrumar o asfalto caso vença uma corrida contra o "velhote". E se dá mal. Com isso, contra sua vontade, ele fica na cidade e acaba fazendo amizade com os vários tipos da população: o caminhão reboque, Mate; a bonitona Porsche, Sally; a dona do posto de gasolina, Flô e vários outros ótimos personagens coadjuvantes (uma constante nas produções da Pixar).

Depois de descobrir um segredo sobre Doc Hudson, McQueen consegue chegar à competição e ganha como equipe de apoio seus amigos de Radiator Springs. Após um grande acidente durante a corrida, ele ganha o coração dos fãs por ajudar um amigo na hora da necessidade.

Crianças, o filme é fofo. Legendado ou dublado é uma delícia de se assistir. Os personagens são fofíssimos e a história é uma gracinha.

Nota: 4 popcorns. É tudo de bom, mas não chega em "Procurando Nemo" né?

Trailer dublado!!!!



Ficha técnica:
título original: Cars
ano de lançamento: 2006
direção: John Lasseter
roteiro: Dan Fogelman e Dan Gerson, baseado em estória de Jorgen Klubien, Philip Loren, Kiel Murray e Joe Ranft
produção: Darla K. Anderson
música: Randy Newman
edição: Ken Schretzmann
vozes: Owen Wilson, Bonnie Hunt, Paul Newman, John Goodman

Galera,

daqui a pouco a crítica desse sábado.

bjoks

26.2.11

Dia 147 - Filme 147 - O Discurso do Rei


Olá, amorecos!

Como disse pra vocês ontem, a correria tá e só agora tô conseguindo postar a crítica do filme de quinta. Obrigada pela compreensão, meu povo!

Para alegria dos queridos seguidores aqui do 365Pipocas, consegui assistir a todos os dez indicados ao Oscar de Melhor Filme em 2010. Adorei a experiência! Filmes de muita qualidade e que eu concordo com a indicação de todos eles ao prêmio máximo da Academia. Diferente do ano passado que eu quase passei mal com a indicação de "Distrito 9". Se ele tivesse vencido eu não estaria aqui comentando sobre o Oscar, pois não assistiria à premiação nunca mais.

Mas, vamos ao filme de quinta. Dirigido pelo inglês Tom Hooper, "O Discurso do Rei" fala da história do Rei George VI da Inglaterra (Colin Firth), pai da atual rainha Elizabeth, antes de se tornar o escolhido de Deus. Gerge, nascido Albert, nunca foi o sucessor imediato do trono, por isso sempre viveu à sombra de seu irmão mais velho. Sofrendo de uma gagueira desde que se entende por gente, Albert era um homem tímido, mas difícil que sofria com as humilhações de seu pai e irmãos. Na tentativa de se curar, ele sempre cedeu às tentativas de sua esposa Elizabeth (Helena Bonham Carter) de procurar profissionais para ajudá-lo a superar esse "problema", que para um membro da família real era o fim da picada.

Elizabeth marca uma última consulta com o australiano Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala excêntrico que utilizava métodos diferentes e até engraçados para curar seus pacientes.

O filme mostra a relação desses dois homens de vidas tão opostas que acabam se tornando amigos, especialmente quando Albert passa pela maior provação de sua vida: assumir o trono após a abdicação de seu irmão.

Para mim, o filme tem dois protagonistas. Firth não é nada sem a presença de Rush e vice-versa. Pra mim, a Academia deveria considerar os dois como atores principais. Firth está no papel de sua vida como o rei inseguro e esnobe. Rush está perfeito como o terapeuta irônico e sem papas na língua.

O filme recebeu 12 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, melhor ator, melhores ator e atriz coadjuvante, direção e roteiro original. Tem enormes chances de arrebatar várias estatuetas e Colin Firth, com certeza será coroado por seu trabalho.

Sinceramente, é um filme excelente que começou a ganhar mais espaço no início do ano, vencendo vários prêmios das associações. Mas, não sei se levaria o meu voto como melhor filme nesse domingo. O Discurso do Rei é, com certeza, um filme grandioso e merecedor, mas Cisne Negro ainda me chamou mais a atenção.

Nota: 4 popcorns. É um filme muito bacana, com interpretações e produção excelentes. Mas, acho que já teve a minha atenção por uma vez. Fica bom assim!

Ficha técnica:
título original: The King's Speech
ano de lançamento: 2010
direção: Tom Hooper
produção: Iain Canning, Emile Sherman, Gareth Unwin, Geoffrey Rush
roteiro: David Seidler
música: Alexander Desplat
edição: Tariq Anwar
elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce, Timothy Spall, Derek Jacobi, Jennifer Ehle

Trailer com letrinhas!!!!



Lindões,

daqui a pouco a crítica dessa sexta.

bjoks

Correria!

Olá, meu povo!

Gente, ta super corrido aqui pra mim. Tô na casa de mommy, ajudando a cuidar do pappy, tô terminando agora de assistir ao filme dessa sexta e ainda nem postei a crítica de quinta. Amanhã vai ser mais correria ainda e no domingo tem o aguardadíssimo Oscar.

Vou tentar de tudo para conseguir publicar pelo menos o de quinta até amanhã. Não quero fazer uma resenha mais ou menos só pra cumprir o prazo. Ainda mais que nessa quinta eu assisti ao último indicado ao Oscar de Melhor filme que faltava da minha lista: O Discurso do Rei.

Obrigada pela compreensão de vocês, xuxus!

bjoks

25.2.11

Dia 146 - Filme 146 - Por amor ou por dinheiro


Oi, minha gente.

Estou numa correria danada essa semana tentando bater o recorde de vezes que já fui na academia em sete dias. E já consegui ir quatro vezes desde segunda. Nem eu acredito! Além disso, hoje fui ajudar minha hermanita com a mudança dela. Buá, buá! Ela vai me abandonar na capital federal!!!

Mas, vamos ao que interessa que é o filme de ontem indicado pelo maridinho: Por Amor ou Por Dinheiro. Eu já tinha assistido esse filme quando era adolescente, mas como eu sou fã do Michael J. Fox achei ótimo ver de novo.

Doug Ireland é o concierge - profissional responsável por assistir aos hóspedes em qualquer pedido que estes tenham, dos mais extravagantes ao mais simples, de acordo com a querida Wikipédia - de um famoso hotel de Nova Iorque. Com seu jeito despojado de conseguir adivinhar os desejos de seus hóspedes, ele administra todos os problemas do hotel sem deixar transparecer nada.

Mas, Doug tem um grande sonho de construir seu próprio hotel e já tem o lugar para isso: uma propriedade com a melhor vista para a ilha de Manhattan. Só que mesmo depois de vários anos de gordas gorjetas, Doug não tem capital para bancar seu sonho e ele precisa de um financiador.

Quando Doug tem a oportunidade de apresentar seu projeto para um dos caras mais ricos de Nova Iorque, ele não deixa a chance escapar. Mas, o cara é um imbecil casado, que engana sua amante com a velha história de "o divórcio está quase saindo". E o que isso influencia na vida de Doug? Ela trabalha como vendedora de perfumes em uma loja de departamentos e vive levando cantadas de Doug, mas nunca cedeu aos seus encantos. E como ótimo filme da Sessão da Tarde, vocês podem imaginar o que acontece quando o ricaço deixa Doug como babá de sua amante, pois ele é um homem de negócios muito ocupado para acompanhar a vida dela.

Nota: 3 popcorns. O filme tem cenas engraçadas, mas é bem morno. Vale pelo fofo Michael J. Fox.

Cena onde Doug mostra suas técnicas de persuasão e conquista.



Ficha técnica:
título original: The Concierge
ano de lançamento: 1993
direção: Barry Sonnenfeld
roteiro: Mark Rosenthal e Lawrence Konner
produção: Brian Grazer
fotografia: Oliver Wood
edição: Jim Miller
elenco: Michael J. Fox, Gabrielle Anwar, Anthony Higgins, Bob Balaban

Amores,

nessa quinta assisti ao último filme indicado ao Oscar de Melhor Filme que faltava da minha lista - O Discurso do Rei. Mas, tá muito tarde e a crítica vem amanhã.

bjoks

23.2.11

Dia 145 - Filme 145 - Bravura Indômita


Olá, Barbies e Kens ;)

Esse período de premiações está me deixando cansada. Só consigo ir ao cinema nas últimas sessões do dia, então, quando chego em casa já estou só a capa do Batman e mais uma vez a crítica fica para o dia seguinte. Mas, eu sei que vocês me perdoam, né?

Olhem comos as coisas são engraçadas. Eu na minha humilde vontade de assistir aos filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme antes de domingo, nem me atentei em ler nada sobre "Bravura Indômita". Só sabia que era um faroeste dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Cohen.

Fui na expectativa de que seria horrível, tendo em vista a minha opinião muito pública de que achei "Onde os fracos não tem vez", outro trabalho dos irmãos, um filme horrível e não merecedor do Oscar. Pronto falei! Mas, saí do cinema com outra opinião dos dois.

Bravura Indômita (2010) é a nova versão cinematográfica do livro "True Grit" de Charles Portis (autor americano de romances western). O texto também foi adaptado para o cinema em 1969, tendo John Wayne como astro principal, que venceu o Oscar de Melhor Ator no papel do agente federal Reuben Cogburn (a única estatueta desse tipo de sua carreira). Nesse novo Bravura Indômita, Jeff Brigdes assume o papel de Cogburn, um homem caolho, que não pergunta muito antes de atirar, que vive bêbado e sem dinheiro, mas considerado o melhor U.S. Marshall da região.

No início do filme, Cogburn é procurado pela jovem Mattie Ross, uma garota de 14 anos que está na cidade de Forth Smith, Arkansas (EUA) para resolver negócios pendentes de seu pai, que foi assassinado a sangue frio por seu capanga, Tom Shaney (Josh Brolin). Mattie faz uma proposta em dinheiro a Cogburn para que ele capture Shaney e dê a ela a chance de vê-lo enforcado em praça pública, pagando, assim, pelo que fez ao pai dela.

Contrariando as vontades de Cogburn, Mattie consegue ir junto com ele na missão. Os dois são auxiliados pelo Texas Ranger LaBoeuf (Matt Damon) que também está atrás de Shaney pelo assassinato de um senador no Texas.

Em paisagens maravilhosas, o trio enfrenta todos os tipos de adversidades: cansaço, frio, falta de abrigo, traições, cobras, homens mal encarados e balas, muitas balas. Cogburn e LaBoeuf se amam e se odeiam ao mesmo tempo, como uma dupla típica dos antigos faroestes. Eles fazem o que tem que ser feito, salvando a pele um do outro em meio a diálogos cheios de humor sarcástico. Mattie é uma garota sem papas na língua mesmo. Ninguém dá nada pela menina até que ela abra a boca e prove sua força e sua inteligência, numa época que mulheres não eram nada além de serviçais (da casa ou do sexo).

Não assisti à outra versão de 1969 e até ontem nem sabia que ela existia. Mas, gostei dessa versão. O elenco de peso prova que o bom e velho faroeste pode estar de volta, com destaque para o caricato e mal encarado Jeff Bridges. Mas, quem dá show mesmo são os irmãos Coen. Tiro o chapéu de cowboy para eles que oferecem um filme de peso, bem escrito, bem dirigido e com uma fotografia de tirar o fôlego.

Nota: 4 popcorns. Por ser um western, pode não agradar a todo mundo. E algumas partes são meio paradas. O maridinho não gostou muito. Mas, eu recomendo.

O bom de filme novo é que sempre achamos o trailer com legendas! Iupi!



Ficha técnica:
título original: True Grit
ano de lançamento: 2010
direção: Joel Coen, Ethan Coen
roteiro: Joel Coen e Ethan Coen, baseado em livro de Charles Portis
produção: Scott Rudin, Joel Coen, Ethan Coen e Steven Spielberg
música: Carter Burwell
fotografia: Roger Deakins
direção de arte: Stefan Dechant e Christina Ann Wilson
figurino: Mary Zophres
edição: Joel Coen e Ethan Coen
elenco: Jeff Bridges, Hailee Steinfeld, Matt Damon, Josh Brolin

Obs: O filme está na categoria "Como assim você nunca viu?" porque eu li a crítica postada pela minha amiga Carol no blog dela e deu muita vontade de assistir. Crítica da Carol: http://padawanonline.wordpress.com/2011/02/10/o-bom-e-velho-faroeste-esta-de-volta/

Amados,

daqui a pouco tem a crítica de hoje, dia do maridinho.

bjoks

22.2.11

Dia 144 - Filme 144 - 127 Horas


Olá, meus queridos!!!

Conforme combinado por aqui, as categorias estão malucas nesse período de Oscar. E ontem fui assistir a mais um indicado a Melhor Filme e outros cinco prêmios no próximo domingo. E, pra encaixar direitinho aqui no blog, vou incluir esse filme na categoria de sábado: Quem é mesmo?

“127 Horas” conta a história real de Aron Ralston, vivido por James Franco (Milk; Comer Rezar Amar), um engenheiro que curte a vida fazendo trilhas e praticando rapel. Quando decide explorar os canyons do estado de Utah (EUA), Aron acaba sofrendo um acidente, quando ao cair numa fenda uma rocha prende seu braço direito, impossibilitando que ele o mexa. E nessa hora começa a contagem título do filme.

Mesmo sendo um esportista experiente, conhecendo várias técnicas de sobrevivência, Aron não consegue fazer muito para que sua situação melhore. Com pouca água e comida, em um lugar escuro, ele precisa economizar cada gole daquele líquido precioso e aproveitar cada pedacinho de sol que chega até ele. O frio intenso à noite, os insetos, as dificuldades para realizar suas necessidades biológicas e os delírios causados pelo cansaço vão deixando o filme cada vez mais tenso, enquanto o relógio só avança, até chegar ao ato de desespero que o livra daquele pesadelo. "No spoilers, please"

O diretor Danny Boyle nos brinda com um filme louco, colorido, barulhento e ao mesmo tempo silencioso. Traz um pouco do que nos mostrou em "Quem quer ser um milionário", especialmente na trilha sonora marcante e na edição cheia de mensagens subliminares.

James Franco aguenta o tranco de um filme com um protagonista que fica 90% do tempo sozinho, semelhante a Tom Hanks em "Náufrago". Franco é um xuxuzinho e prova a cada filme que é um excelente e eclético ator. Infelizmente não tem chances no Oscar no próximo domingo, que provavelmente vai premiar Colin Firth por "O Discurso do Rei". Mas, um dia ele chega lá e minha aposta ainda vai se concretizar: James Franco vai ser um super astro do cinema.

Nota: 4 popcorns. Gostei muuuuuito do filme, mas as cenas do desespero final pesam uma tonelada. Não sei se agradaria a todos. Mas, está super recomendado.

Pode fechar o Google Translator. Trailer com letrinhas!



Ficha técnica: 127 Hours
ano de lançamento: 2010
direção: Danny Boyle
roteiro: Danny Boyle e Simon Beaufoy, baseados em livro de Aron Ralston
produção: Danny Boyle, Christian Colson e John Smithson
música: A. R. Rahman
fotografia: Enrique Chediak e Anthony Dod Mantle
direção de arte: Christopher R. DeMuri
figurino: Suttirat Larlarb
edição: Jon Harris
elenco: James Franco, Lizzy Caplan, Treat Williams, Kate Burton

Gatinhas e gatões,

hoje, provavelmente, outro indicado ao Oscar por aqui.

bjoks

21.2.11

Dia 143 - Filme 143 - Pocahontas


Olá, xuxus!

Bom, como eu já disse, ontem cheguei tarde do super show dos Backstreet Boys aqui em Brasília, então, o post do filme desse domigo ficou pra agora! E como na sexta-feira eu assisti a um indicado do Oscar (Inverno da Alma), a categoria desse domingo é "Dia das Crianças".

Eu nunca tinha assistido a "Pocahontas", mas sempre soube do sucesso que o desenho fez em seu lançamento, sendo vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original. Mas, eu esperava mais!

Na expectativa de conquistar o "Novo Mundo", um navio sai da Inglaterra com destino à América. A bordo dele estão homens valentes como o bonitão John Smith e gananciosos como o governador Ratcliffe, que só pensa nas toneladas de ouro que vai retirar das terras desconhecidas. Mal sabem eles que na América vivem índios já estabelecidos naquele lugar por séculos, convivendo em harmonia com a flora e fauna locais, tirando delas apenas o seu sustento.

Ao avistar a nova terra, John Smith resolve explorar a região, enquanto os outros cumprem ordens do governador para encontrar a maior quantidade de ouro possível. John conhece, então, a índia Pocahontas, filha do chefe da tribo e prometida em casamento ao maior guerreiro do grupo. E, claro, eles se apaixonam perdidamente.

Mas, como nenhum branco sabe chegar quieto sem acabar com a civilização local, os dois povos entram em confronto. Mas, Pocahontas, como prova do amor por John, acaba com a briga e o desenho termina com uma cena bem triste, no sentido do romance. :(

Nota: 3 popcorns. De verdade, eu achei que o desenho seria tuuuuudo de lindo e tal. A música principal é linda mesmo em português, mas, não achei lá essas coisas todas que disseram do filme não.

Trailer dublado.



Ficha técnica:
título original: Pocahontas
ano de lançamento: 1995
direção: Mike Gabriel, Eric Goldberg
roteiro: Carl Binder, Susannah Grant e Philip LaZebnik, baseado em história de Glen Keane, Joe Grant, Ralph Zondag, Ed Gombert, Burny Mattinson, Kaan Kalyon, Rob Gibbs, Francis Glebas, Todd Kurosawa, Duncan Marjoribanks, Chris Buck e Bruce Morris
produção: James Pentecost
música: Alan Menken
direção de arte: Michael Giaimo
edição: H. Lee Peterson
vozes: Irene Bedard, Mel Gibson, Christian Bale

Lindões,

mais tarde tem a crítica de hoje, ok?

bjoks

20.2.11

Dia 142 - Filme 142 - Carruagens de Fogo


Olá, minha gente.

A correria foi grande nesse sábado, então tô postando a crítica do filme de ontem agora.

"Carruagens de Fogo" é o filme vencedor do Oscar de melhor filme no ano em que eu nasci, mas eu nunca tive tanta vontade de assistir e o que eu sabia sobre ele era que tem aquela música super famosa que todo mundo aprende a tocar no teclado.

O filme conta a história real da equipe de atletismo do Reino Unido que competiu nas Olimpíadas de Paris em 1924. Formada principalmete por alunos de Cambridge e por um escocês, a equipe se destacou por conquistar várias medalhas, inclusive duas de ouro, nos 100 e nos 400 metros.

Mas, para se tornarem essa equipe vitoriosa, eles tiveram que superar várias dificuldades como religião, relacionamentos e superação das técnicas do atletismo.

Eu, sinceramente, esperava mais desse filme. Os atores veteranos como Ian Holm (o eterno Bilbo Baggins de "O Senhor dos Anéis") estão muito bem. Mas, eu não gostei muito dos atores que fazem parte da equipe de corrida. Não sei o que é, mas achei eles meio fracos. A história do filme é bem bacana, mas eu terminei de assistir com um gostinho de quero mais, sabem?

Nota: 3 popcorns. O filme é grandioso, mas fiquei um pouco decepcionada.

Trailer curto, mas sem letrinhas.



Ficha técnica:
título original: Chariots of Fire
ano de lançamento:
Direção: Hugh Hudson
Produção: David Puttnam
Roteiro: Colin Welland
Música: Vangelis
Cinematografia: David Watkin
Edição: Terry Rawlings
elenco: Ben Cross, Ian Charleson, Cheryl Campbell, Alice Krige, Ian Holm

Amores,

como eu cheguei agora do show dos Backstreet Boys, deixar a crítica de "Pocahontas", filme que eu vi nesse domingo, para amanhã, ok?

bjoks

18.2.11

Dia 141 - Filme 141 - Inverno da Alma


Olá, lindões!!!

Êbaaaaa, hoje o dia foi ótimo!!! Valeuuuuuuuu!

E como combinamos aqui no blog, em época de premiações, tenho a autorização de vocês para alterar a ordem das categorias no 365Pipocas. E hoje consegui assistir a mais um dos indicados ao Oscar de melhor filme, que encaixa na categoria de domingo: Inverno da Alma.

Ree Dolly (Jennifer Lawrence) é uma adolescente de 17 anos que tem a responsabilidade de cuidar de seus dois irmãos menores e de sua mãe desequilibrada que parece não entender o que acontece a sua volta. Sem dinheiro, Ree faz o que é possível para manter a casa e conta com a ajuda dos vizinhos para colocar comida na mesa.

O cenário é o mais frio possível. Além da neve que toma as paisagens do Missouri (EUA), existe a frieza dos relacionamentos, numa cidade onde a maioria é "meio parente" e que vive com a produção nada clandestina de entorpecentes.

Acostumada à essas congelantes relações, Ree é forte e corajosa, enfrentando o que for preciso para manter sua família unida e com pelo menos um pouco de dignidade. Ela não se abala mesmo após uma notícia de tirar o chão de qualquer um. Seu pai deu a casa e a terra onde ela vive como garantia de pagamento da fiança em sua última prisão, por causa da produção de drogas. Em uma semana, Ree e sua família podem ser despejadas, caso seu pai não apareça para a audiência sobre a prisão.

E ela vai até o fim para conseguir isso. Tenta conseguir informações sobre o pai com seu tio, Teardrop (John Hawkes), um cara bruto que não faz parte do clube dos "Tios Favoritos". Enfrenta os brutamontes concorrentes do "negócio" de seu pai, tentando juntar partes do quebra-cabeça do desaparecimento dele, apanha e no fim, passa por uma das situações mais desesperadoras que eu já vi no cinema, na tentativa de provar que seu pai está morto, garantindo que a casa não poderia ser tomada.

Eu achei o filme muito bom. Pesado, angustiante, mas ao mesmo tempo mostra a força de uma garota que poderia muito bem virar as costas para os problemas e seguir sua vida sendo parte do exército americano, seu sonho anterior. Jennifer Lawrence, um rosto pouco conhecido, vive intensa e brilhantemente essa garota que enfrenta a tudo e a todos.

Inverno da Alma concorre ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Atriz (Jennifer Lawrence), Melhor Ator Coadjuvante (John Hawkes) e Melhor Roteiro Adaptado.

Nota: 4 popcorns. Um filme verdadeiro e angustiante, com ótimas atuações do elenco. Tem partes beeem paradas, mas eu recomendo.




Ficha técnica
título original: Winter's Bone
ano de lançamento: 2010
direção: Debra Granik
roteiro: Debra Granik e Anne Rosellini, baseado em livro de Daniel Woodrell
produção: Anne Rosellini, Alix Madigan-Yorkin e Kate Dean
música: Dickon Hinchliffe
fotografia: Michael McDonough
direção de arte: Mark White
figurino: Rebecca Hofherr
edição: Affonso Gonçalves
elenco: Jennifer Lawrence, Isaiah Stone, Ashlee Thompson, Valerie Richards

Fofuxos,

nesse sábado ainda não sei o que vou assistir e qual categoria atender. Esse Oscar me deixa assim ;)

bjoks

17.2.11

Dia 140 - Filme 140 - Moulin Rouge - Amor em Vermelho


Olá, xuxuzinhos!

Hoje foi um dia tão legal que merecia um filme animado, apesar de ser um musical-drama.

"Moulin Rouge - Amor em Vermelho" é o primeiro grande musical dos últimos tempos, que abriu portas para "Chicago", "Sweeney Todd" e "Across the Universe". Mas, musical mesmo, com danças, coreografias grandiosas e inúmeras canções.

Em 1889, o jovem inglês, Christian (Ewan McGregor, fofo), chega à Paris com o sonho de se tornar escritor, apesar da desaprovação de seu pai, que acredita que o filho vai cair na vida boêmia da cidade e vai acabar como um zé ninguém. Na tentativa de escrever sobre o amor, Christian conhece um grupo de produtores de teatro que estão começando a escrever um espetáculo para a famosa boate Moulin Rouge, uma casa de can-can (leia-se sexo, drogas e can-can) no bairro de Montmartre em Paris.

Para fazer com que Zigler (Jim Broadbent), o dono do Moulin Rouge, compre a idéia do espetáculo, Toulouse (John Leguizamo), o chefe do grupo, dá um jeito de marcar um encontro de Christian com a cortesã mais famosa da boate, Satine (Nicole Kidman), para que ela convença Zigler. Mas, Satine acha que está se encontrando com um Duque que pensa em investir no Moulin Rouge e acaba se apaixonando, na verdade, pelo pobretão Christian.

Os dois têm que viver um amor secreto. Enquanto enganam o Duque com a desculpa que têm que ensaiar para o espetáculo financiado por ele, Christian e Satine fazem crescer esse romance a cada dia. Louco de ciúme após descobrir tudo, o Duque exige que Satine seja só dele, ameançando matar Christian. Mal sabe ele que uma tragédia se aproxima para tirar a cortesã das vida dos dois.

Eu só tinha assistido a "Moulin Rouge" uma vez na época do lançamento. Achei meio chato da primeira vez, mas sempre tive uma lembrança engraçada dele. Todas as vezes que penso no filme, me lembro do Rodrigo Santoro, o número 1 do meu Top Five. Lembram de uma propaganda do Chanel nº 5 que ele fez com a Nicole Kidman? Tem uma cena que eles estão em cima de um telhado que parece a casa de Christian no filme. Mas, pensa! O Rodrigo não tem nada a ver com o filme!!! Ê vontade de vê-lo em todos os lugares, né?

Nota: 4 popcorns. O filme é lindo, tem cenas super românticas, além do cenário e da trilha sonora serem muito bons. E claro, tem o tchuqui-tchuqui do Ewan McGregor. Algumas cenas são um pouco cansativas, mas eu recomendo.

Não trouxe o trailer, mas a cena com a música "Your Song" do Elton John, na voz de Ewan McGregor.



Ficha técnica:
Título original: Moulin Rouge
ano de lançamento: 2001
direção: Bazmark Luhrmann
roteiro: Baz Luhrmann e Craig Pearce
produção: Fred Baron, Martin Brown e Baz Luhrmann
música: Craig Armstrong e Marius De Vries
fotografia: Donald McAlpine
edição: Jil Bilcock
elenco: Ewan McGregor, Nicole Kidman, John Leguizamo, Jim Broadbent

Gatinhas e gatões,

amanhã é dia da criançada por aqui. Se eu não resolver ir ao cinema para ver algo do Oscar.

bjoks

Dia 139 - Filme 139 - Um Tira da Pesada


Olá, bonitos!

Ontem assisti ao filme indicado pelo maridinho, mas tinha muita coisa pra estudar e não tive tempo de postar a crítica. Mas, agora vai!

Acho que vocês já perceberam que o maridinho adora os filmes clássicos da Sessão da Tarde e ontem não foi diferente. Eu lembro de assistir a pedaços de "Um tira da pesada" quando era criança, mas nunca tinha parado pra ver inteiro.

O filme conta a história do policial Axel Foley de Detroit (EUA) que tem seu amigo Mickey assassinado. Ele quer investigar o caso, mas como não tem autorização do chefe, resolve ir até Los Angeles, cidade onde o amigo trabalhava, para descobrir os culpados pelo crime.

Lá, ele encontra sua amiga de infância, Jenny que também era amiga de Mickey e trabalha pra mesmo cara que ele. Axel vai atrás desse chefão e descobre que ele é barra pesada e tenta de tudo para incriminá-lo.

Só que Axel é um cara meio insubordinado. Não aceita as regras muito certinhas de LA e age como quer, o que faz os policiais locais passarem o filme todo o algemando e o levando para a delegacia. E aí, as cenas de comédia ficam muito melhores. Com uma risada muito engraçada e debochada, Eddie Murphy está muito bem no papel.

Nota: 3 popcorns. O filme é engraçado, daquelas comédias muito manjadas dos anos 80. Mas, pra assistir uma vez só tá bom.

Trailer "the book is on the table".



Ficha técnica:
título original: Beverly Hills Cop
ano de lançamento: 1984
direção: Martin Brest
roteiro: Daniel Petrie Jr., baseado em estória de Danilo Bach e Daniel Petrie Jr.
produção: Jerry Bruckheimer e Don Simpson
música: Harold Faltermeyer
fotografia: Bruce Surtees
direção de arte: James J. Murakami
figurino: Tom Bronson
edição: Arthur Coburn e Billy Weber
elenco: Eddie Murphy, Judge Reinhold, John Ashton, Lisa Eilbacher

Amores,

daqui a pouco tem a crítica de hoje.

bjoks

16.2.11

Dia 138 - Filme 138 - Apenas uma vez


Olá, flores do meu core!

Ontem a minha amada e idolatrada Net me deixou na mão. Caiu tudo: TV a cabo, telefone e internet ao mesmo tempo e só voltou depois da meia-noite. E como a semana tá punk, deixei pra escrever a crítica hoje.

O filme de ontem é mais um dos enviados direto da terra da Rainha Elizabeth pelos meus afilhados Karlinha e Kosta que daqui uns dias vão subir no altar. Obrigada pelo presente, amores. E parabéns a eles pelo casório.

O mais legal desse filme é que eu sempre tive vontade de assistí-lo por ter sido o vencedor do Oscar de melhor canção em 2007/2008. E eu nunca tinha comentado isso com a Karlinha. Transmissão de pensamento mesmo.

"Apenas uma vez" é um musical muito diferente. Nada daqueles números de dança meio sem noção as vezes. O filme fala de um músico que toca nas ruas de Dublin, na Irlanda para complementar sua renda da loja de seu pai de conserto de aspiradores de pó. Depois de uma performance musical, ele conhece uma moça muito curiosa que quer saber pra quem ele fez uma de suas músicas e os dois começam a conversar sobre esse assunto. Ela é uma imigrante da República Tcheca que toca piano e ele é um cara traído que compõe pensando na amada.

Quando ele resolve gravar um demo com suas músicas, na esperança de conseguir uma gravadora em Londres, é ela quem o apóia, ajudando a juntar uma banda, além de tocar piano e fazer os backing vocals de todas as músicas.

Gente, o filme é uma delícia de se assistir. Com personagens muito bem elaborados, você se apaixona por esse casal onde nenhum dos dois tem nome, o que não os deixa menos reais. As músicas são excelentes e se misturam ao roteiro, às vezes fazendo parte da conversa, em outras como um pensamento musicado. Os atores principais são músicos na vida real. Ele é vocalista da banda irlandesa The Frames e ela é compositora e tinha apenas 19 anos quando venceu o Oscar.

Nota: 4 popcorns. O filme é fofo! Os atores são ótimos e eu achei bem legal o uso de enquadramentos mais subjetivos, como se observássemos de longe as conversas dos dois. Mas, algumas cenas com imagem muito granulada me incomodaram um pouco.

Trailer com legendas!!!! Iupi!!!



Ficha técnica:
título original: Once
ano de lançamento: 2007
direção e roteiro: John Carney
produção: Martina Niland
música: Glen Hansard e Markéta Irglová
fotografia: Tim Fleming
direção de arte: Riad Karin
figurino: Tiziana Corvisieri
edição: Paul Mullen
elenco: Glen Hansard, Markéta Inglová, Hugh Walsh, Geoff Minogue

Lindões,

a crítica de hoje vem amanhã também, pois tenho várias coisas para estudar. Sorry!

bjoks

14.2.11

Dia 137 - Filme 137 - Quanto Mais Quente Melhor


Olá, xuxus!

Essa semana tá uma correria, então os posts, provavelmente, serão rápidos. Sorry!

Confesso a vocês que sempre achei a Marilyn Monroe belíssima, mas nunca tinha assistido a um filme dela. Daí, quando vi "Quanto Mais Quente Melhor" por R$ 9,90, tive que comprar pra assistir. E não me arrependi!

O filme, na verdade, conta a história de Joe e Jerry, dois músicos desempregados que viram testemunhas de uma matança cometida por gângsters em Chicago (EUA). Para se safar dos criminosos, eles resolvem pegar o único emprego que apareceu: tocar como mulheres em uma banda de jazz feminina que está seguindo para uma temporada de shows em Miami, Flórida.

Chegando à estação de trem para juntarem-se à banda, Josephine e Daphne (as novas mocinhas) caem de amores pela vocalista Sugar Kane, interpretada pela ingênua e sensual Marilyn. Ao chegarem em Miami, Joe(sephine) resolve dar em cima de Sugar, fingindo ser um milionário do ramo de petróleo que tem um iate ancorado na praia em frente ao hotel onde a banda se apresenta e ela fica maluca para conquistar o ricaço.

O problema é que o bando de gângsters de Chicago chega a Miami para participar de um evento de "amigos da ópera" e encontram os dois malandros. Fugindo para o iate do verdadeiro milionário, que está apaixonado por Jerry-Daphne, Joe revela sua identidade para Sugar e sai feliz da história, ao contrário de Jerry que não consegue se livrar do ricaço pegajoso.

O filme é muito engraçado!!! Daquelas comédias bacanas, sem palavrões e apelos exagerados para o sexo de hoje em dia. Marilyn era muito linda mesma, mas esse é mais um de seus papéis famosos da loira-sexy-burra. Jack Lemmon e o galã Tony Curtis, de "Spartacus" fazem a gente rir muito com suas ótimas interpretações de Jerry e Joe. Uma comédia clássica, que vale muito a pena assistir. Concorreu ao Oscar de Melhor Diretor, Ator (Jack Lemmon), Roteiro Adaptado, Fotografia P&B, Direção de Arte P&B e venceu por Melhor Figurino.

Nota: 4 popcorns. Não esperem por uma comédia de fazer xixi na calça de tanto dar risada. Mas, o filme é uma delícia!

Trailer com letrinhas e preto-e-branco.



Ficha técnica:
título original: Some Like It Hot
ano de lançamento: 1959
direção: Billy Wilder
roteiro: I.A.L. Diamond e Billy Wilder, baseado em estória de M. Logan e Robert Thoeren
produção: Billy Wilder
música: Adolph Deutsch
fotografia: Charles Lang
direção de arte: Ted Haworth
figurino: Orry-Kelly
edição: Arthur P. Schmidt
elenco: Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon, George Raft

Amorecos,

amanhã é dia de vocês aqui!

bjoks

13.2.11

Dia 136 - Filme 136 - Sindicato de Ladrões


Olá, gatinhas e gatões!

Bom, xuxus, o domingão está acabando, mas a preguiça não! Vixi, a segunda vai ser difícil, eheheeh.

Hoje, continuando a onda de filmes antigos aqui, patrocinados em sua maioria pela minha amiga Aline (valeu, flore, de novo!), assisti a mais um filme com Marlon Brando: Sindicato de Ladrões.

O eterno "Poderoso Chefão" é nesse filme o ex-boxeador Terry Malloy que, sem futuro no esporte, ganha a vida como capanga e pau-pra-toda-obra do mafioso Johnny Friendly, um gângster que controla o sindicato dos trabalhadores do porto de Nova Iorque.

O filme começa com Terry atraindo o jovem Joey Doyle para o telhado de um prédio, achando que os capangas de Friendly só vão dar um susto nele, considerado dedo-duro pelos mafiosos, e que portanto, mereceria morrer. Mas, o pior acontece e Terry se sente culpado, só que não pode contar nada para não ter o mesmo fim de Joey.

Com a morte do rapaz, Terry conhece a irmã dele, a bela e inocente, Edie Doyle que quer por tudo vingar a morte do irmão. E logo, os dois se apaixonam, com Terry cada vez mais se sentindo culpado pela arapuca criada para Joey. Tendo o Padre Barry, um homem justo e indignado com o sofrimento dos trabalhadores do porto, como confidente de seu crime, Terry passa o filme todo brigando com sua consciência, mas opta por agir corretamente.

Sendo considerado o novo dedo-duro, Terry sofre ameaças do chefão, perde amigos e é excluído do grupo de trabalhadores do porto. Mas, seus companheiros, cansados da opressão e da roubalheira de Friendly, entendem a importância do ato de Terry e acabam ficando do seu lado, indo trabalhar para um novo chefão.

O filme venceu o Oscar nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor ator (Marlon Brando), melhor atriz coadjuvante (Eva Marie Saint), melhor direção de arte - preto e branco, melhor fotografia - preto e branco, melhor edição e melhor roteiro. E foi indicado nas categorias de melhor ator coadjuvante (Karl Malden, Lee J. Cobb e Rod Steiger) e melhor trilha sonora.

Nota: 4 popcorns. O filme é muito bom, com Marlon Brando bonitão e ótimas atuações dos coadjuvantes. Dei umas cochiladas, porque às vezes ficava muito parado, mas recomendo.

Trailer antiiiiiigo e sem letrinhas.



Ficha técnica:
título original: On the Waterfront
ano de lançamento: 1954
direção: Elia Kazan
roteiro: Budd Schulberg, baseado em estória de Budd Schulberg
produção: Sam Spiegel
música: Leonard Bernstein
fotografia: Boris Kaufman
direção de arte: Richard Day
figurino: Anna Hill Johnstone
edição: Gene Milford
elenco: Marlon Brando, Karl Malden, Lee J. Cobb, Rod Steiger

Amores,

amanhã é dia de Divina Comédia por aqui.

bjoks e boa semana pra todo mundo!!!!!

Dia 135 - Filme 135 - O grande desafio


Olá, queridões!!!

Pensa na preguiça desse domingo!!! Fui almoçar na casa da vovó, agora voltei pra casa de mommy e tá uma chuvinha deliciosa lá fora!!! Tô aqui escrevendo agora e já, já, vou cair na cama. ;)

De novo ficou super tarde pra publicar o filme de ontem, então a crítica tá vindo hoje, ok?

Eu nunca tinha ouvido falar desse filme dirigido e estrelado por Denzel Washington, produzido pela Harpo Films, o estúdio da Oprah Winfrey. "O Grande Desafio" conta a história real do professor Melvin Tholson, que nos anos 1930 comandou uma equipe de debates de estudantes da Willey College, uma faculdade pequena do Texas. Formada por quatro estudantes negros, a equipe fez muito sucesso derrotando várias escolas até ser convidada a participar de um debate com estudantes de Harvard, evento que foi transmitido via rádio para todos os EUA, tamanho era o interesse da população por competições desse tipo.

Na verdade, o filme não é só sobre debates entre estudantes e sim, sobre preconceito entre brancos e negros. O racismo, as atrocidades cometidas pelos brancos e o separatismo das raças em todos os níveis da sociedade são os principais temas das disputas de palavras. As idéias revolucionarias de Tholson, líder do primeiro sindicato de trabalhadores da região, taxado como comunista e incluído na "Lista Negra" também fazem parte da história, que mostra ainda a vitória sem violência, com argumentos bem elaborados, transmitidos por jovens sonhadores, mas conscientes de sua importância como negros.

Nota: 3 popcorns. O filme é bacana, mas achei a história batida. Mas, mostraram o racismo de uma forma muito inteligente e os atores estão ótimos!



Ficha técnica:
título original: The Great Debaters
ano de lançamento:2007
direção: Denzel Washington
roteiro: Robert Eisele, baseado na história de Robert Eisele e Jeffrey Porro
produção: Todd Black, Kate Forte, Joe Roth e Oprah Winfrey
música: Peter Golub e James Newton Howard
fotografia: Philippe Rousselot
direção de arte: John R. Jensen
figurino: Sharen Davis
edição: Hughes Winborne e John Breinholt
elenco: Denzel Washington, Nate Parker, Denzel Whitaker, Jurnee Smollett, Forest Whitaker

Lindões,

mais tarde tem o filme de hoje, ok?

bjoks

12.2.11

Dia 134 - Filme 134 - Arthur e os Minimoys


Olá, galera!!!

Bom, gente aqui na casa de mommy tá bem corrido, com várias visitas, então só agora que tô conseguindo publicar o filme de ontem.

Quero agradecer à minha tia e as minhas primas (todas lindonas, por sinal) e eu confesso que nunca tinha ouvido falar dele. "Arthur e os Minimoys" é um filme fofinho que conta a história de Arthur, um garoto de 10 anos que está passando férias na casa de sua avó, à espera de seus pais que nunca chegam e que adora ouvir as histórias das aventuras de seu avô na África com povos diferentes e tribos nunca antes vistas.

Quando a casa de sua avó vai ser tomada pelo banco por falta de pagamento da hipoteca, Arthur resolve ir atrás de uma lenda de um tesouro recebido como presente por seu avô, oferecido por um povo minúsculo de duendes ou elfos (não entendi bem), chamado de Minimoys que vivem no quintal da casa deles. Com todo um preparo de esperar a lua certa e o local certo, Arthur vai parar no mundo minúsculo, onde conhece a princesa Selénia e seu irmão Betamecha, que passam a ajudá-lo a recuperar o tesouro de seu avô, lutando contra o monstrengo Maltazar.

O filme é uma gracinha, cheio de efeitos especiais e com uma história bem bonitinha e fofa. Mas, tem alguns várias lacunas de roteiro, coisas que acontecem do nada, que precisariam de mais explicações.

Nota: 3 popcorns. Tudo é fofo, os personagens são bem bonitinhos e as crianças podem gostar.

Trailer dublado, mas quero deixar claro que eu assisti legendado, ok?



Ficha técnica:
título original: Arthur et les Minimoys
ano de lançamento: 2006
direção: Luc Besson
roteiro: Luc Besson, baseado em idéia de Céline Garcia e nos livros de Luc Besson
produção: Luc Besson e Emmanuel Prévost
música: Eric Serra
fotografia: Thierry Arbogast
direção de arte: Patrice Garcia e Philippe Rouchier
figurino: Olivier Bériot
elenco: Freddie Highmore, Mia Farrow, Ron Crawford, Penny Balfour
vozes: Robert De Niro, Madonna, David Bowie

Amorecos,

mais tarde tem a crítica de hoje.

bjoks

Resultado - Promoção - 4 meses de 365Pipocas



Olá, meu povo!

Gente, eu fui dormir hoje super tarde, então deixei o sorteio pra fazer agora pela manhã.

E o resultado foi:



Pela lista de comentários quem ganhou, e não foi marmelada, galera, foi a minha hermanita, Kekel.

Flor, pode escolher o DVD de comédia que você quer e me avisa.

Xuxus, obrigada pela participação, mais uma vez!!!

bjoks para todos!

Dia 134 - Filme 134 - Arthur e os Minimoys


Galera,

mais uma sexta na casa de mamãe e só agora terminei de ver o filme de hoje. Então, a crítica vem pela manhã, ok?

bjoks

10.2.11

Dia 133 - Filme 133 - Cisne Negro


Olá, xuxus!

Hoje, consegui assistir a mais um filme indicado ao Oscar de Melhor Filme de 2010. Fui acompanhada da minha amiga Aline (@Jasmintuk) e saímos, as duas, impressionadíssimas com esse filme que pra mim não é suspense, mas é terror dramático mesmo!!! E olha que eu já cheguei avisada ao cinema!

"Cisne Negro" é um filme de passagem, mudança, crescimento. A transformação de uma menina doce e frágil em uma mulher desejada, forte, amada. Tudo isso, tendo como pano de fundo a vida de uma bailarina, Nina Sayers, que sonha e treina muito para ser reconhecida numa companhia de dança de Nova Iorque.

E o trabalho árduo é finalmente recompensado quando ela é escolhida por Thomas, o diretor da companhia, como a Rainha Cisne, que na versão do balé "O Lago dos Cisnes" terá a bailarina principal dançando os papéis do Cisne Branco e do Cisne Negro. Nina que já sofria com a própria pressão de ser uma bailarina perfeita, além da cobrança de sua mãe (uma antiga bailarina, que vê na filha a possibilidade de realizar seus sonhos), passa a ficar paranóica para estar à altura do papel dado a ela. Com isso, a loucura do filme, que já apareceu desde o início, fica ainda maior. Com a chegada de uma nova bailarina, Lilly, sexy e muito segura de si, Nina passa a sentir que seu lugar está ameaçado.

Gente, vocês não tem noção do quanto esse filme é desconcertante, chocante, agoniante e perturbador. Nina começa a ver coisas e a imaginar situações horríveis que nos deixam sem saber se são reais ou se o imaginário desordenado dela está falando mais alto. O filme me deixou com uma sensação pesada, inquietante, chegando a ficar aflita com tudo o que foi jogado na tela.

Natalie Portman está no papel de sua vida, perfeita como a bailarina dedicada, extremamente responsável e até chata de tão perfeitinha. A forma como ela se transforma, passando do meigo ao sexy, da frigidez ao desejo latente é impressionante. O diretor Darren Aronofsky conduz o filme e o elenco de forma brilhante, fazendo com que os sentimentos que queria passar para o público sejam considerados até palpáveis, tamanha é a força do filme.

Nota: 4 popcorns. Sinceramente, apesar de ter gostado muito do filme, acredito que não vou revê-lo. Não gostei de como me senti após sair do cinema. Apesar disso, é recomendadíssimo!

Trailer sem legendas.



Ficha técnica:
título original: Black Swan
ano de lançamento: 2010
direção: Darren Aronofsky
roteiro: Andres Heinz e Mark Heyman, baseado em história de Andres Heinz
produção: Scott Franklin, Mike Medavoy, Arnold Messer e Brian Oliver
música: Clint Mansell
fotografia: Matthew Libatique
direção de arte: David Stein
figurino: Amy Westcott
edição: Andrew Weisblum
efeitos especiais:Matt Kushner
elenco: Natalie Portman, Mila Kunis, Winona Ryder, Vincent Cassel

Bonitos e bonitas,

espero que gostem dessa temporada de filmes do Oscar aqui no 365Pipocas.

Amanhã, algo mais light por aqui. Dia das Crianças!

bjoks

Dia 132 - Filme 132 - O Vencedor


Olá, minha gente!

Então, o dia hoje foi longo, acabei de voltar do cinema, então só agora ta saindo a crítica do filme de ontem: O Vencedor. O maridinho foi legal comigo e "indicou" esse filme pra categoria dele. Valeu, amore!

Com sete indicações ao Oscar 2011, incluíndo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original, O Vencedor é baseado na vida de dois irmãos boxeadores, Dicky Ecklund e Micky Ward. O primeiro teve sua chance de ser um grande lutador, após ter lutado contra o famoso campeão mundial Sugar Ray Leonard, mas deixou passar sua hora por conta de seu envolvimento com drogas. Na esperança de voltar um dia, Dicky passa a treinar seu irmão mais novo, Micky, que também é um bom boxeador, mas vive à sombra de seu irmão e isso fica ainda mais evidente por causa do tratamento diferenciado que a mãe dos dois, Alice, dá ao mais velho, o orgulho de Lowell (cidade de Massachusetts, EUA).

Mas, Micky começa a melhorar suas chances de se destacar no boxe quando começa a namorar a jovem garçonete Charlene, que abre seus olhos para as coisas absurdas que sua família faz com ele, como deixá-lo lutar com um boxeador muito mais pesado que ele (que detona, por sinal), só pelo dinheiro.

O relacionamento entre eles é extremamente difícil, com várias cenas de chantagem emocional, tipo, "eu fiz tudo por você e agora você me dá as costas por essa vagab...". Depois de muitas brigas, eles começam a perceber que o foco deve ser o sucesso de Micky e daí, as coisas melhoram entre todos.

O filme não fala só de boxe, mas também da importância da família e até que ponto ela pode influenciar em toda a vida de uma pessoa. Fala de sucesso, fracasso, escolhas boas ou más e como isso tudo pode melhorar ou acabar com uma pessoa. E vou ter que admitir: Christian Bale dá um show nesse filme como o irmão drogado de Mark Wahlberg e com certeza, o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante será merecido.

Nota: 4 popcorns. Eu gostei muito do filme, apesar de já ser um assunto meio batido toda essa história de boxe e superação.

Trailer com letrinhas!!!


Ficha técnica:
título original: The Fighter
ano de lançamento: 2010
direção: David O. Russell
roteiro: Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson
produção: Dorothy Aufiero, David Hoberman, Ryan Kavanaugh, Todd Lieberman, Paul Tamasy e Mark Wahlberg
música: Michael Brook
fotografia: Hoyte Van Hoytema
direção de arte: Laura Ballinger
figurino: Mark Bridges
edição: Pamela Martin
elenco: Mark Wahlberg, Christian Bale , Amy Adams, Melissa Leo

Amorecos,

daqui a pouco a crítica do filme de hoje.

E já participaram da promoção do niver de quatro meses do blog? Corram lá!

bjoks

Dia 132 - Filme 132 - O Vencedor


Olá, bonitos e bonitas!

Na corrida do Oscar (clichê, né?), assisti mais um indicado a Melhor Filme: "O Vencedor" com Mark Wahlberg, Christian Bale, Amy Adams e Melissa Leo. Só que tô com um sono danado, pois só cheguei agora do cinema. A critica vem amanhã, então, ok?

bjoks!!!!

9.2.11

Promoção - 4 meses de 365Pipocas


Olá, meus amores!!!!

Bom, na correria da semana passada, não elaborei a promoção pra comemorar os 4 meses do blog mais lindo desse mundo!!!!

Então, agora vai!

Como o quarto mês terminou numa segunda-feira, dia da Divina Comédia aqui no 365Pipocas, a promoção vai ser baseada nesse gênero do cinema.

Regras da promoção:
- A promoção vai de agora até as 23h59 da sexta-feira (11 de fevereiro).
- Só pode participar quem é seguidor do blog. Então, se você ainda não segue, corre ali do lado direito, inclua seu e-mail do gmail ou orkut e siga!
- Cada seguidor pode participar só uma vez. Vamos dar chance pra todo mundo né, galera! :)
- Você deve postar um comentário nesse post falando sobre a cena de um filme de comédia que você mais gosta e explicar porque essa cena é tão hilária. De preferência, poste sobre algum filme que eu ainda não vi aqui no blog, daí, aproveito pra assistir logo que possível ;) Mas, se você ama algum filme que já passou por aqui, não tem problema, ok? Você também estará participando.
- O sorteio será aleatório, feito através do site http://www.random.org/integers/ no dia 12 de fevereiro e o resultado será publicado aqui no blog.
- O vencedor do sorteio aleatório poderá escolher o DVD do filme indicado ou outro do gênero comédia.

E ai? Vamos participar???
Cada vez mais o número de participantes aumenta e vocês vão fazer bonito de novo, né?

bjoks!

8.2.11

Dia 131 - Filme 131 - Laranja Mecânica


Olá, amados!

O filme de hoje foi indicado pela minha tia lindona, que hoje deve estar babando com o neto postiço que ela ganhou. Parabéns pra Jú, tia! E obrigada pelo empréstimo do DVD ;)

Acho que todo mundo já ouviu falar de "Laranja Mecânica" de Stanley Kubrick e não da seleção holandesa de futebol ;) Bom, eu sempre imaginei como seria esse filme super famoso desse diretor bem diferente de todos, mas nunca pensei que seria toda essa loucura que eu vi hoje.

O filme fala de Alex DeLarge, um adolescente delinquente que curte Beethoven, vive em Londres num futuro indeterminado e comanda uma gangue de marginais que gosta de espancar, roubar, estuprar e matar pessoas gratuitamente. Após um crime brutal, Alex é enviado para a prisão onde deve permanecer trancafiado por 14 anos. Lá ele descobre que o governo está desenvolvendo um novo método corretivo para prisioneiros que pode deixá-lo livre bem antes do que ele imagina. Esperto, ele dá um jeito de ser escolhido para o tratamento.

A idéia é que os criminosos sejam tratados através de injeções, análise do cérebro e, principalmente, assistindo sessões de vídeo intermináveis onde são mostradas as piores formas de violência, até que o corpo do "paciente" comece a reagir fisicamente a cada cena. Esse é o truque do tratamento: sempre que o criminoso pensa em cometer um ato violento, seu corpo diz que não, deixando-o sem escolha própria de usar a violência ou não.

O filme é uma viagem maluca! Tudo é baseado no sexo, violento ou consensual. A violência está na vida de Alex como parte dele, desde o seu olhar até o seu menor gesto. Sinceramente, eu achei que não ia gostar de nada no começo do filme, mas achei interessante. Mas, pra assistir uma vez só tá bom.

Nota: 3 popcorns. Pode ser um filme perfeito para muitos, principalmente pela influência dele no cinema, mas pra mim a nota é essa.

Trailer "The book is on the table".



Ficha técnica:
título original: A Clockwork Orange
ano de lançamento: 1971
direção: Stanley Kubrick
roteiro: Stanley Kubrick, baseado em livro de Anthony Burgess
produção: Stanley Kubrick
música: Wendy Carlos
fotografia: John Alcott
direção de arte: Russell Hagg e Peter Shields
figurino: Milena Canonero
edição: Bill Butler
elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates, Warren Clarke

Lindões,

amanhã é dia do maridinho aqui no blog. Bem que ele podia me indicar um filme do Oscar no cinema, né?

bjoks

7.2.11

Dia 130 - Filme 130 - Letra e Música


Olá, xuxus!

Hoje consegui assistir o filme mais cedo! Êba!!! Depois de tanto tempo, uma crítica antes da meia-noite. Iupi!!!

Bom, o filme de hoje veio da locadora ;) mas eu já assisti várias vezes e me acabo de rir sempre, principalmente porque eu acho que é um dos filmes mais engraçados do Hugh Grant.

Em "Letra e Música", Hugh Grant é um antigo astro pop, daquelas bandas bem anos 80, onde os caras usam aqueles cabelos com "mullets" e usam calças apertadas e rebolam pra caramba. E pra completar a banda falida dele se chamava PoP. Alex Fletcher (Grant) quer usar a oportunidade de escrever uma letra de sucesso para uma diva da música teen para salvar sua carreira. Com o prazo curtíssimo, ele descobre na garota substituta que toma conta de suas plantas, Sophie Fischer (Drew Barrymore) uma possível parceira para a composição.

Mesmo com seus problemas, amorosos ou profissionais, os dois conseguem escrever uma linda canção de amor, com cenas ótimas de desespero e total "branco" para chegar a letra perfeita. E como toda comédia romântica, o final feliz os espera, claro!

Hugh Grant está perfeito como o ídolo falido que agrada só as quarentonas e Drew Barrymore completa a dupla muito bem, apesar de achar que já vi filmes onde ela está bem melhor (tipo, Os Garotos da Minha Vida). Destaque para os personagens secundários como a irmã de Sophie que ama loucamente o PoP, ou a diva teen que é maluca de pedra com suas teorias de Buda e hinduísmo. Ah, e a música dos dois é muito linda com uma ótima interpretação "rebolante" de Alex no final do filme.

Nota: 4 popcorns. Acho uma delícia assistir esse filme. Só os créditos de abertura com o clipe do PoP é de morrer de rir.

Êba!!! Trailer com letrinhas! E música ;)



Ficha técnica:
título original: Music & Lyrics
ano de lançamento: 2007
direção e roteiro: Marc Lawrence
música: Adam Schlesinger
fotografia: Xavier Pérez Grobet
figurino: Susan Lyall
edição: Susan E. Morse
elenco: Hugh Grant, Drew Barrymore, Scott Porter, Zak Orth

Amores,

amanhã é dia de indicação de vocês por aqui.

bjoks

Dia 129 - Filme 129 - Forrest Gump - O Contador de Histórias



Olá, meu povo!!!!

Como estão todos vocês? Acho que já perceberam que o fim de semana foi corrido e hoje estou escrevendo a crítica do filme de ontem. Mas, ta valendo!

O filme de hoje foi um patrocínio internacional. Chique, né? Meus afilhados Karlinha e Kostas me mandaram o DVD de "Forret Gump - O Contador de Histórias" diretamente de Londres. Thank you, guys! Miss you two!!!

Forrest Gump mostra a vida desse rapaz, considerado "idiota" por conta de seu baixo QI, através de flashbacks, contada por ele próprio a pessoas em um ponto de ônibus. E através de todos os acontecimentos da vida dele, Forrest Gump acaba sendo um dos personagens mais importantes da história dos EUA, desde seu nascimento em 1944. Ele é descendente do fundador da Ku Klux Klan; ensinou Elvis Presley a dançar; jogou futebol americano no time universitário mais famoso de 1961; conheceu três presidentes americanos; fez parte da Guerra do Vietnã, onde salvou vários soldados; denunciou sem saber de nada os invasores do Edifício Watergate; representou os EUA nas Olimpíadas como tenista de mesa, visitando a China comunista; inspirou John Lennon a compor "Imagine" e foi o responsável pela criação do emoticon mais famoso, o Smiley, só pra citar alguns exemplos dos feitos de Forrest.

O filme mostra a vida de Forrest durante esse período da história dos EUA, sempre com a presença de sua mãe, (Sally Field), e a melhor amiga dele, Jenny (Robin Wright Penn). Jenny é o grande amor da vida de Forrest, mas com vários problemas rondando sua vida, ela está sempre entrando e saindo do convívio dele.

Eu simplesmente adoro esse filme. Morro de rir com todos os absurdos e fico boba com a interpretação perfeita de Tom Hanks como o lento, mas doce e verdadeiro Forrest. O filme ganhou seis Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado,
Melhores Efeitos Especiais e Melhor Edição.

Nota: 5 popcorns. Daqueles filmes que assisto todas as vezes que acho na TV a cabo. Recomendadíssimo!!!!



Ficha técnica:
título original: Forrest Gump
ano de lançamento: 1994
direção: Robert Zemeckis
roteiro: Eric Roth, baseado em livro de Winston Groom
produção: Wendy Finerman, Steve Starkey e Steve Tisch
música: Alan Silvestri
fotografia: Don Burgess
direção de arte: Leslie McDonald e William James Teegarden
figurino: Joanna Johnston
edição: Arthur Schmidt
elenco: Tom Hanks, Robin Wright, Sally Field, Gary Sinise, Mykelti Williamson

Amorecos,

daqui a pouco tem o filme dessa segunda. Prometo que publico antes da meia-noite. ;)

bjoks

6.2.11

Dia 128 - Filme 128 - Lawrence da Arábia


Oi, lindas e lindos!

Gente, o filme de ontem acabou comigo! Enooooorme! Quase quatro horas de história. Mas, valeu! E mais uma vez quero agradecer a minha amiga Aline, que me emprestou o DVD, além de ser apaixonada por ele. Valeu, flore!


"Lawrence da Arábia" é um filme gigantesco. Tanto na importância para o cinema, quanto na metragem do rolo de filme. Galera, o filme tem três horas e 49 minutos, vocês acreditam? Foi o maior filme que eu já assisti até hoje. E a história é grandiosa também.

O filme conta a história real de T. E. Lawrence, um tenente britânico baseado no Cairo durante a Primeira Guerra Mundial que trabalha como colorista de mapas para o exército. Cansado dessa rotina, ele dá um jeito de ser transferido para a Península Arábica e acaba sendo o principal militar a unir os inimigos árabes e o exército britânico para lutarem juntos contra o exército turco, que quer dominar a Península para anexá-la ao seu território.

Lawrence comanda os árabes de uma forma brilhante, o que faz com que ele seja aceito como um deles, passando a ser chamado de Al Lawrence, além de usar roupas daquela região. O sucesso de uma batalha, quando os árabes tomam a cidade de Aqaba sob o comando de Lawrence, faz com que o exército britânico reconheça o trabalho dele, que usa sua liderança para continuar conquistando novos territórios com os árabes. E Lawrence continua apoiando o povo árabe, sonhando que aquele povo ainda teria direitos sobre seu país.

Lawrence é um líder. Isso é fato. Apaixonado pela vida dos beduínos e pelo deserto, ele quer a liberdade dos árabes e para isso acaba passando uma imagem meio petulante de todo-poderoso. Não chega a ser uma pessoa insuportável por "se achar" demais, mas em algumas vezes deu pra achar que ele era meio chatinho.

O filme é um épico do cinema, vencedor de 7 Oscar, incluíndo Melhor Filme. Os aspectos técnicos são de tirar o chapéu: fotografia belíssima e inovadora com cenas lindas no deserto, trilha sonora de peso e roteiro excelente. Os atores também são muito bons, com destaque para Omar Sharif, em um dos seus mais importantes papéis como o árabe Sherif Ali.

Nota: 4 popcorns. O filme é muito bom, mas tranquilamente poderia ser menor. Tem várias cenas muito longas e sem diálogos que poderiam ser reduzidas.

Trailer curtinho, mas sem legendas.



Ficha técnica:
título original: Lawrence of Arabia
ano de lançamento: 1962
direção: David Lean
roteiro: Robert Bolt e Michael Wilson, baseado nos textos de T.E. Lawrence
produção: Sam Spiegel
música: Maurice Jarre
fotografia: Freddie Young
direção de arte: John Stoll
figurino: Phyllis Dalton
edição: Anne V. Coates
elenco: Peter O'Toole, Alec Guinness, Anthony Quinn, Jack Hawkins, Omar Sharif

Amorecos,

como fui pra casa da mamãe pra ajudar com o doentinho, o fim de semana foi corrido. Mas, o filme desse domingo foi assistido e a crítica vem nessa segunda, ok? Obrigada pela paciência!

bjoks

5.2.11

Dia 127 - Filme 127 - Fantasia


Olá, meu povo!

De volta a casinha da mamãe para mais um fim de semana. Chegamos tarde aqui ontem, então só deu tempo de ver o filme e a crítica ficou pra hoje.

O filme de ontem foi um patrocínio da minha amiga Aline, que cada vez mais tem uma locadora pessoal maior, o que eu acho ótimo! Valeu, flore!

Sinceramente, eu não me lembro de quando assisti a "Fantasia". Acho que eu era muito criança, então o que mais me marcou foi a aparição do Mickey como um aprendiz de mago. Por isso, sempre que alguém falava nesse filme, eu imaginava que tudo era baseado na presença de Mickey no filme todo.

Mas, Fantasia é um filme com várias histórias, cada uma ao som de uma música clássica de compositores famosíssimos como Bach, Tchaikovsky, Stravinsky, Beethoven e outros. Com cenas de desenhos abstratos que "dançam" ao som da música, ou hipopótamos e elefantes dançando ballet, ou mesmo a evolução da vida na Terra desde micróbios até os dinossauros, o desenho é o casamento do visual com a música e cada desenho segue as evoluções da sinfonia.

De verdade, o filme é perfeito por ter sido feito em 1940. Mas, não acredito que seja voltado para crianças. É muuuuito parado e as músicas clássicas não devem atrair muito os pequenos.

Nota: 4 popcorns. A idéia é ótima, os desenhos são muito bem feitos, mas eu achei bem cansativo, principalmente no início.



Ficha técnica:
título original: Fantasia
ano de lançamento: 1940
direção: James Algar, Samuel Armstrong, Ford Beebe, Hamilton Luske, Jim Handley, Norman Ferguson, T. Hee, Wilfred Jackson, Bill Roberts, Paul Sattersfield
roteiro: Joe Grant e Dick Huemer (sequências de orquestra); Lee Blair, Elmer Plummer e Phil Dike ("Toccata e Fuga em Ré Menor"); Sylvia Moberly-Holland, Norman Wright, Albert Heath, Bianca Majolie e Graham Heid ("Suíte Quebra-Nozes"); Perce Pea
produção: Walt Disney
fotografia: James Wong Howe e Maxwell Morgan
direção de arte: Ken Anderson, J. Gordon Legg, Lance Nolley, Yale Gracey, Herbert Ryman e Hugh Hennesy ("Sinfonia Pastoral"); Bruce Bushman, Curtiss D. Perkins, Al Zinnen e Arthur Byram ("Suíte Quebra-Nozes"); Robert Cormack ("Toccata e Fuga em Ré Menor")

Xuxus,

daqui a pouco tem a crítica de hoje.

bjoks

Dia 127 - Filme 127 - Fantasia

Olá, xuxus!

O dia foi uma correria hoje e só agora terminei de ver o filme aqui na casa de mamãe. Prometo que amanhã a crítica está aqui.

bjoks

3.2.11

Dia 126 - Filme 126 - Magnólia


Olá, gatinhas e gatões!

O que adoro nesse blog é a oportunidade de sempre assistir novos ótimos filmes e rever filmes que eu gostei na primeira vez e passo a gostar mais ainda. É o caso de "Magnólia", filme patrocinado pela minha amiga Ale, mãe do bebezuco. Valeu, flore! Adorei!

Eu assisti Magnólia na época em que foi lançado, especialmente por ser O filme de destaque de Tom Cruise, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria. Achei bacana na época, um filme bem diferente, denso e maluco. E nunca mais revi. Até hoje.

O filme conta, simultaneamente, histórias separadas de nove personagens, que na verdade estão ligados por alguma coisa. Uma jovem cocainômana; um apresentador de TV famoso que está morrendo; uma mulher culpada e seu marido idoso moribundo; um policial bom samaritano e certinho; um guru do sexo; um gênio do passado e um gênio do presente; e um enfermeiro gentil e altruísta. Durante o período de 24 horas, os dramas, angústias, esperanças, culpas e desejos de cada um deles são mostrados de forma brilhante, ao som de uma excelente trilha sonora.

Depois de assistir Magnólia pela segunda vez, fiquei com um sentimento engraçado de mistura de paz e de inquietude ao mesmo tempo. Estranho, né? Talvez por conta da complexidade de cada um dos personagens envolvidos nessa história ou a minha, e acredito de muitos, incapacidade de compreender tudo o que se passa nesse dia de nove pessoas que podem muito bem ser indivíduos comuns, com quem cruzamos todos os dias.

Nunca tinha entendido a cena clássica da famosa chuva final (que eu não posso revelar, para não estragar tudo) e hoje eu compreendi. Lavar a alma, reconhecer os erros e pecados, acreditar que ainda existe esperança e mesmo com uma vida repleta de tragédias é possível perdoar. De arrepiar!!!

Sinceramente, acho uma injustiça total Tom Cruise (o tal guru do sexo) ter perdido o Oscar, para Michael Caine (por Regras da Vida)! Ele está brilhante em um papel digno de seu talento que, infelizmente, pode nunca ser reconhecido, por se tratar de um rostinho bonito em Hollywood. E Philip Seymor Hoffman, mesmo em um papel pequeno, mostra todo o seu potencial como o enfermeiro fiel.

Nota: 5 popcorns. Talvez, há dez anos atrás essa nota seria diferente. Mas, hoje não tem como não tirar o chapéu para um dos filmes mais marcantes da década de 1990.

Não trouxe o trailer do filme, mas o clipe de Aimee Mann, responsável por quase todas as músicas da trilha, com a canção indicada ao Oscar e que finaliza o filme em uma cena linda.



Ficha técnica:
título original: Magnólia
ano de lançamento: 1999
direção e roteiro: Paul Thomas Anderson
produção: Paul Thomas Anderson e Joanne Sellar
música: Jon Brion, Fiona Apple e Aimee Mann
fotografia: Robert Elswit
direção de arte: Shepherd Frankel e David Nakabayashi
figurino: Mark Bridges
edição: Dylan Tichenor
elenco: Julianne Moore, Philip Seymour Hoffman, Philip Baker Hall, Pat Healy, Tom Cruise

Amanhã é dia da criançada por aqui! Sexta-feiraaaaaaaaaa

bjoks