26.2.12

Oscar 2012 - Assisti a todos os indicados a Melhor Filme!

Amores do meu core!!!!!

Desculpem-me pelo desaparecimento do blog. Mudança, vida nova, cidade antiga... Correria demais! Um mês sem academia com o tanto de caixas que eu carreguei, descendo e subindo escadas!!!! Ufa!

Mas, aí vem a notícia boa: assisti a todos os indicados ao Oscar de Melhor Filme! Iupi! Mais um ano superado, êba, êba. Só que, como vocês sabem, a premiação acontece amanhã e ainda faltam cinco filmes para fazer a crítica por aqui. Vocês já puderam conferir por aqui "Histórias Cruzadas", "Os Descendentes", "O homem que mudou o jogo" e "Meia-noite em Paris".

Então, para não passarmos para a grande festa amanhã sem vocês conhecerem a minha opinião sobre os outros filmes, vou fazer uma mini-crítica (estilo Twitter, mas com um pouco mais de caracteres) dos outros filmes que faltam. Mas as notas oficiais do 365Pipocas vêm só com a crítica oficial, ok?

O Artista (The Artist)

Produção francesa que resgata os belos anos do cinema mudo, do início do século XX. George Valentin (Jean Dujardin) é um astro do cinema mudo que não se adapta a nova onda do cinema falado, mesmo após perceber o grande sucesso de Peppy Miller (Berenice Bejo), atriz que ele ajudou a colocar na frente das câmeras e que agora domina o cinema com falas.

Lembra um pouco "Cantando na Chuva", visto aqui no 365Pipocas, mas tem uma grande charme de ser praticamente todo sem falas, com os atores dando show de expressão facial e corporal para fazer com que nos apaixonemos pela história. E isso não é difícil.

Adorei tudo: os atores são fofos, incluindo o charmoso cachorrinho Jack (Uggie), amigo inseparável de Valentin; a trilha sonora, o roteiro, a direção impecável de Michel Hazanaviciusm, tudo mesmo! Também, não é pra qualquer um ser indicado a 10 prêmios, incluindo filme, diretor, ator, atriz coadjuvante e roteiro original.

Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud & Incredibly Close)

Filme meio complicado de se gostar no começo, mas aos poucos você vai entendo todo o sofrimento de Oskar Schell, um garoto de nove anos que perdeu seu pai (Tom Hanks) no atentado ao World Trade Center em 2001 e depois de um ano da tragédia, ele encontra um motivo para se conectar o pai.

Oskar sofre em silêncio, afastando-se cada vez mais de sua mãe (Sandra Bullock) que também não se recuperou da morte do marido.

Eu acho que o filme só entrou na indicação a melhor obra de 2011  por causa da atual possibilidade da academia de indicar mais de cinco filmes. É um filme interessante, mas não acredito que leva a estatueta.

Indicado apenas a melhor filme e melhor ator coadjuvante para Max von Sydow, ator famoso em filmes de Ingmar Bergman e um personagem importante na longa caminhada de Oskar.

A Invencao de Hugo Cabret (Hugo)

Martin Scorsese é famoso por suas obras marcantes como "Touro Indomavel", "Taxi Driver" e "Os Infiltrados", filme que lhe rendeu seu único Oscar de direção. Mas, nenhum deles tem como ator principal um garoto de 12 anos, órfão que vive sozinho dentro da estacao central de trens de Paris na década de 1930.

Responsável pela manutenção dos relógios da estação, Hugo vive de pequenos furtos e mora "dentro das paredes" do lugar. Na iminência de ser enviado a um orfanato pelo inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), ele faz amizade com a aventureira Isabelle (Chloe Moretz), afilhada de George Meliés (Ben Kingsley), o dono da loja de brinquedos que é um senhor que esconde um grande segredo que faz os apaixonados por cinema se emocionarem na sala escura.

Com o maior número de indicações do ano, "A Invenção de Hugo Cabret" é uma delícia de se ver. Filme doce, cheio de magia e belas imagens, além de atuações ótimas com pitadas de humor e drama. Acho que leva vários prêmios técnicos como Direção de Arte, Fotografia ou Efeitos Especiais. Pode levar a estatueta de Diretor, já que Scorsese venceu o Globo de Ouro nessa categoria.

A Árvore da Vida (The Tree of Life)
Um filme com mais de duas horas de duração, praticamente com o mínimo de diálogos possíveis, cheio de cenas simbólicas, imagens da natureza, dos pequenos detalhes, sem muitas explicações, não consegue agradar muita gente. O público e os críticos se dividem sobre o que achar dessa história que envolve família, amor, ódio, passado, futuro, cicatrizes, céu, inferno e por aí vai.

Terrence Malick, diretor do ótimo "Além da Linha Vermelha", nos apresenta essa viagem de cores, sons, imagens, música que tem a tarefa de nos fazer pensar no sentido da vida e do mundo enquanto acompanhamos o passado, o presente e o futuro da família O'Brien. Brad Pitt é o patriarca desse grupo, sendo um pai e marido autoritário que ao mesmo tempo em que demostra muito amor pelos seus, é rígido e exigente com o comportamento de todos. E Sean Penn faz o papel do filho mais velho no futuro-presente.

Por mais que seja um filme difícil, eu gostei de "A Árvore da Vida". É um filme extremamente complexo na sua construção poética, cheio de cenas lindas. Não é um filme que agrada ao público mesmo, mas vale a pena ser visto. Indicado a Melhor Filme, Direção e Fotografia. Talvez leve apenas o último, se conseguir desbancar "A Invenção de Hugo Cabret" e "O Artista".


Cavalo de Guerra (War Horse)

Não sei se todos sabem, mas não gosto de filmes com animais. Acho que é um trauma de "Sessão da Tarde" com histórias de cachorros, macacos, porquinhos e outros seres que não devem falar no mundo real, mas que até cantam nas telas. E não foi diferente com "Cavalo de Guerra", obra de Steven Spielberg, um dos diretores cool de Hollywood.

Um rapaz tem que se separar de seu cavalo durante a Primeira Guerra Mundial, já que seu pai vende o animal para o exército. O cavalo prova que é um herói por todos os lugares que passa durante as batalhas, seja como montaria de um general, o animal de estimação de uma garotinha órfã, ou mesmo preso entre arames no meio dos exércitos inglês e alemão. E depois de tudo ainda tem um final feliz.

Acredito que a Academia ficou com medo de não colocar um filme de Spielberg, sobre guerra (tema adorado para as indicações da Academia), com um animal que nos ensina uma lição de moral na lista dos melhores do ano. Não é um filme de todo ruim, mas talvez poderia ter dado lugar a "Tudo pelo poder" de George Clooney, que eu acho que agradaria mais. Indicado a seis prêmios. Acho que não leva nenhum.

Lindões, esses aí completam a lista dos nove indicados ao Oscar de Melhor Filme 2012. Eu estou torcendo para "O Artista", mas se "Os Descendentes" ganhar também fico feliz.

Amanhã tudo será revelado e a maior festa do cinema mundial apresentará os grandes vencedores da noite. Eu vou acompanhar tudo na TV postando meus comentários no Twitter, começando pelo tapete vermelho, esperando a entrada das estrelas com seus belos vestidos e jóias e os lindos moços de smoking. Quem sabe pelo menos 4 do meu Top Five aparecem de novo como no Globo de Ouro? Lembram que Jake Gyllenhaal, Johnny Depp, Brad Pitt e Bradley Cooper apareceram por lá? Só faltou o Rodrigo Santoro, número 1 eterno, mas, claro, beeeeeem depois do maridinho.

Aguardo vocês, então. Sigam no Twitter @MarinaUAY.

bjoks e até a festa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário