26.2.12

Oscar 2012 - Apostas do 365Pìpocas


Oi, queridões!

Aqui vocês podem conferir minhas apostas para o Oscar 2012 que acontece hoje à noite em Los Angeles. As apostas da crítica consagram "O Artista" como melhor filme e se acontecer, será um fato único, já que nenhum filme em língua não inglesa (o filme é mudo e as telas de "diálogo" são em francês), jamais ganhou o prêmio máximo da Academia.

Como já fiz alguns comentários sobre alguns filmes, então, vou apenas marcar o meu favorito e torcer hoje para que minha lista de acertos seja melhor que a de erros, eheheeh.

Melhor filme
"Cavalo de guerra"
"O artista" - Acho difícil não levar a estatueta, especialmente porque vem colecionando prêmios nos últimos dias.
"O homem que mudou o jogo"
"Os descendentes"
"A árvore da vida"
"Meia-noite em Paris"
"História cruzadas"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tão forte e tão perto"

Diretor
Michel Hazanavicius - "O artista" - 100% de certeza
Alexander Payne - "Os descendentes"
Martin Scorsese - "A invenção de Hugo Cabret"
Woody Allen - "Meia-noite em Paris"
Terrence Malick - "A árvore da vida"

Melhor ator
Demián Bichir - "A better life"
George Clooney - "Os descendentes"
Jean Dujardin - "O artista" - Ganhou o Globo de Ouro de ator de comédia e o SAG Awards.
Gary Oldman - "O espião que sabia demais"
Brad Pitt - "O homem que mudou o jogo"

Ator coadjuvante
Kenneth Branagh - "Sete dias com Marilyn" (trailer ao lado)
Jonah Hill - "O homem que mudou o jogo"
Nick Nolte - "Warrior"
Max Von Sydow - "Tão forte e tão perto"
Christopher Plummer - "Beginners" - 100% certeza. Venceu o Globo de Ouro e o SAG.

Melhor atriz
Glenn Close - "Albert Nobbs"
Viola Davis - "Histórias cruzadas" - Páreo duro com Meryl Streep, mas vou torcer por Viola.
Rooney Mara - "Os homens que não amavam as mulheres"
Meryl Streep - "A dama de ferro"
Michelle Williams -"Sete dias com Marilyn

Melhor atriz coadjuvante
Octavia Spencer - "Histórias cruzadas" - 100% certeza
Bérénice Bejo - "O artista"
Jessica Chastain - "Histórias cruzadas"
Janet McTeer - "Albert Nobbs"
Melissa McCarthy - "Missão madrinha de casamento"

Melhor animação
"A Cat in Paris"
"Chico & Rita"
"Kung Fu Panda 2"
"Gato de Botas"
"Rango" - Só assisti a "Kung Fu Panda 2" e "A Cat in Paris", mas acho que o camaleão dublado por Johnny Depp leva o prêmio.

Melhor roteiro original
"O artista"
"Missão madrinha de casamento"
"Margin Call"
"Meia-noite em Paris" - Torcida grande, mas talvez "O Artista" desbanque Woody Allen.
"A separação"

Roteiro adaptado
"Os descendentes" - Gostei de "Hugo", mas o roteiro do filme de George Clooney tem mais chances.
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tudo pelo poder"
"O homem que mudou o jogo"
"O espião que sabia demais"

Trilha sonora original
"As aventura de Tintim" - John Williams
"O Artista" - Ludovic Bource - Especialmente por ser um filme mudo, a trilha é perfeita, pois marca sem cansar.
"A invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
"O espião que sabia demais" - Alberto Iglesias
"Cavalo de guerra" - John Williams

Canção original
"Man or Muppet", de "Os Muppets", música e letra de Bret McKenzie
"Real in Rio", de "Rio", música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown, letra de Siedah Garrett - Pode me chamar de bairrista, mas não vou deixar de torcer pelo Brasil, né?

Maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter"
"A dama de ferro" - Acho que todos têm chance, mas Meryl Streep É Margareth Thatcher.

Direção de arte
"O artista"
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret" - Pode perder para "O Artista" ou "Harry Potter"
"Meia-noite em Paris
"Cavalo de guerra"

Fotografia
"O artista" - Lindo, lindo, lindo. Mas, pode ser ameaçado pelo também lindo "A Árvore da Vida".
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"A árvore da vida"
"Cavalo de guerra"

Figurino
"Anonymous"
"O artista" - Dos indicados só assisti a esse e "Hugo". Então, voto no meu preferido.
"A invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E."

Documentário (longa-metragem)
"Hell and Back Again"
"If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front" - 100% chute
"Paradise Lost 3: Purgatory"
"Pina"
"Undefeated"

Documentário (curta-metragem)
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God Is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad" - 100% chute
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"

Edição
"O artista"
"Os descendentes"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" - Linda montagem!
"O homem que mudou o jogo"

Melhor filme em língua estrangeira
"Bullhead" - Bélgica
"Footnote" - Israel
"In Darkness" - Polônia
"Monsieur Lazhar" - Canadá
"Separação" - Irã - Só se um tsunami acontecer, o Irã não leva. Venceu vários prêmios na temporada.

Curta-metragem de animação
"Dimanche"
"The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore"
"La Luna" - Pixar na área! Confesso que não vi nenhum.
"A Morning Stroll"
"Wild Life"

Curta-metragem
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore"
"Time Freak" - 100% chute
"Tuba Atlantic"

Edição de som
"Drive"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" - Mais um prêmio técnico para o filme de Scorsese.
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"

Mixagem de som
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret" - A Academia sempre casa os dois prêmios de som. Então...
"O homem que mudou o jogo"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"

Efeitos visuais
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret" - Prêmio técnicoooooooo
"Gigantes de aço"
"Planeta do macacos"
"Transformers: o lado oculto da lua"

Lindões,

amanhã passo por aqui para fazer o balanço de minhas apostas, ok? Acompanhem comigo o Oscar 2012 via Twitter: @MarinaUAY.

bjoks

Oscar 2012 - Assisti a todos os indicados a Melhor Filme!

Amores do meu core!!!!!

Desculpem-me pelo desaparecimento do blog. Mudança, vida nova, cidade antiga... Correria demais! Um mês sem academia com o tanto de caixas que eu carreguei, descendo e subindo escadas!!!! Ufa!

Mas, aí vem a notícia boa: assisti a todos os indicados ao Oscar de Melhor Filme! Iupi! Mais um ano superado, êba, êba. Só que, como vocês sabem, a premiação acontece amanhã e ainda faltam cinco filmes para fazer a crítica por aqui. Vocês já puderam conferir por aqui "Histórias Cruzadas", "Os Descendentes", "O homem que mudou o jogo" e "Meia-noite em Paris".

Então, para não passarmos para a grande festa amanhã sem vocês conhecerem a minha opinião sobre os outros filmes, vou fazer uma mini-crítica (estilo Twitter, mas com um pouco mais de caracteres) dos outros filmes que faltam. Mas as notas oficiais do 365Pipocas vêm só com a crítica oficial, ok?

O Artista (The Artist)

Produção francesa que resgata os belos anos do cinema mudo, do início do século XX. George Valentin (Jean Dujardin) é um astro do cinema mudo que não se adapta a nova onda do cinema falado, mesmo após perceber o grande sucesso de Peppy Miller (Berenice Bejo), atriz que ele ajudou a colocar na frente das câmeras e que agora domina o cinema com falas.

Lembra um pouco "Cantando na Chuva", visto aqui no 365Pipocas, mas tem uma grande charme de ser praticamente todo sem falas, com os atores dando show de expressão facial e corporal para fazer com que nos apaixonemos pela história. E isso não é difícil.

Adorei tudo: os atores são fofos, incluindo o charmoso cachorrinho Jack (Uggie), amigo inseparável de Valentin; a trilha sonora, o roteiro, a direção impecável de Michel Hazanaviciusm, tudo mesmo! Também, não é pra qualquer um ser indicado a 10 prêmios, incluindo filme, diretor, ator, atriz coadjuvante e roteiro original.

Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud & Incredibly Close)

Filme meio complicado de se gostar no começo, mas aos poucos você vai entendo todo o sofrimento de Oskar Schell, um garoto de nove anos que perdeu seu pai (Tom Hanks) no atentado ao World Trade Center em 2001 e depois de um ano da tragédia, ele encontra um motivo para se conectar o pai.

Oskar sofre em silêncio, afastando-se cada vez mais de sua mãe (Sandra Bullock) que também não se recuperou da morte do marido.

Eu acho que o filme só entrou na indicação a melhor obra de 2011  por causa da atual possibilidade da academia de indicar mais de cinco filmes. É um filme interessante, mas não acredito que leva a estatueta.

Indicado apenas a melhor filme e melhor ator coadjuvante para Max von Sydow, ator famoso em filmes de Ingmar Bergman e um personagem importante na longa caminhada de Oskar.

A Invencao de Hugo Cabret (Hugo)

Martin Scorsese é famoso por suas obras marcantes como "Touro Indomavel", "Taxi Driver" e "Os Infiltrados", filme que lhe rendeu seu único Oscar de direção. Mas, nenhum deles tem como ator principal um garoto de 12 anos, órfão que vive sozinho dentro da estacao central de trens de Paris na década de 1930.

Responsável pela manutenção dos relógios da estação, Hugo vive de pequenos furtos e mora "dentro das paredes" do lugar. Na iminência de ser enviado a um orfanato pelo inspetor da estação (Sacha Baron Cohen), ele faz amizade com a aventureira Isabelle (Chloe Moretz), afilhada de George Meliés (Ben Kingsley), o dono da loja de brinquedos que é um senhor que esconde um grande segredo que faz os apaixonados por cinema se emocionarem na sala escura.

Com o maior número de indicações do ano, "A Invenção de Hugo Cabret" é uma delícia de se ver. Filme doce, cheio de magia e belas imagens, além de atuações ótimas com pitadas de humor e drama. Acho que leva vários prêmios técnicos como Direção de Arte, Fotografia ou Efeitos Especiais. Pode levar a estatueta de Diretor, já que Scorsese venceu o Globo de Ouro nessa categoria.

A Árvore da Vida (The Tree of Life)
Um filme com mais de duas horas de duração, praticamente com o mínimo de diálogos possíveis, cheio de cenas simbólicas, imagens da natureza, dos pequenos detalhes, sem muitas explicações, não consegue agradar muita gente. O público e os críticos se dividem sobre o que achar dessa história que envolve família, amor, ódio, passado, futuro, cicatrizes, céu, inferno e por aí vai.

Terrence Malick, diretor do ótimo "Além da Linha Vermelha", nos apresenta essa viagem de cores, sons, imagens, música que tem a tarefa de nos fazer pensar no sentido da vida e do mundo enquanto acompanhamos o passado, o presente e o futuro da família O'Brien. Brad Pitt é o patriarca desse grupo, sendo um pai e marido autoritário que ao mesmo tempo em que demostra muito amor pelos seus, é rígido e exigente com o comportamento de todos. E Sean Penn faz o papel do filho mais velho no futuro-presente.

Por mais que seja um filme difícil, eu gostei de "A Árvore da Vida". É um filme extremamente complexo na sua construção poética, cheio de cenas lindas. Não é um filme que agrada ao público mesmo, mas vale a pena ser visto. Indicado a Melhor Filme, Direção e Fotografia. Talvez leve apenas o último, se conseguir desbancar "A Invenção de Hugo Cabret" e "O Artista".


Cavalo de Guerra (War Horse)

Não sei se todos sabem, mas não gosto de filmes com animais. Acho que é um trauma de "Sessão da Tarde" com histórias de cachorros, macacos, porquinhos e outros seres que não devem falar no mundo real, mas que até cantam nas telas. E não foi diferente com "Cavalo de Guerra", obra de Steven Spielberg, um dos diretores cool de Hollywood.

Um rapaz tem que se separar de seu cavalo durante a Primeira Guerra Mundial, já que seu pai vende o animal para o exército. O cavalo prova que é um herói por todos os lugares que passa durante as batalhas, seja como montaria de um general, o animal de estimação de uma garotinha órfã, ou mesmo preso entre arames no meio dos exércitos inglês e alemão. E depois de tudo ainda tem um final feliz.

Acredito que a Academia ficou com medo de não colocar um filme de Spielberg, sobre guerra (tema adorado para as indicações da Academia), com um animal que nos ensina uma lição de moral na lista dos melhores do ano. Não é um filme de todo ruim, mas talvez poderia ter dado lugar a "Tudo pelo poder" de George Clooney, que eu acho que agradaria mais. Indicado a seis prêmios. Acho que não leva nenhum.

Lindões, esses aí completam a lista dos nove indicados ao Oscar de Melhor Filme 2012. Eu estou torcendo para "O Artista", mas se "Os Descendentes" ganhar também fico feliz.

Amanhã tudo será revelado e a maior festa do cinema mundial apresentará os grandes vencedores da noite. Eu vou acompanhar tudo na TV postando meus comentários no Twitter, começando pelo tapete vermelho, esperando a entrada das estrelas com seus belos vestidos e jóias e os lindos moços de smoking. Quem sabe pelo menos 4 do meu Top Five aparecem de novo como no Globo de Ouro? Lembram que Jake Gyllenhaal, Johnny Depp, Brad Pitt e Bradley Cooper apareceram por lá? Só faltou o Rodrigo Santoro, número 1 eterno, mas, claro, beeeeeem depois do maridinho.

Aguardo vocês, então. Sigam no Twitter @MarinaUAY.

bjoks e até a festa!

10.2.12

Filme: Meia-noite em Paris (Midnight in Paris)

Poster oficial do filme
Salud, cherries!

Em clima francês, continuo a corrida para postar todos os indicados ao Oscar 2012 de Melhor Filme. E esse ano temos uma obra de Woody Allen entre os principais, fato que não ocorria desde (acho eu) "Hannah e Suas Irmãs" indicado em 1987.

Eu achava que não gostava dos filmes de Woody Allen e confesso que não vi muitos deles. Mas, por exemplo, "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" e "Vicky Cristina Barcelona" eu vi aqui e aqui no 365Pipocas e achei bem legais. E já vi também "Poderosa Afrodite" e "Celebridades". Não me lembro bem das histórias desses, mas acho que gostei na época que vi.

E o que pensar de um filme passado em Paris durante a primavera, com locações em pontos turísticos belíssimos e um elenco muito afinado, mesmo contando com Owen Wilson, um ator difícil de gostar, na minha opinião????? Eu curti muuuuito!

Wilson vive Gil Pende, um escritor de roteiros de televisão que está em Paris para negócios e lazer com sua esposa Inez (Rachel McAdams, perfeitamente irritante) e seus sogros. Apaixonado pela cidade, Gil quer aproveitar o lugar para refrescar a cabeça e dedicar-se a finalizar seu livro, que ninguém sabe do que se trata muito bem. Mas, como a chata da noiva dele não entra na onda de "viver" Paris em sua plenitude, Gil resolve explorar a cidade solitariamente.

Um casal de épocas diferentes
E em seus passeios noturnos, que passam a ser cada vez mais longos, Gil conhece pessoas que nunca teria imaginado em toda a sua vida: Cole Porter, Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Salvador Dalí, todos no auge dos anos 1920, a época de ouro da velha Paris. Pensem na loucura!!!! A cara de Woody Allen, é claro!

Além de poder ter seu livro corrigido por Gertrude Stein (Kathy Bates), uma famosa escritora americana, amiga de Hemingway, Gil ainda se apaixona por uma típica francesa dos anos 1920, a amiga-colorida de Picasso, Adriana (Marion Cotillard). E essa relação faz Gil questionar-se se a época atual não é boa o suficiente para que ele escolha permanecer nela ou "voltar" para a era de ouro de Paris.
"Meia Noite em Paris" é uma viagem total, como se a coisa mais simples do mundo fosse encontrar Pablo Picasso e discutir com ele um de seus últimos quadros, mesmo você sendo um habitante do século XXI. As locações de Paris são as melhores possíveis, coisa mais linda de se ver, jardins, palácios, o Rio Sena... E pra completar, um elenco muito bacana, mesmo com o chato Owen Wilson, que me surpreendeu, lembrando um pouco o non-sense do próprio Woody Allen em seus filmes em que atua.

O filme está indicado aos Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção de Arte. Venceu o Globo de Ouro de Melhor Roteiro e ainda concorreu ao SAG Awards de Melhor Elenco de cinema.

Nota: 4 popcorns. Divertido, com elenco afinado (tem até participação de Carla Bruni, a primeira-dama da França) e mais um filme de Woody Allen que eu gostei.

Trailer com letrinhas, êba, êba!


Ficha técnica:
título original: Midnight in Paris
ano de lançamento: 2011
direção: Woody Allen
roteiro: Woody Allen
produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume Roures
música: Stephane Wrembel
fotografia: Darius Khondji
direção de arte: Anne Seibel
figurino: Sonia Grande
edição: Alisa Lepselter
elenco: Owen Wilson, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Kathy Bates, Adrien Brody

Amorecos,

a correria não acaba, mas, vou conseguir postar todos os filmes aqui. 

bjoks

3.2.12

Filme: O homem que mudou o jogo (Moneyball)

Cartaz do filme
Olá, meninas e meninos (principalmente as meninas, nesse caso)

Continua a minha corrida aqui no 365Pipocas para assistir e postar minha crítica a respeito de todos os indicados ao Oscar de Melhor Filme. E hoje é dia de "O homem que mudou o jogo" com o número 4 do meu Top Five, o cada vez mais charmoso Brad Pitt.

No filme, baseado em fatos reais, o lindão Brad interpreta Billy Beane, o mannager de um time pequeno de baseball que luta para se manter entre os grandes do esporte, mesmo com a grande diferença de orçamento que tem para comprar seus jogadores.

Com muito tempo na profissão, Billy está cansado da forma de contratação dos jogadores utilizada ano após ano junto com os olheiros do time. Ele quer algo mais, alguma coisa que revolucione a história do time e que de quebra, tire todo mundo do buraco do baseball.

O lance é que Billy encontra a solução pros seus problemas num cara que não tem nada a ver com o esporte, mas pelo menos tenta: Peter Brand (Jonah Hill), um jovem economista, formado em Yale que tem idéias diferentes para analisar a performance dos jogadores, explorando as estatísticas para contratar quem é melhor em cada posição.

Mesmo indo contra tudo o que já existiu no baseball, Billy contrata Peter como seu assistente e começa a montar o time para a temporada de 2002. Mas, claro, ele tem que enfrentar tanto a fúria dos olheiros que acham aquilo tudo uma baboseira quanto a do arrogante técnico Art Howe (Phillip Seymour Hoffman), que não aceita os palpites em "seu" time.

Pitt e Hill - os opostos se atraem
Além dos principais atores, destacam-se ainda Chris Pratt que faz um jogador que tem que mudar de posição no time, de acordo com as estatísticas de Peter; e a bonitinha Kerris Dorsey, que eu já amava na série Brothers & Sisters, fazendo o  papel da filha de Billy.

"O homem que mudou o jogo" vem colecionando indicações e prêmios em vários festivais e associações de críticos. Brad Pitt está em praticamente todas as listas de indicados a melhor ator e com razão, porque está perfeito no papel, maduro e cada vez mais seguro em cada interpretação. Claro que eu já tinha visto isso desde os tempos primórdios - Lendas da Paixão, Seven (visto aqui no blog), Os 12 Macacos, Clube da Luta, Snatch - Porcos e Diamantes, O Curioso Caso de Benjamin Button, Bastardos Inglórios etc, etc, etc... Uma pena que ainda não será reconhecido pela Academia, povo preconceituoso do cão.

No Globo de Ouro o filme recebeu quatro indicações: Filme de Drama, Ator, Ator Coadjuvante (Jonah Hill) e Roteiro. Não levou nenhum prêmio. No SAG Awards, concorreu aos dois prêmios de ator. Também não levou nenhum. No Oscar, além do prêmio principal, o filme ainda concorre nas categorias Melhor Ator (Brad Pitt), Ator Coadjuvante (Jonah Hill), Roteiro Adaptado, Mixagem de Som e Edição. Acho que não leva nenhum. Uma pena!

Nota: 4 popcorns. Um pouco cansativo porque tem um moooonte de regras e vocabulário do baseball, mas mesmo assim, agrada muito pelos personagens bem bacanas. E claro, Brad. Só por isso, já temos que assistir, né, meninas?



Ficha técnica:
título original: Moneyball
ano de lançamento: 2011

direção: Bennett Miller
roteiro: Steven Zaillian, Aaron Sorkin, baseados no argumento de Stan Chervin
produção: Brad Pitt, Michael De Luca e Rachael Horovitz
música: Mychael Danna
fotografia: Wally Pfister
direção de arte: Brad Ricker e David Scott
figurino: Kasia Walicka-Maimone
edição: Christopher Tellefsen
elenco: Brad Pitt, Jonah Hill, Robin Wright, Philip Seymour Hoffman, Chris Pratt, Kerris Dorsey

Amigas,

logo, logo, mais críticas dos indicados ao Oscar. Aguardem!

bjoks

2.2.12

Filme: Os Descendentes (The Descendants)

Cartaz de "Os Descendentes"
Olá, bonitos e bonitas

Como a corrida do Oscar já começou, eu também já comecei a minha para conseguir assistir a todos os indicados a Melhor Filme. Até agora já postei por aqui só "Histórias Cruzadas (The Help)" que até agora já venceu prêmios importantes que são termômetros pro Oscar: Globo de Ouro para Melhor Atriz Coadjuvante (Octavia Spencer) que também venceu o SAG Awards na mesma categoria; o SAG também para Melhor Elenco de Cinema e Melhor Atriz para (Viola Davis), desbancando Meryl Streep (A Dama de Ferro) e Michelle Williams (Sete Dias com Marilyn), as favoritas na premiação.

Mas, como ainda temos tempo até o dia 26 de fevereiro, grande dia da Academia, vou postando os filmes indicados que já consegui assistir e mesmo os outros que não estão na categoria principal. Aguardem, logo, logo: Meia-Noite em Paris; Millenium - Os Homens que não amavam as Mulheres; Missão Madrinha de Casamento; A Árvore da Vida; O Homem que mudou o jogo; e outros mais.

Mas, vamos ao que interessa que é o que eu achei de "Os Descendentes". George Clooney, o coroa galã de 11 entre 10 mulheres da humanidade, vive Matt King, um advogado que tem a vida "perfeita": mora em uma ilha do Havaí, tem um emprego estável, esposa e duas filhas e é descendente de uma família que tem a última extensão de terra de mata virgem de todo o Havaí. Como Matt o responsável pelas decisões do que fazer com a terra, ele se torna um amado-odiado pelos primos urubus, mas podre de rico, caso aceite as ofertas de compra da terra.

George Cloney e Shailene Woodley são pai e filha
Mas, por trás da bela vida, vemos que nada é o que parece. Há 23 dias, Matt, sua filha Scottie (Amara Miller) e a filha mais velha Alexandra (Shailene Woodley) passam por um drama familiar: a esposa de Matt e mãe das garotas está em coma após um acidente de lancha.

Matt que nunca foi um pai presente se vê agora jogado aos leões, leia-se filhas. Scottie ainda é uma criança que tem esperanças de que sua mãe se recupere para cuidar dela; mas, Alexandra é uma adolescente rebelde que dá a maior canseira em Matt. Por conta de um segredo que ela lhe revela, os dois passam a ser comparsas, junto com o amigo dela Sid (um garoto meio bobão, mas muito coerente) na descoberta da verdadeira vida da esposa moribunda, enquanto Matt tem que decidir o que faz com a terra deixada por seus ancestrais.

Eu gostei muito de "Os Descendentes". A dificuldade de um pai em tratar dos problemas das filhas, a filha adolescente que perde a confiança na mãe e se rebela, a criança que não perde a fé de que tudo vai melhorar. Está tudo lá. É um filme verdadeiro, com uma história possivelmente crível e personagens tão tangíveis que poderiam estar na casa ao lado (se morássemos no Havaí, eheheh).

A família King e o agregado Sid
Mas, o que mais me impressionou não foi a interpretação do sempre perfeito George Clooney, mas a capacidade de Shailene Woodley de fazer o espectador odiá-la e amá-la ao mesmo tempo, torcendo para que ela ajude seu pai e sua irmã a sair do buraco, mesmo estando bem mais abaixo que eles. Nunca tinha visto essa atriz em outros filmes, mas ganha o meu voto de pelo menos Revelação do Ano. Ótima!

O filme recebeu cinco indicações ao Globo de Ouro, vencendo nas categorias de Melhor Filme de Drama e Melhor Ator de Drama (George Clooney). No SAG Awards, apenas recebeu indicações para Melhor Elenco e Melhor Ator, também para Clooney. Na premiação da Academia, no dia 26 de fevereiro, concorrerá a Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Roteiro e Melhor Edição. Mas, acho que com as últimas premiações, deve levar apenas por roteiro. Palpite.

Nota: 4 popcorns. Filme tão real que poderia ser baseado em uma história verídica. Acho que foi totalmente coerente indicá-lo ao Oscar de Melhor Filme. Assistam!

Trailer legendado. Notem como Shailene é ótima!


Ficha técnica:
título original: The Descendants
ano de lançamento: 2011
direção: Alexander Payne
roteiro: Alexander Payne, Nat Faxon eJim Rash, baseados no livro de Kaui Hart Hemmings
produção: Alexander Payne, Jim Taylor e Jim Burke
fotografia: Phedon Papamichael
direção de arte: T.K. Kirkpatrick
figurino: Wendy Chuck
edição: Kevin Tent
elenco: George Clooney, Shailene Woodley, Amara Miller, Nick Krause

Xuxus,

espero que gostem da crítica. Aguardo os comentários de vocês.

bjoks