2.8.11

Dia 303 - Filme 303 - Elizabeth


Olá, meus queridos!

Com saudades dos posts aqui do 365Pipocas? Então, os filmes desses últimos dias foram assistidos, mas não comentados diariamente para dar mais ênfase à promoção dos 300 dias do blog. Gostaram da promoção? Os três vencedores com certeza ganharam. ;)

No sábado, dia de biografia por aqui, resolvi locar um filme que já tinha visto há muito tempo, pois esses dias estava passando na TV a cabo e fiquei com vontade de revê-lo: Elizabeth.

Cate Blanchett faz o papel da rainha considerada herege por ser protestante, que assume o trono após sua meia-irmã, Maria I, morrer de câncer. Por ser contra a religião oficial da Inglaterra, Elizabeth ganha inimigos em todo o reino, inclusive na corte.

Pelo fato de ser mulher, todos a sua volta se preocupam com a vida amorosa dela, que para ter força em seu reinado deve ter um homem ao seu lado. Cheia de pretendentes, todos eles que possibilitariam alianças favoráveis à Inglaterra, Elizabeth já entregou seu coração ao Lorde Robert Dudley (Ralph Fiennes), que não pode ser seu marido, pois não representaria vantagens para o país e por conta de um segredo que ele esconde da rainha.

Traída por todos, só tendo o apoio de seu maquiavélico "segurança particular" Sir Francis Walsingham (Geoffrey Rush), Elizabeth vai tomando as rédeas do seu reino e transforma o país quebrado e falido em uma das nações mais ricas e prósperas do século XVI. Ao final do filme, intitula-se "A Rainha Virgem" e nunca mais teria homens em sua vida, pois a influência deles em seu comando poderia ser fatal ao país. Casa-se com a Inglaterra e leva a nação à sua "Era de Ouro", época de seu reinado tratado no filme de 2007.

Lembro-me bem do Oscar de 1999 (dos filmes lançados em 1998). Cate Blanchett estava maravilhosa com um vestido inesperado e já tinha minha segunda torcida, já que Fernanda Montenegro também esperava a abertura do envelope do prêmio de Melhor Atriz. Perdeu para o papel chatinho de Gwyneth Paltrow em "Shakespeare Apaixonado", mas ainda tem o meu voto de excelente atriz que nos deu uma Elizabeth doce e amarga ao mesmo tempo, frágil, mas leoa, perseguida e feliz.

O filme é interessantíssimo, pois a história é muito bem contada e cada personagem acrescenta mesmo, sem deixar nenhum de lado. Geoffrey Rush, mesmo aparecendo pouco tem o papel de um homem que realmente mudou a história da Inglaterra e faz isso muito bem com sua cara de perverso. "Elizabeth" ainda tem fotografia bela, trilha sonora marcante e figurinos perfeitos.

Nota: 4 popcorns. Por ser longo, pode dar sono. E é necessário prestar atenção em cada detalhe, se não, fica como eu, voltando o DVD toda hora, kkkkkkk.

Trailer sem letrinha, humpf. :(



Ficha técnica:
título original: Elizabeth
ano de lançamento 1998
direção: Shekhar Kapur
roteiro: Michael Hirst
produção: Tim Bevan, Eric Fellner e Alison Owen
música: David Hirschfelder
fotografia: Remi Adefarasin
direção de arte: Lucy Richardson
figurino: Alexandra Byrne
edição: Jill Bilcock
elenco: Cate Blanchett, Joseph Fiennes, Geoffrey Rush, Christopher Eccleston

Gatinhas e gatões,

daqui a pouco a crítica de domingo.

bjoks

2 comentários:

  1. Na sua opinião, qual a melhor "rainha" inglesa dos cinemas? Cate Blanchett ou Helen Mirren?

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  2. Eu sou completamente apaixonada por esse filme!! Aliás, por todo o período Elisabetano. Só por Shakespeare ter nascido nesses anos, já vale... rssrs!!

    Bom, pense que Shakespeare Apaixonado apresentou a Elizabeth mais velha, irônica e forte da qual este Elizabeth mostrou o nascimento. Além disso, temos A Outra, com Scarlet e Natalie, conta a história da mãe dela e a série The Tudors, com aquele Henrique VIII LINDO do Jonathan Rhys Meyers que conta a história do pai. Fora as peças do Will, que falam dos antepassados mais distantes. Então, é uma época muito documentada, mesmo que seja pela ficção... rsrsrs!!!

    Com ressalva de que Michael Hirst escreveu os dois Elizabeth e The Tudors, então o cara sabe tudo!!!... rsrsrss!!

    O filme é perfeito. Todos estão brilhantes, produtores, figurino, história, atores, diretores etc. Tanto que fez sua continuação, o que não é fácil de acontecer em uma trama histórica. A transformação da moça Elizabeth, criada no campo e longe da corte, na rainha mais poderosa do mundo foi muito bem feita. Tudo é muito simbólico, as cenas muito bem cuidadas e com várias camadas de significados. É um deleite!

    Os britânicos surrupiaram muito ouro brasileiro nessa jornada, então podemos pensar que um pouco disso começou nas Minas Gerais... rsrss!!

    :-)

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