Olá, meus amores
Quinta-feira, dia de drama aqui no 365Pipocas, aproveitei para rever um filme que estava começando na TV a cabo: O Jardineiro Fiel.
O filme é dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles (Cidade de Deus, Ensaio sobre a cegueira) e foi indicado a vários prêmios na temporada de seu lançamento. Rachel Weiz venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e o filme recebeu mais três indicações - melhor roteiro adaptado, melhor montagem e melhor trilha sonora original.O filme começa pelo meio, quando descobrimos que Tessa (Rachel Weiz), uma ativista de direitos humanos britânica é encontrada morta (trucidada, na verdade) em uma estrada no Quênia. O marido de Tessa, o diplomata britânico Justin Quayle (Ralph Fiennes), que vive em Nairóbi passa, então, a fazer de tudo para descobrir como sua esposa foi assassinada e os motivos desse ato.
Com as investigações, Justin passa a ser o novo alvo dos vilões que mataram Tessa. Ele descobre que a mulher estava envolvida numa busca por informações sobre os trabalhos de um laboratório farmacêutica que faz testes sem autorização na população local. Ele descobre que o fim de Tessa se deu por conta de um relatório entregue por ela e o médico queniano Arnold (suposto amante de Tessa), a um executivo ligado ao laboratório.
"O Jardineiro Fiel" é um filme triste, verdadeiro e angustiante. Ver a miséria da cidade e não se sentir afetado por ela é impossível. A trilha sonora é marcante e também carrega uma tristeza imensa. Ralph Fiennes é um ator excelente, na minha opinião. Nem dá pra acreditar que é o mesmo cara que faz Lorde Voldemort na série de Harry Potter. E Rachel Weiz é a beleza do filme. Linda como sempre, mereceu muito o Oscar que recebeu, pela mulher apaixonada pela verdade e sem medo dela.
Nota: 4 popcorns. Recomendo muito! Já assisti várias vezes e não me canso. É muito triste e angustiante, por isso a nota.
Trailer sem legendas :(
Ficha técnica:
título original: The Constant Gardener
ano de lançamento: 2005
direção: Fernando Meirelles
roteiro: Jeffrey Caine, baseado em roteiro de John Le Carré
produção: Simon Channing-Williams
música: Alberto Iglesias
fotografia: César Charlone
direção de arte: Chris Lowe, Christian Schaefer e Denis Schnegg
figurino: Odile Dicks-Mireaux
edição: Claire Simpson
elenco: Ralph Fiennes, Rachel Weisz, Daniele Harford, Danny Huston
Gatinhas e gatões,
daqui a pouco a crítica de sexta. Criançada por aqui. Iupi!
bjoks
Gosto muito desse filme. Tem cara de produção alternativa (e lá fora pode até ser, né?!), mas os envolvidos são de alta patente no mundo do cinema, mesmo Fernando Meirelles (que fez obras respeitadas em todo o mundo).
ResponderExcluirJohn Le Carré, escritor britânico, tem outros livros que foram adaptados para o cinema. Os mais famosos: A Casa da Rússia, com Sean Connery e Michelle Pfeiffer, e O Alfaiate do Panamá, com Pierce Brosnan.
Apesar de não me sentir à vontade vendo filmes sobre desgraças humanitárias, fico aliviada que alguém queira despertar esses grandes temas na audiência, como Diamantes de Sangue ou Ruanda.
Grandes causas, grandes realizadores.
:-)
Eu sempre me choco com esses filmes de pobreza ou de tortura. É muito triste pensar que tudo isso está tão perto de nós.
ResponderExcluirEu sou suspeita, porque gosto muito desse filme, especialmente pelos traços tão claros de Fernando Meirelles, coisa que eu achei que não aconteceria, já que é um filme internacional.
bjoks, flore! adoro sua participação aqui no blog!