25.7.11

Dia 297 - Filme 297 - Contatos Imediatos de Terceiro Grau


Olá xuxus!

Ontem terminei de assistir ao filme do dia muito tarde, então, deixei a crítica pra hoje. Por conta de data de devolução na locadora, o maridinho pediu pra anteciparmos a categoria dele e assistir a "Contatos Imediatos de Terceiro Grau", ficção-científica escrita e dirigida por um tal de Steven Spielberg. ;)

O filme começa com uma descoberta de vários aviões da Segunda Guerra Mundial numa região de deserto. Apenas um detalhe faz com que o evento seja inacreditável: as aeronaves estão desaparecidas desde a época da guerra e encontram-se intactas. Ao mesmo tempo, um garotinho é acordado por seus brinquedos que ganham vida durante a noite, enquanto luzes no céu o levam para fora de casa e sua mãe sai a procura dele. No mesmo momento, o eletricista Roy Neary (Richard Dreyfuss) vive um contato imediato de terceiro grau e participa de uma perseguição da polícia a luzes que correm pelo céu.

Roy fica obcecado com as luzes e a possível presença alienígena na Terra. Ele passa os dias visualizando uma montanha muito estranha e fica tentando fazer modelos dela com tudo, inclusive uma réplica de terra e grama dentro de casa. Gillian, a mãe do garotinho dos brinquedos, também vê a mesma montanha em seus pensamentos e os dois vão até o Wyoming, após verem uma reportagem na TV comprovando que o lugar é real.

O exército e a ONU começam a estudar esses contatos no Wyoming, após descobrirem que dados enviados pelos "aliens" são coordenadas cartográficas que indicam a montanha como possível local do contato definitivo entre as duas raças. Lá, eles constroem rapidamente uma pista de pouso, mentindo para a população local de que um acidente de trem poluiu o ar com gás tóxico e todos devem evacuar a região.

Roy e Gillian conseguem chegar à região da montanha e presenciam a aparição de várias naves espaciais e um show de luzes, acompanhados de notas musicais que repetem os sons emitidos por uma nave que apareceu na Índia (trilha de John Williams, perfeita!). Um contato mega-master acaba acontecendo e só posso dizer que os ETs sabem muito sobre a nossa raça e nós não sabemos nada sobre eles. "No spoilers, please!"

É impossível acreditar que esse filme foi feito em 1977! Os efeitos especiais são perfeitos para a época e a trilha sonora é um personagem do filme. Spielberg colocou sua paixão pelo espaço e por vida fora da Terra (leia-se E.T - o Extraterrestre) e fez um filme muito bacana, um dos poucos em que os aliens são do bem. Mas, como muitos sabem, não sou fã de ficção-científica e achei o filme muito longo e bem parado, apesar de ficar impressionada com a grandeza das cenas.

Oscar: Venceu na categoria de melhor fotografia e recebeu um Oscar especial, pela edição dos efeitos sonoros do filme. Foi também indicado nas categorias de melhor diretor, melhor atriz (Melinda Dillon), melhor direção de arte, melhor edição, melhores efeitos especiais, melhor som e melhor trilha sonora.

Nota: 4 popcorns. Filme que marcou o cinema e que é tão copiado até hoje. Não é muito a minha praia, mas recomendo a todo mundo.

Pro trailer, corre pro dicionário.



Ficha técnica:
título original: Close Encounters of the Third Kind
ano de lançamento: 1977
direção: Steven Spielberg
roteiro: Steven Spielberg
produção: Julia Phillips e Michael Phillips
música: John Williams
fotografia: William A. Fraker, Douglas Slocombe e Vilmos Zsigmond
direção de arte: Daniel A. Lomino
edição: Michael Kahn
elenco: Richard Dreyfuss, François Truffaut, Teri Garr, Melinda Dillon

Amorecos,

daqui a pouco a crítica de segunda.

bjoks

Um comentário:

  1. Podemos colocar esse filme no rol dos novos clássicos!
    Num documentário sobre os 100 anos do cinema, fiquei sabendo que Spielberg, apaixonado pelo Pinóquio de Wall Disney, colocou a mesma música que Gepeto ouve na barriga da baleia na nave espacial, e o interior da nave é igual ao da baleia também. Pensem nisso!! Fico até arrepiada. Ainda mais quando sabemos o quanto ele e seus amigos do Top 5 hollywoodiano veneravam os antecessores e recheavam suas obras de referências aos mestres.

    Chamar Truffaut (meu diretor francês preferido. Aliás, recomendo, nessa reta final, O Homem que Amava as Mulheres) foi a cereja do bolo.

    É um filme delicado e sensível, como os que ele consegue fazer quando é deixado livre para criar. Não é à toa que existem os "ets de Spielberg" e todos os outros.
    :-)

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